Cândido Aragonez de Faria foi um artista brasileiro do sécul...

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Ano: 2016 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: CÁSPER LÍBERO - 2016 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1372522 História
Cândido Aragonez de Faria foi um artista brasileiro do século XIX que teve sua formação no Rio de Janeiro, frequentando o Liceu de Artes e Ofício e a Academia Imperial de Belas Artes, na capital. No Brasil, publicou em mídias impressas de sua época, antes de sua carreira alçar voos internacionais. Nas publicações brasileiras, foram veiculadas várias charges com conteúdo político, como a que segue:

Imagem associada para resolução da questão
Fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/caricaturas-do-segundo-reinado-critica-com-humor- -e-ironia/ | Acesso: 11/10/2016
A análise da charge, que retrata a política no Segundo Império, expressa a
Alternativas

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Sobre a imagem associada e a politica no Segundo Império buscamos a alternativa correta.

A) O imperador no centro da imagem segurando ambos os cavalos demonstra a centralidade do papel do mesmo sobre o processo político da época já que exercia o poder moderador previsto desde a Constituição de 1824.
B) A habilidade de Pedro II em lidar com os grupos políticos da época é uma das bases da estabilidade política do Segundo Reinado.
C) As eleições eram apenas parlamentares sendo os cargos executivos exercidos por indicação do legislativo da época.
D) Apesar do imperador de fato poder receber estas características por sua condução política não há nada na charge que remeta a essas questões.
E) Ao exercer o poder moderador e poder dissolver a Câmara dos Deputados, Nomear ministros, gerir a diplomacia e intervir em processo judiciais o Imperador de fato coordenava a vida política no Segundo Reinado conforme é possível perceber em sua posição de centralidade na charge.

GABARITO DO PROFESSOR: E

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Em 1847, o parlamentarismo foi instaurado no Brasil por meio da criação do cargo de presidente do Conselho de Ministros, que tinha a função de organizar e dirigir o gabinete de governo. Embora inspirado no modelo inglês, no qual o chefe de governo era escolhido pelo Parlamento somente após este ser organizado por eleições, o parlamentarismo brasileiro alterava esta lógica: primeiramente era escolhido o presidente do Conselho de Ministros pelo Imperador, que também poderia dissolver a Câmara e convocar novas eleições caso esta não se alinhasse ao nome eleito para o governo

Com este “parlamentarismo às avessas”, como denominariam posteriormente alguns historiadores, D. Pedro II pode interferir constantemente na política imperial a fim de garantir a aprovação dos projetos de seu interesse. Isso também permitiu certo revezamento entre liberais 

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