A partir das informações precedentes e considerando que os e...
Um sistema de IA foi desenvolvido com os princípios básicos de funcionamento de um tubo de raios catódicos, com base no experimento feito pelo físico inglês J. J. Thompson em 1887, cujo esquema simplificado é ilustrado na figura precedente. No experimento, um filamento aquecido emite elétrons, que são acelerados por uma diferença de potencial V e percorrem uma distância d1 até atingirem uma tela de anteparo que contém uma pequena fenda. Os elétrons que passam pela fenda atravessam a região de comprimento d2, onde existem campos elétrico e magnético, uniformes, constantes e perpendiculares entre si. Ao atravessar essa região, os elétrons são defletidos devido às forças elétrica e magnética que atuam sobre eles. Nessa região, o campo elétrico é gerado por uma diferença de potencial aplicada entre placas paralelas (mostradas na figura), e o campo magnético é gerado por um eletroímã (não mostrado na figura); a direção e o sentido desses campos são mostrados na figura. Finalmente, os elétrons atravessam uma região livre de forças até atingir uma tela fluorescente, que fica a uma distância d3 da região que contém os campos eletromagnéticos. Todo o aparato está contido em um recipiente de vidro, onde se faz vácuo. Na ausência dos campos elétrico e magnético, os elétrons atravessam a fenda em linha reta, na trajetória indicada pelo eixo x na figura. A posição em que o elétron atinge a tela fluorescente é indicada no eixo y. O ponto importante no desenvolvimento do sistema de IA é perceber que o desvio, para um tubo de raios catódicos, irá depender apenas das três variáveis
Se o campo magnético tiver sentido contrário ao mostrado na figura, o feixe de elétrons atingirá a tela fluorescente em um ponto de coordenada com valor positivo de y.