“O pai era bom seringueiro. Trabalhava três estradas...
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Q222458
História
“O pai era bom seringueiro. Trabalhava três estradas da ‘colocação’, alternadamente, na época do fabrico. Iniciava o corte às duas horas da madrugada e o fechava cerca de meio-dia. Na embocadura do varadouro, comia a minguada refeição que trouxera da barraca, uma farofa de banha misturada com uma fita de balata. Já quase noite voltava à barraca e ia direto ao defumador, para não correr o risco de ver, com qualquer demora, o látex transformado em sernambi. A borracha colhida, entretanto, nunca dava para pagar o débito do Barracão, para comprar nada além da banha, do tabaco, do feijão, do arroz, do querosene, do sabão, do açúcar e do sal.”
FERRANTE, Miguel J. O seringal. São Paulo: Clube do Livro, 1973, p.24-5 .
Ao ler e examinar o trecho da obra O seringal, de Miguel de Ferrante, pode-se assegurar que:
FERRANTE, Miguel J. O seringal. São Paulo: Clube do Livro, 1973, p.24-5 .
Ao ler e examinar o trecho da obra O seringal, de Miguel de Ferrante, pode-se assegurar que: