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Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Teologia |
Q2187283 Pedagogia

TEXTO 1


Imagem associada para resolução da questão


Além dos milhares de óbitos provocados pela calamidade da pandemia de Covid-19, o sofrimento intensificou-se nas internações e separação dos familiares. Para muitos, a internação foi o último contato com os entes queridos. Com isso, a dor da perda foi agravada pelo isolamento e distanciamento social que regulou inclusíve a participação nos ritos fúnebres. No auge da crise da pandemia, e até recentemente, as religiões também precisaram se adaptar à regulação necessária para conter a disseminação do vírus, com o desafio de cuidar e aproximar a comunidade, mesmo de forma virtual, sem abrir mão de seus valores fundamentais. Durante os períodos de isolamento, a tecnologia possibilitou maior aproximação dos familiares na celebração de liturgias fúnebres on-line.


TEXTO 2


O sociólogo italiano Marco Marzano analisa como a Igreja Católica italiana se comportou no período do lockdown devido à pandemia de Covid-19. Durante um longo período, todas as celebrações e as atividades pastorais foram suspensas. Como resultado de uma pesquisa etnográfica breve, mas intensa, Marzano especifica três atitudes gerais que caracterizaram a resposta dos católicos à quarentena: suspensão, reprodução e substituição. A suspensão consistiu na interrupção de todas as atividades à espera de um retorno à normalidade, enquanto a reprodução foi uma tentativa de reproduzir a atividade litúrgica habitual, via internet. Já a substituição foi a atividade mais criativa e original, e consistiu em uma tentativa de criar novos ritos mais adequados à situação.


Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/602475-a-igreja-catolica-e-o-desafioda-pandemia-artigo-de-marco-marzano. Acesso em: 18 jun. 2022 (adapta


TEXTO 3

A foto a seguir mostra a criatividade de um líder religioso, que se inspirou nas ideias replicadas em várias partes do mundo. A intenção foi realizar celebrações, respeitando as recomendações de evitar aglomeração de pessoas.


Imagem associada para resolução da questão




No que se refere às imagens e às três atitudes de resposta frente à pandemia — suspensão, reprodução e substituição, descritas no texto 2 —, assinale a opção correta.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Teologia |
Q2187282 Pedagogia
TEXTO 1
A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar esse grande potencial, as pessoas que delas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nesses espaços não se partilhamapenasideias e informações,mas, emúltima instância, a pessoa comunica-se a si mesma.
BENTO XVI. Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização, 2013. (adaptado).

TEXTO 2
Há um uso do ouvido que não é verdadeira escuta, mas o contrário: o espionar. De fato, uma tentação sempre presente, mas que neste tempo da internet parece mais assanhada, é a de procurar saber e espiar, instrumentalizando os outros para os nossos interesses. Por outro lado, aquilo que torna boa e plenamente humana a comunicação é precisamente a escuta de quem está à nossa frente, face a face; a escuta do outro aproximando-nos, dele com abertura leal, confiante e honesta.
FRANCISCO. Escutar com o ouvido do coração. 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2022. (adaptado).
As mensagens do Papa Bento XVI e do Papa Francisco, proferidas em diferentes contextos de evolução das redes sociais, apontam para a
Alternativas
Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Teologia |
Q2187281 Pedagogia
TEXTO 1
Apesar de todos os progressos verificados desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, há muito por fazer até que o direito a uma vida sem violência se torne realidade para milhares de mulheres e homens espalhados por todo o mundo. É bem verdade que a violação aos Direitos Humanos ocorre tanto contra homens como contra mulheres, mas também é verdade que, na maioria das vezes, o impacto varia de acordo com o sexo da vítima.
A classificação da violência de gênero está intimamente relacionada à desigualdade na distribuição do poder e a tantas relações assimétricas existentes entre homens e mulheres, que tendem a perpetuar a desvalorização da mulher. A diferença entre esse tipo de violência e outras formas de agressão talvez esteja no fator de risco, que é determinado pelo simples fato de ser mulher. Por isso, é importante que a violência contra as mulheres seja adequadamente discutida com base em uma análise do patriarcado.
BORSATO, A. S. Jesus, as mulheres e os Direitos Humanos: diferenças. In: REIMER, I. R. (org.). Direitos humanos: enfoques bíblicos, teológicos e filosóficos. São Leopoldo: Oikos; Goiânia: PUC, 2011 (adaptado).

