A caracterização do amor e da amada, nos poemas I e II, comp...

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Ano: 2016 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2016 - UNICENTRO - Vestibular - PAC - 2ª Etapa |
Q1402585 Português

TEXTO I.


SEUS OLHOS

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,

De vivo luzir,

São meigos infantes, gentis, engraçados

Brincando a sorrir.

                              [...].

Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,

assim é que são.

Às vezes luzindo, serenos, tranquilos,

Às vezes vulcão!


Às vezes oh! Sim, derramam tão fraco,

Tão frouxo brilhar,

Que a mim me parece que o ar lhe falece.

E os olhos tão meigos, que o pranto umedece

Me fazem chorar.”


Dias, Gonçalves. Seus olhos. Disponível em:

http://www.vidaempoesia.com.br/goncalvesdias.htm.

Acesso em: 22 set.2016. Adaptado.



TEXTO II.

O GONDOLEIRO DO AMOR

Teus olhos são negros, negros
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
                  [...]
Teu seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;

Como é doce, em pensamento,
Do teu colo no langor
Vagar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?
                   [...]
Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.

ALVES, Castro. In: Presença da Literatura Brasileira: D
Romantismo ao Simbolismo. 9. ed. São Paulo: DIFEL, 198 p. 60-2..
Adaptado.
A caracterização do amor e da amada, nos poemas I e II, comprova-se, respectivamente, com a utilização constante das figuras de linguagem denominadas de
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