A pirâmide de Quéfren e o obelisco de Luxor são dois monumen...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: SÃO CAMILO Prova: VUNESP - 2018 - SÃO CAMILO - Processo Seletivo - 2º Semestre de 2018 - Medicina |
Q1798977 História
A pirâmide de Quéfren e o obelisco de Luxor são dois monumentos do Egito Antigo datados, respectivamente, dos séculos XXVI e XIII a.C.
Imagem associada para resolução da questão
(www.pimpmytrip.it)

Imagem associada para resolução da questão
(www.molon.de)
Apesar das diferenças visíveis existentes entre esses monumentos, ambos exprimem
Alternativas

Gabarito comentado

Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores

A pirâmide de Quéfren foi construída durante o reinado do faraó Quéfren, da IV dinastia do Antigo Egito, por volta de 2520-2494 a.C. Ela é parte do complexo de pirâmides de Gizé e é reconhecida por sua imponência e simbolismo como uma tumba real. Por outro lado, o obelisco de Luxor foi esculpido durante o reinado do faraó Ramsés II, da XIX dinastia, por volta de 1250 a.C. Ele foi originalmente erigido no Templo de Luxor, como muitos outros obeliscos do Egito Antigo. Sobre esses monumentos de grande importância para a História Antiga, vamos analisar as opções e selecionar a correta:


A) Incorreta – Embora os antigos egípcios tenham registrado suas vitórias militares em relevos de templos e outros monumentos, é importante ressaltar que a construção da pirâmide de Quéfren e do obelisco de Luxor não foi motivada pela comemoração dessas vitórias. As pirâmides, notoriamente, foram concebidas principalmente como túmulos para os faraós, refletindo a crença na vida após a morte e a busca pela imortalidade. Por outro lado, os obeliscos possuíam significados predominantemente religiosos e políticos, servindo como símbolos de poder real e adoração aos deuses, mas não estavam diretamente associados a vitórias militares.


B) Incorreta – No Egito Antigo, a religião desempenhava um papel fundamental na sociedade, permeando todos os aspectos da vida. Os monumentos eram frequentemente concebidos e construídos com profunda reverência pelos aspectos religiosos da cultura, incluindo a adoração aos deuses e a crença na vida após a morte. Tanto as pirâmides quanto os obeliscos carregavam consigo conotações religiosas profundas, refletindo a conexão intrínseca entre os faraós e as divindades.


C) Incorreta – Não é disso que se tratam os monumentos da questão. As pirâmides, em particular, eram destinadas a servir como túmulos para os faraós, com a crença de que ele morto alcançaria a vida após a morte. Os obeliscos, por sua vez, tinham uma associação mais direta com a adoração aos deuses e a simbolização do poder real. Portanto, não há uma ligação entre esses monumentos e a visão de um mundo paradisíaco na vida terrena.


D) Incorreta – Esta opção não está precisa, uma vez que não existe uma ligação direta entre os monumentos em questão e o poder militar. Embora os faraós egípcios frequentemente exercessem liderança militar, as pirâmides e os obeliscos não eram símbolos específicos desse tipo de poder. Em vez disso, essas estruturas representavam principalmente o poder e a autoridade dos faraós como líderes religiosos e, automaticamente (no contexto da Antiguidade), políticos.


E) Correta – Essa interpretação ressalta um aspecto fundamental da cosmovisão egípcia antiga, na qual a conexão entre a terra e o céu era simbolizada por meio de estruturas arquitetônicas como obeliscos e pirâmides. Os obeliscos, em especial, eram frequentemente associados ao culto solar, representando a ligação íntima entre o faraó e a divindade solar Rá. Sua forma alongada e pontiaguda sugeria a ascensão do faraó ao mundo divino após a morte. Da mesma forma, as pirâmides, como a de Quéfren, projetadas para funcionar como túmulos reais, eram concebidas como pontes entre o mundo terreno e o além-vida, onde o faraó poderia alcançar a imortalidade.


Gabarito – Letra E


Referência:


Doberstein, Arnoldo Walter. O Egito antigo. Rio Grande do Sul: EDIPUCRS, 2010.



Clique para visualizar este gabarito

Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

faraó era considerado um "deus em nós" o próprio filho do deus só encarnado em pele. as esfinges eram tentativas em se direcionar a esse deus "sol"!

Boa interpretação do colega Daniel Oliveira aí abaixo! Em termos gerais era isso mesmo; o faraó era considerado um deus vivo, filho do sol e era para o sol que o topo das pirâmides se direcionavam

Divindade solar-Rá

Gab-E

O movimento de ascensão em direção à divindade solar.

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo