“Odeio os indiferentes (...) Quem verdadeiramente vive n...
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Q944531
Filosofia
“Odeio os indiferentes (...) Quem verdadeiramente vive
não pode deixar de ser cidadão e partidário. (...) A indiferença
é o peso morto da história. É a bola de chumbo para
o inovador, é a matéria inerte na qual freqüentemente se
afogam os entusiasmos mais esplendorosos. (...) A indiferença
atua poderosamente na história. Atua passivamente,
mas atua. (...) O que acontece, o mal que se abate
sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor
universal) pode gerar, não se deve tanto à iniciativa dos
poucos que atuam, quanto à indiferença de muitos. (...)
Os fatos amadurecem na sombra porque mãos, sem qualquer
controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva e a
massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os
destinos de uma época são manipulados de acordo com
visões restritas, os objetivos imediatos, as ambições e
paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa
dos homens ignora, porque não se preocupa”. (GRAMSCI)
A partir do texto acima e da perspectiva de análise filosófica sobre política, participação e cidadania, podemos inferir que:
A partir do texto acima e da perspectiva de análise filosófica sobre política, participação e cidadania, podemos inferir que: