O contraste entre o silêncio e o ruído, entre a luz e...
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Ano: 2014
Banca:
UniCEUB
Órgão:
UniCEUB
Prova:
UniCEUB - 2014 - UniCEUB - Vestibular - 1º Vestibular |
Q515731
História
O contraste entre o silêncio e o ruído, entre a luz e as trevas, do mesmo modo que entre o verão e o inverno, acentuava-se mais fortemente do que nos nossos dias. A cidade moderna mal conhece o silêncio ou a escuridão na sua pureza e o efeito de uma luz solitária ou de um grito isolado e distante (...) Um som se erguia constantemente acima dos ruídos da vida ativa e elevava todas as coisas a uma esfera de ordem e serenidade: o ressoar dos sinos. Eles eram para a vida quotidiana os bons espíritos que, nas suas vozes familiares, ora anunciavam o luto, ora chamavam para a alegria; ora avisavam do perigo, ora convidavam à oração. Eram conhecidos pelos seus nomes: a grande Jaqueline, o sino de Rolando. Toda a gente sabia o significado dos diversos toques, que, apesar de serem incessantes, não perdiam o seu efeito no espírito dos ouvintes.
(Johan Huizinga. O declínio da Idade Média. Lisboa,
Ulisséia, s.d. p. 10-11. In: Miceli, Paulo. O Feudalismo. Ática, SP. p. 50).
A partir da leitura do texto acima, podemos concluir que
(Johan Huizinga. O declínio da Idade Média. Lisboa,
Ulisséia, s.d. p. 10-11. In: Miceli, Paulo. O Feudalismo. Ática, SP. p. 50).
A partir da leitura do texto acima, podemos concluir que