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A produção e a transmissão do impulso nervoso nos neurônios têm origem no mecanismo da bomba de sódio-potássio. Esse mecanismo é responsável pelo transporte de íons Na+ para o meio extracelular e K+ para o interior da célula, gerando o sinal elétrico. A ilustração abaixo representa esse processo.
O impulso nervoso, ou potencial de ação, é uma consequência da alteração brusca e rápida da diferença de potencial transmembrana dos neurônios. Admita que a diferença de potencial corresponde a 0,07 V e a intensidade da corrente estabelecida, a 7,0 × 10−6 A.
A ordem de grandeza da resistência elétrica dos neurônios, em ohms, equivale a:
A produção e a transmissão do impulso nervoso nos neurônios têm origem no mecanismo da bomba de sódio-potássio. Esse mecanismo é responsável pelo transporte de íons Na+ para o meio extracelular e K+ para o interior da célula, gerando o sinal elétrico. A ilustração abaixo representa esse processo.
Para um estudo sobre transmissão de impulsos nervosos pela bomba de sódio-potássio, preparou-se uma mistura contendo os cátions Na+ e K+ , formada pelas soluções aquosas A e B com solutos diferentes. Considere a tabela a seguir:
Admitindo a completa dissociação dos solutos, a concentração de íons cloreto na mistura, em
mol/L, corresponde a:
Tem-se que o número a6 a5 a4 a3 a2 a1 é divisível por 11, se o valor da expressão (a1 − a2 + a3 − a4 + a5 − a6 ) também é divisível por 11.
Por exemplo, 178409 é divisível por 11 porque:
(9 − 0 + 4 − 8 + 7 − 1 = 11) é divisível por 11.
Considere a senha de seis dígitos 3894xy, sendo x e y pertencentes ao conjunto { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 }.
Se essa senha forma um número divisível por 99, o algarismo y é igual a:
A soma de dois números naturais diferentes é 68. Ambos são múltiplos de 17.
A diferença entre o maior número e o menor é:
Apenas com os algarismos 2, 4, 5, 6 ou 9, foram escritos todos os números possíveis com cinco algarismos. Cada um desses números foi registrado em um único cartão, como está exemplificado a seguir.
Alguns desses cartões podem ser lidos de duas maneiras, como é o caso dos cartões C, D e E.
Observe:
O total de cartões que admitem duas leituras é:
Três pentágonos regulares congruentes e quatro quadrados são unidos pelos lados conforme ilustra a figura a seguir.
Acrescentam-se outros pentágonos e quadrados, alternadamente adjacentes, até se completar
o polígono regular ABCDEFGH...A, que possui dois eixos de simetria indicados pelas retas r e s.
Se as retas perpendiculares r e s são mediatrizes dos lados AB e FG, o número de lados do
polígono ABCDEFGH...A é igual a:
Ao se aposentar aos 65 anos, um trabalhador recebeu seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no valor de R$50.000,00 e resolveu deixá-lo em uma aplicação bancária, rendendo juros compostos de 4% ao ano, até obter um saldo de R$100.000,00. Se esse rendimento de 4% ao ano não mudar ao longo de todos os anos, o trabalhador atingirá seu objetivo após x anos.
Considerando log (1,04) = 0,017 e log 2 = 0,301, o valor mais próximo de x é:
A imagem a seguir representa um cubo com aresta de 2 cm. Nele, destaca-se o triângulo AFC.
A projeção ortogonal do triângulo AFC no plano da base BCDE do cubo é um triângulo de área y.
O valor de y, em cm2
, é igual a:
Os números inteiros x e y satisfazem às seguintes equações:
Logo, x + y é igual a:
Metaphors aren’t just used for flowery speech. They shape the conversation for things we’re trying to explain and figure out. (ℓ. 29-30)
In order to clarify the meaning relation between the two sentences above, the following word can be inserted in the underlined one:
test subjects were asked to read short paragraphs (ℓ. 14)
The reason for the omission of the agent in the sentence above is:
we didn’t know the extent to which these metaphors influence people. (ℓ. 12-13)
In the fragment above, the doubt expressed by the researcher can be formulated by the following question:
The power of metaphors discusses the use of metaphors in daily life, as well as the text O que nossas metáforas dizem de nós.
