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Q1271130 Filosofia
Corporeidade: dimensão humana e formas de ser



Foto 1 – Banco de Imagens: Illustration of woman meditating, symbol flower of life. Foto 2 – Closeup portrait of a muscular man workout with barbell at gym. Brutal bodybuilder athletic man with six pack perfect abs shoulders biceps triceps and chest. Deadlift barbells workout. Black and white photo. 
A abordagem do tema “Corporeidade: dimensão humana e formas de ser” remete, na contemporaneidade, à discussão da sexualidade e da questão de gênero. Filósofos como Michel Foucault e Simone de Beauvoir trataram desse assunto em obras importantes para o conhecimento e a compreensão sobre o sexo no ocidente. Foucault, em sua obra História da sexualidade: a vontade de saber (1976), conforme Sílvio Gallo, “investigou como as sociedades viveram a sexualidade ao longo do tempo e notou um paradoxo. Nas sociedade dos séculos XVI e XVII, embora se acreditasse que o sexo era reprimido, ele foi valorizado como o segredo por excelência; em decorrência disso, falava-se muito sobre sexo, na medida em que ele era reprimido”. Foucault estende a sua investigação até o século XX e aponta o desenvolvimento de uma moral sexual que impõe um absoluto predomínio heterossexual nas relações sociais, “que afirma a distinção absoluta entre homem e mulher, centrada numa visão biológica”, de acordo com Sílvio Gallo. Em “O segundo sexo”, obra de Simone de Beauvoir, publicada em 1949, a filósofa francesa trata da condição da mulher e afirma que “ninguém nasce mulher, mas torna-se mulher” à medida que vive. Para ela, não há uma essência no “ser mulher”, e nega, pois, a existência de uma “natureza feminina”. Gallo compreende a posição de Beauvoir e afirma que o “ser mulher” “é uma construção que cada mulher faz em sua vida”. Diante do impacto que a afirmação da filósofa francesa teve nos movimentos feministas do século XX, ele acrescenta que “A construção da sexualidade é biológica, cultural e histórica, assim como a construção do que somos em outras esferas” e conclui que a formulação “tornar-se mulher” se aplica ao homem, pois “ninguém nasce homem, torna-se homem. Ou, ainda: ninguém nasce homossexual, mas se torna homossexual.” (GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. vol. único. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2013, p. 102-103).
A partir do exposto, todas as alternativas estão corretas, EXCETO
Alternativas