La frase que da título al texto – “Tápate el culo” – ironiza...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q1856890
Espanhol
Texto associado
El texto a continuación sirve como referencia para la cuestion.
Tápate el culo
Resulta que el culo era lo más importante. Pero vamos por partes. La primera tiene que ver con algunos especímenes de sexo
masculino y con su particular visión de los traseros de algunas mujeres, en concreto las socorristas de las playas de Gijón. Ellas
están allí para salvar vidas – en España mueren ahogadas casi cuatrocientas personas cada año, no lo olviden – y las presuponemos
con formación y la experiencia suficientes para meterse en el agua, superar las condiciones adversas que haya en ese momento,
sacar a alguien, que incluso pese el doble que ellas, y llevarlo sano y salvo a la arena. Y, si no lo está, practicarle la reanimación
cardiopulmonar o el auxilio que necesite hasta que llegue la ambulancia.
Pero, a pesar de todo, esas mujeres han sido noticia por sus culos. Literalmente. Las redes se han llenado de fotografías de
los traseros de estas socorristas, acompañadas de zafios comentarios machistas.
La segunda parte de esta historia tiene que ver con la solución que ha encontrado el Ayuntamiento de Gijón para atajar la
polémica: pedirles a esas socorristas que se pongan el pantalón encima del traje de baño de trabajo. Es decir, que se tapen. ¿Qué
implica esto? Pues no solo que tengan más dificultades a la hora de rescatar a alguien que se está ahogando, sino que haciendo
que ellas se cubran las estamos culpabilizando.
(Texto adaptado – CHAPARRO, Carme. Calladita estás más guapa. Madrid: Espasa, 2019.)
La frase que da título al texto – “Tápate el culo” – ironiza la decisión tomada por:
Letra "b", de boa.
Carme Chaparro é uma jornalista barceloneta, jornalista e escritora de ficção e suspense. Seu primeiro livro, “Não sou um monstro" ganhou o prêmio Primavera de Novela em 2017, concedido a autores(as) que publiquem novelas em castelhano. Chaparro é considerada uma das melhores escritoras da atualidade na Espanha e é especialmente reconhecida na região da Catalunha.
.
.
Ao trazer para o(a) leitor(a) uma situação em que a competência profissional de uma pessoa, nomeadamente do sexo feminino, é questionada em virtude das roupas que usa (ainda que estejam adequadas para a situação que está sendo vivida, como é o caso do trecho da crônica), a autora elabora dois questionamentos: se é pertinente legitimar ou deslegitimar a competência de uma pessoa baseando-se apenas na aparência daquele ser humano e nas decisões arbitrárias que são impostas às pessoas nessa construção social do que é adequado ou não e em quais contextos. Especificamente no que compete à decisão de “taparse el culo", a autora ironiza a decisão de uma junta de freguesia (a administração pública de uma cidade), aprofundando-se no segundo questionamento levantado.
.
.
Ao trazer para o(a) leitor(a) uma situação em que a competência profissional de uma pessoa, nomeadamente do sexo feminino, é questionada em virtude das roupas que usa (ainda que estejam adequadas para a situação que está sendo vivida, como é o caso do trecho da crônica), a autora elabora dois questionamentos: se é pertinente legitimar ou deslegitimar a competência de uma pessoa baseando-se apenas na aparência daquele ser humano e nas decisões arbitrárias que são impostas às pessoas nessa construção social do que é adequado ou não e em quais contextos. Especificamente no que compete à decisão de “taparse el culo", a autora ironiza a decisão de uma junta de freguesia (a administração pública de uma cidade), aprofundando-se no segundo questionamento levantado.
.
.
.
Gabarito da Professora: Letra B.