Leia o texto a seguir, intitulado “Minha pincelada não tem s...
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Q1263301
Educação Artística
Leia o texto a seguir, intitulado “Minha pincelada não tem sistema”, que foi extraído de uma carta de um pintor
pós-impressionista a Émile Bernard, em 1888.
No momento, estou absorvido pela floração das árvores frutíferas, róseos pessegueiros, pereiras amarelo e branco. Minha pincelada não tem qualquer sistema. Eu ataco a tela com toques irregulares do pincel, que deixo como saem. Empastes, pontos da tela que ficam descobertos, aqui e ali pedaços absolutamente inacabados, repetições, brutalidades; em suma, estou inclinado a pensar que o resultado é demasiado intranquilizante e irritante para que isso não faça a felicidade dessas pessoas que têm ideias preconcebidas fixas sobre a técnica. [...] Trabalhando diretamente no local, procuro fixar no desenho o que é essencial – mais tarde, encho os espaços delimitados pelos contornos – expressos ou não, mas de qualquer modo, sentidos – com tons que também são simplificados, no sentido de que tudo o que vai ser solo terá o mesmo tom parecido com o violeta, que todo céu terá um tom de azul, que a vegetação verde será verde-azulada, ou verde-amarelada, exagerando deliberadamente os amarelos e azuis neste caso.
(CHIPP, H. B. Teorias da arte moderna. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 28.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre pintura moderna, identifique a autoria da carta.
No momento, estou absorvido pela floração das árvores frutíferas, róseos pessegueiros, pereiras amarelo e branco. Minha pincelada não tem qualquer sistema. Eu ataco a tela com toques irregulares do pincel, que deixo como saem. Empastes, pontos da tela que ficam descobertos, aqui e ali pedaços absolutamente inacabados, repetições, brutalidades; em suma, estou inclinado a pensar que o resultado é demasiado intranquilizante e irritante para que isso não faça a felicidade dessas pessoas que têm ideias preconcebidas fixas sobre a técnica. [...] Trabalhando diretamente no local, procuro fixar no desenho o que é essencial – mais tarde, encho os espaços delimitados pelos contornos – expressos ou não, mas de qualquer modo, sentidos – com tons que também são simplificados, no sentido de que tudo o que vai ser solo terá o mesmo tom parecido com o violeta, que todo céu terá um tom de azul, que a vegetação verde será verde-azulada, ou verde-amarelada, exagerando deliberadamente os amarelos e azuis neste caso.
(CHIPP, H. B. Teorias da arte moderna. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 28.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre pintura moderna, identifique a autoria da carta.