“Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de ...
Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q1264524
Atualidades
“Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade
parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se
comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na
vida". Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda
sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças
sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os
responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na
realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos
integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser
plenamente brasileiro no Brasil” (Milton Santos, Ser negro no Brasil hoje).
Fonte: Folha Uol. + brasil 501 d.c. Ética enviesada da sociedade branca desvia e enfrentamento do problema negro, 2000. Disponível em: <
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0705200007.htm>. Acesso em: 05/ out/2016.
Revista Veja. IBGE mostra a persistência de dois ‘Brasis’. Nov. 2011. Disponível em:<http://veja.abril.com.br/brasil/ibge-mostra-a-persistencia-de-dois-brasis/>. Acesso em: 03/out/ 2016.
Considera-se no gráfico acima, não apenas a graduação de cores da escala de cinza, mas a posição dos dados na sequência da legenda. Considerando o fragmento de texto do autor Milton Santos e os gráficos apresentados sobre a população negra no Brasil, argumenta-se:
Revista Veja. IBGE mostra a persistência de dois ‘Brasis’. Nov. 2011. Disponível em:<http://veja.abril.com.br/brasil/ibge-mostra-a-persistencia-de-dois-brasis/>. Acesso em: 03/out/ 2016.
Considera-se no gráfico acima, não apenas a graduação de cores da escala de cinza, mas a posição dos dados na sequência da legenda. Considerando o fragmento de texto do autor Milton Santos e os gráficos apresentados sobre a população negra no Brasil, argumenta-se: