“Eu quase fui um índio sacana, como meu tio. (...) Desses ín...
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Q1994330
Não definido
“Eu quase fui um índio sacana, como meu tio. (...) Desses índio
que são índio pela metade. Ou seja, qui nem índio, nem
branco, nem cholo, nem negro, nem serrano, nem costeiro,
nem camponês, nem equatoriano, nem estrangeiro, nem
nada. Índio sacana, claro. Índio qu’está à vista de toda gente
e ninguém vê, qu’está mesminho nas ruas todos os dias,
caminhando pra lá pra cá, buscando trabalho nas porta de
gente rica, de jardineiro, de mensageiro, cuidador de
cachorros, saloneiro, caseiro, criador de crianças, de toda
classe de trabalho. Chofer. O Equador está cheinho de índio
sacana assim. Desse tipo d’índio que não é nada”.
CARVALHO-NETO, Paulo de. Meu tio Atahualpa. Rio de Janeiro: Salamandra, 1978.
A expressão “índio sacana”, presente no texto, faz referência a:
CARVALHO-NETO, Paulo de. Meu tio Atahualpa. Rio de Janeiro: Salamandra, 1978.
A expressão “índio sacana”, presente no texto, faz referência a: