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uma mulher muçulmana chorando e utilizando o hijab. As 12 estrelas remetem à bandeira da União Europeia, que representam a unidade, a solidariedade e harmonia entre os povos. Junto às estrelas, Bozó inseriu de forma irônica 12 facas, retratando o preconceito à mulher islâmica e a intolerância religiosa no atual contexto das migrações em direção à Europa.

uma “viúva-negra” chechena, em alusão às mulheres que perderam os maridos em confrontos contra o exército francês, como na tragédia do teatro da França, em 2012. As mulheres converteram-se em um grupo terrorista, e as facas ilustram as mulheres suicidas que estão dispostas a cometerem ataques terroristas contra a França.

a ativista paquistanesa Malala, que participou dos ataques à revista francesa Charlie Hebdo, em janeiro de 2015, na França. A sua luta contra a xenofobia e a islamofobia na União Europeia é ilustrada através da analogia das 12 estrelas substituídas por 12 facas, que representam o seu ativismo baseado na violência contra os europeus.

o drama das mulheres islâmicas no Brasil. O aumento do fluxo de imigrantes no país vem sendo acompanhado pela redução da intolerância religiosa, que é ilustrada não apenas pela lágrima escorrendo pelo rosto da mulher, mas pelas estrelas que representam a totalidade dos Estados brasileiros que foram substituídas por facas.

a opressão que as mulheres sofrem na sociedade chinesa. A submissão aos homens, as vestimentas difusas do mundo ocidental e a culinária peculiar acentuam a xenofobia contra as chinesas, preconceito representado pelas estrelas, substituídas por facas, que representam o Partido Comunista da China e o povo chinês.