No trecho “Irene arrasta a amiga e a faz sentar-se na cama, ...
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Ano: 2009
Banca:
CPCON
Órgão:
UEPB
Prova:
CPCON - 2009 - UEPB - Vestibular - Português - Literatura Brasileira e Inglês |
Q228891
Português
No trecho “Irene arrasta a amiga e a faz sentar-se na cama, pega água da moringa, bota num copo com açúcar e obriga a outra a beber, Anginha, filha, se acalme, deixe de pensar besteira, não se meta com o além nem se meta com feitiço que isso não serve para nada, só para lhe tomar dinheiro” (O vôo da Guará vermelha, p. 109), tem-se:
I - O uso do discurso direto em “Irene arrasta a amiga e a faz sentar- se na cama”, porque o narrador transcreve diretamente a fala da personagem em ação.
II - O uso do discurso indireto em “Anginha, filha, se acalme, deixe de pensar besteira”, porque o narrador se apropria da fala da personagem e a reformula a seu modo, uma vez que à personagem, nesse trecho, não foi dada a fala.
III - O uso de uma situação linguístico-narrativa em que o ato de narrar (de “Irene arrasta a amiga” até “obriga a outra a beber”) mistura-se, num mesmo plano sintático, à fala, quando Irene se dirige à personagem Anginha. A mistura de vozes provoca um efeito aparentemente caótico (pela ausência da sinalização de recursos típicos do uso dessa função discursiva como o verbo dicendi ou a pontuação apropriada para a situação) que é desfeito tão logo se imaginam elementos introdutores do discurso direto como os já citados.
I - O uso do discurso direto em “Irene arrasta a amiga e a faz sentar- se na cama”, porque o narrador transcreve diretamente a fala da personagem em ação.
II - O uso do discurso indireto em “Anginha, filha, se acalme, deixe de pensar besteira”, porque o narrador se apropria da fala da personagem e a reformula a seu modo, uma vez que à personagem, nesse trecho, não foi dada a fala.
III - O uso de uma situação linguístico-narrativa em que o ato de narrar (de “Irene arrasta a amiga” até “obriga a outra a beber”) mistura-se, num mesmo plano sintático, à fala, quando Irene se dirige à personagem Anginha. A mistura de vozes provoca um efeito aparentemente caótico (pela ausência da sinalização de recursos típicos do uso dessa função discursiva como o verbo dicendi ou a pontuação apropriada para a situação) que é desfeito tão logo se imaginam elementos introdutores do discurso direto como os já citados.