Leia o soneto “Já da morte o palor me cobre o rosto”, de Ál...
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Ano: 2016
Banca:
UNESPAR
Órgão:
UNESPAR
Prova:
UNESPAR - 2016 - UNESPAR - Vestibular - 1º Dia - Grupos 1, 2, 3 e 4 |
Q749834
Literatura
Leia o soneto “Já da morte o palor me cobre o rosto”,
de Álvares de Azevedo, que pertence à estética
romântica brasileira, período em que uma das vertentes
passou a ser designada como “geração do mal do
século”, e assinale a ALTERNATIVA CORRETA.
Soneto “Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter!...já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece... Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade.
Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive!”
(AZEVEDO, Álvares de. Lira dos Vinte Anos (1853), São Paulo: Martin Claret, 1999. p. 187)
Soneto “Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter!...já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece... Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade.
Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive!”
(AZEVEDO, Álvares de. Lira dos Vinte Anos (1853), São Paulo: Martin Claret, 1999. p. 187)