The following metaphor is present in both texts:
JOANA:
(...)
A Creonte, à filha, a Jasão e companhia
vou deixar esse presente de casamento
Eu transfiro pra vocês a nossa agonia
porque, meu Pai, eu compreendi que o sofrimento
de conviver com a tragédia todo dia
é pior que a morte por envenenamento
(...)
A obra de Chico Buarque e Paulo Pontes inspira-se na tragédia clássica “Medeia” para denunciar “uma tragédia brasileira”, conforme se observa no subtítulo da obra.
Essa denúncia expõe o seguinte problema:
JOANA:
(...)
A Creonte, à filha, a Jasão e companhia
vou deixar esse presente de casamento
Eu transfiro pra vocês a nossa agonia
porque, meu Pai, eu compreendi que o sofrimento
de conviver com a tragédia todo dia
é pior que a morte por envenenamento
(...)
No final da peça, Joana fala do “sofrimento de conviver com a tragédia todo dia”.
Em relação a esse sofrimento, a personagem tem uma reação que consiste em:
JOANA:
(...)
Já lhe dei meu corpo, não me servia
Já estanquei meu sangue, quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor
Deixa em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção
− faça não
Pode ser a gota d’água
(...)
A expressão “gota d’água” é uma metáfora que expressa o sentimento de Joana.
Dentre os acontecimentos da peça vividos pela personagem, aquele que se torna a gota d’água é:
JOANA:
(...)
Seu povo é que é urgente, força cega,
coração aos pulos, ele carrega
um vulcão amarrado pelo umbigo
Ele então não tem tempo, nem amigo,
nem futuro, que uma simples piada
pode dar em risada ou punhalada
Como a mesma garrafa de cachaça
acaba em carnaval ou desgraça
(...)
Na caracterização do povo brasileiro feita por Joana no trecho acima, observa-se uma sequência da
seguinte figura de linguagem:
CREONTE:
Esperem um pouco
Eu preciso de alguém pra refletir
comigo se eu estou caduco, louco,
ou o mundo está ficando esquisito...
Fazem baderna, chiam, quebram trem,
Quebram estação, muito bem, bonito
E a gente inda tem que dizer amém
(...)
JASÃO:
Não discuto quebrar... Agora
quem às três da manhã tá de olho aberto,
se espreme pra chegar no emprego às sete,
lá passa o dia todo, volta às onze
da noite pra acordar a canivete
de novo às três, tinha que ser de bronze
pra fazer isso sempre, todo dia
(...)
Na resposta de Jasão a Creonte, o uso da palavra “agora”, sublinhada acima, possui função
argumentativa, expressando sentido de:
JOANA:
O pai e a filha vão colher a tempestade
A ira dos centauros e de pomba-gira
levará seus corpos a crepitar na pira
e suas almas a vagar na eternidade
Os dois vão pagar o resgate dos meus ais
Para tanto invoco o testemunho de Deus,
a justiça de Têmis e a bênção dos céus,
os cavalos de São Jorge e seus marechais,
Hécate, feiticeira das encruzilhadas,
padroeira da magia, deusa-demônia,
falange de Ogum, sintagmas da Macedônia,
suas duzentas e cinquenta e seis espadas,
mago negro das trevas, flecha incendiária,
Lambrego, Canheta, Tinhoso, Nunca-visto,
fazei desta fiel serva de Jesus Cristo
de todas as criaturas a mais sanguinária
(...)
A invocação de Joana, que revela uma característica da religiosidade brasileira, é organizada por meio de certo recurso literário.
Esse recurso e a característica da religiosidade são nomeados, respectivamente, como: