No poema, o eu lírico declara que;
Metamorfose
Repara: – a imóvel crisálida
Já se agitou inquieta,
Cedo, rasgando a mortalha,
Ressurgirá borboleta.
Que misteriosa influência
A metamorfose opera!
Um raio de Sol, um sopro
Ao passar, a vida gera.
Assim minh’alma, inda ontem
Crisálida entorpecida,
Já hoje treme, e amanhã
Voará cheia de vida.
Tu olhaste – e do letargo
Mago influxo me desperta;
Surjo ao amor, surjo à vida,
À luz de uma aurora incerta.
(www.dominiopublico.gov.br)
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A descoberta do amor é colocada no verso Surjo ao amor, surjo à vida. Assim, é nítida a colocação da transformação da crisálida em borboleta em comparação à descoberta do amor.
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