AMIDO DE MILHO E TOMILHO COMBATEM LARVAS DE AEDES AEGYPTI
Pesquisa da Unicamp descobriu que o óleo de tomilho funciona como larvicida e tem sua liberação
controlada quando inserido em partículas de amido
O amido de milho, uma matéria-prima abundante, barata e biodegradável, foi a base usada por
pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para o desenvolvimento de partículas
capazes de armazenar e liberar controladamente compostos ativos letais para as larvas do mosquito Aedes
aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, febre amarela e chikungunya.
No trabalho, apoiado pela FAPESP e coordenado por Ana Silvia Prata, professora da Faculdade de
Engenharia de Alimentos (FEA-Unicamp), foi testado o óleo essencial de tomilho como agente larvicida.
Esse óleo também é biodegradável e, na concentração usada na pesquisa, não oferece riscos à saúde
humana.
“Conseguimos obter uma partícula que se comporta exatamente como os ovos do Aedes. Enquanto o
ambiente está seco, ela se mantém inerte e conserva o agente ativo protegido. A partir do momento em
que entra em contato com a água, começa a inchar para permitir a liberação do larvicida. Após três dias,
período em que os ovos eclodem e tem início a fase larval, a partícula passa a liberar quantidades letais
do princípio ativo na água”, disse Prata.
TOLEDO, Karina. Amido de milho e tomilho combatem larvas de Aedes aegypti. Disponível em: