Texto I
Enquanto isso, você, leitor, juiz supremo, aceita ou rejeita a crônica, exercício
permanente de semear fantasia e leveza para que, talvez, venha a
colher alguma realidade. (“Miolos do ofício”, p.9).
Texto II
Uma vez mais, apelarei para a fantasia ao narrar. A ficção é o spa da realidade,
na qual o fato precisa perder o peso e o estresse da hora. Após
alguma reflexão, sobra a humanidade nua e crua – e isso é o que interessa.
(“Sobre cavalos e homens”, p.65).
Texto III
Continuamos humanos há um milhão de anos e assim permaneceremos
por longo tempo ainda. Para a paixão, milênios são marcas desprovidas
de significado, e os corações a ela se submetem encantados. De quebra,
as histórias resultantes nos encantam com suas aventuras e, sobretudo,
desventuras. Os escritores se esbaldam. Literatura é a realidade sem riscos.
(“Um milhão de anos de paixão”, p.73).
GIFFONI, L: O acaso abre portas. Belo Horizonte: Abacate, 2014.
Levando em consideração o contexto do livro, os fragmentos expressam
uma concepção de crônica que

Question

Texto I
Enquanto isso, você, leitor, juiz supremo, aceita ou rejeita a crônica, exercício
permanente de semear fantasia e leveza para que, talvez, venha a
colher alguma realidade. (“Miolos do ofício”, p.9).
Texto II
Uma vez mais, apelarei para a fantasia ao narrar. A ficção é o spa da realidade,
na qual o fato precisa perder o peso e o estresse da hora. Após
alguma reflexão, sobra a humanidade nua e crua – e isso é o que interessa.
(“Sobre cavalos e homens”, p.65).
Texto III
Continuamos humanos há um milhão de anos e assim permaneceremos
por longo tempo ainda. Para a paixão, milênios são marcas desprovidas
de significado, e os corações a ela se submetem encantados. De quebra,
as histórias resultantes nos encantam com suas aventuras e, sobretudo,
desventuras. Os escritores se esbaldam. Literatura é a realidade sem riscos.
(“Um milhão de anos de paixão”, p.73).
GIFFONI, L: O acaso abre portas. Belo Horizonte: Abacate, 2014.
Levando em consideração o contexto do livro, os fragmentos expressam
uma concepção de crônica que Alternativa A: descreve a realidade com fidelidade aos fatos. Ou Alternativa B: interpreta a realidade e livra-a dos perigos. Ou Alternativa C: ameniza e metamorfoseia a realidade. Ou Alternativa D: simula a realidade para falseá-la.

Ana Letícia Lima · Accepted Answer

Alternativa [C] ameniza e metamorfoseia a realidade. Texto IEnquanto isso, você, leitor, juiz supremo, aceita ou rejeita a crônica, exercício permanente de semear fantasia e leveza para que, talvez, venha a colher alguma realidade. (“Miolos do ofício”, p.9). Texto IIUma vez mais, apelarei para a fantasia ao narrar. A ficção é o spa da realidade, na qual o fato precisa perder o peso e o estresse da hora. Após alguma reflexão, sobra a humanidade nua e crua – e isso é o que interessa. (“Sobre cavalos e homens”, p.65). Texto IIIContinuamos humanos há um milhão de anos e assim permaneceremos por longo tempo ainda. Para a paixão, milênios são marcas desprovidas de significado, e os corações a ela se submetem encantados. De quebra, as histórias resultantes nos encantam com suas aventuras e, sobretudo, desventuras. Os escritores se esbaldam. Literatura é a realidade sem riscos. (“Um milhão de anos de paixão”, p.73). Levando em consideração o contexto do livro, os fragmentos expressam uma concepção de crônica que ameniza e metamorfoseia a realidade.

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Texto I Enquanto isso, você, leitor, juiz supremo, aceita ...

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