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“Dentre todos os espaços organizados por José Lourenço, o de maior visibilidade perante “contemporâneos” e “remanescentes” é o Caldeirão. O Caldeirão foi uma “comunidade” camponesa, que existiu durante 10 anos, onde habitaram aproximadamente 1.700 pessoas. No início, era um pequeno grupo sob a liderança do Beato, em torno da devoção à Santa Cruz. Possuía um sistema de produção e distribuição de bens básicos (víveres, instrumentos, oportunidades de trabalho, moradia e “alimento para o espírito”) com características de autogestão: “tudo era de todos”, e, pressupõe-se, de acordo com entrevistas realizadas com “remanescentes”, que não havia distinção entre dirigentes e executantes do processo de produção”. (CORDEIRO, Domingos Sávio de Almeida. Um Beato líder: Narrativas memoráveis do Caldeirão. P. 43. Imprensa Universitária- UFC, Fortaleza, 2004).
O trecho acima aborda sobre um período da história do Cariri que deixou marcas profundas:
I) José Lourenço Gomes da Silva veio ao Juazeiro em busca do padre Cícero com o intuito de resolver seus problemas, com o passar do tempo estes se tornaram discípulo e mestre, respectivamente.
II) A comunidade do Caldeirão foi destruída por forças militares estaduais em setembro de 1936, sendo uma parte da população presa.
III) No Sítio Baixa Dantas o beato José Lourenço instaurou o culto ao “boi mansinho”, o que levou autoridades políticas e policiais da época à intervir e destruir a comunidade.
IV) O Caldeirão foi a mais importante
“comunidade” organizada e liderada pelo beato
José Lourenço.
Entre essas afirmativas estão incorretas: