Sobre Franklin Cascaes e Florianópolis, assinale a proposiçã...
Seu amigo aparecia de repente, folhas de papel e lápis numa pasta de couro, ouvido atento e mão incansável. As pessoas falavam do que sabiam, tinham visto ou ouvido; conversas antigas de feitiços e festas, das andanças de bruxas, ah, quantas bruxas! Em arrancos de medo, histórias fantásticas surgiam, juradas como verdade, garantidas pelo testemunho do narrador. Aconteceu comigo...Foi com meu pai...O amigo ajeitava os óculos, fazia perguntas, anotações. Com ele Onofre aprendeu sobre o mar e o mundo. A valorizar o chão onde brota o garapuvu, que oferece beleza e utilidade, nos barcos que não afundam. A lutar para que o passado permaneça na memória dos jovens; para que a ilha não se torne embruxada pelo capitalismo e pelos gananciosos.
CARDOZO, F. J.; MIGUEL, S. (org). 13 Cascaes. Florianópolis: Fundação Cultural de Florianópolis, 2008. p. 66.
Sobre Franklin Cascaes e Florianópolis, assinale a proposição CORRETA.
Oriundo de família católica, Cascaes sempre procurou se afastar do imaginário “bruxólico”
da Ilha, dedicando-se a esculpir bonecos de presépio, conforme o desejo de seu pai.