TEXTO 2
A partir da década de 1980, a contribuição dos movimentos feministas para a releitura e reconstrução da história da humanidade passou a ter grande destaque nas pesquisas acadêmicas. Os referenciais hermenêuticos feministas, com suas múltiplas possibilidades de leitura, buscam resgatar o espaço devido à mulher na Bíblia, na religião e na sociedade atual, quebrando os grilhões históricos de silenciamentos impostos por uma cultura caracteristicamente patriarcal, que, durante séculos, justificou toda sorte de violências contra a mulher em nome da “natureza” e da religião.
De acordo com os textos, o que é essencial para garantir direitos humanos fundamentais a partir da análise crítica do patriarcado?
Alternativas
Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Teologia |
Q2187280 Pedagogia
TEXTO 1
Não podemos considerar como cientificamente estabelecida a teoria segundo a qual o homem negro seria inferior ao homem branco, ou proveniente de um tronco diferente. Acrescentemos que seria fácil demonstrar o absurdo de proposições tais como: "De acordo com as Sagradas Escrituras, a separação das raças brancas e negras se prolongará no céu como na terra, e os nativos acolhidos no Reino dos Céus serão encaminhados separadamente para certas casas do Pai". Ou ainda: “Somos o povo eleito, observe a tonalidade das nossas peles; outros são negros ou amarelos por causa dos seus pecados".
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008 (adaptado).

TEXTO 2
Os negros que chegaram ao Brasil e foram violentamente transportados do continente africano para o continente americano a fim de servir de mão de obra escrava foram colocados na base da pirâmide social. A justificação para a escravidão era, fundamentalmente, baseada na superioridade de uma raça sobre outra, na teoria segunda a qual uma raça existiria para dominar e outra para ser dominada. Seguindo essa lógica, tudo que se relacionasse com o negro era ruim e inferior e tudo que tivesse relação com o branco era melhor e superior. Trata-se do empobrecimento antropológico da raça negra, da qual é subtraída a dignidade humana.
MANZATTO, A. Teologia e literatura: reflexão teológica a partir da antropologia contida nos romances de Jorge Amado. São Paulo: Loyola, 1994, p. 164 (adaptado).

TEXTO 3
De acordo com a Bíblia Hebraica, a humanidade, homens e mulheres, foi criada à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). Conforme o relato da tradição religiosa hebraica, todas as etnias da terra descendem de um casal, Adão e Eva (Gn 1.28), e Deus não faz acepção de pessoas (Dt 10.17). Na Escritura Cristã, o Novo Testamento, é afirmado que Deus de um só sangue fez toda a geração dos homens (At 17.26) e que, para Deus, não existe diferença entre raças (judeu e grego), entre condições sociais (escravo e livre) nem entre homens e mulheres (Gl 3.28). Com base nos ensinamentos da Bíblia, os cristãos asseguram que Deus não aprova, e, sim, condena toda e qualquer forma de preconceito, racismo e discriminação.

A partir das abordagens realizadas nos textos, avalie as afirmações a seguir.
I. A visão judaico-cristã da criação do ser humano aponta para a igualdade étnica e racial de todas as pessoas.
II. A escravidão pode ser justificada em situações em que haja necessidade de mão de obra para o desenvolvimento econômico nacional.
III. O reconhecimento da depreciação histórica da “raça negra” deve estimular a criação de um ambiente social de acolhimento, diálogo e oportunidade de convivência.
IV. A promoção de reuniões etnocêntricas para discussão e defesa dos direitos raciais devem ocorrer em todo o território nacional, visando à luta pelo espaço social.

É correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2022 Banca: INEP Órgão: MEC Prova: INEP - 2022 - MEC - Teologia |
Q2187279 Pedagogia
Realizamos um estudo de índole exploratória, com convertidos à Seicho-no-iê, religião japonesa do grupo das "novasreligiões". Nossossujeitos eram jovens e adultos, de ambos ossexos, brasileiros de origem não oriental. Dada a notável diferença de crenças e práticas da Seicho-no-iê, queríamos investigar a dinâmica pessoal e social presente no fato da conversão. Os resultados principais do estudo apontaram algumas características ligadas à personalidade que permitem descrever o adepto brasileiro, jovem ou adulto, do sexo masculino ou feminino, como alguém outrora mortificado e diminuído pela consciência de ser pecador e pela representação de Deus como distante e arbitrário.
Sentir-se pecador incluía não só profundo sentimento de culpa, mas também desestima pessoal. Nos jovens, a desestima se prolongava em desânimo, por não contarem com recursos psicológicos amadurecidos e por sentirem contrariada a tendência à realização pessoal e profissional. Nos adultos, revelava-se na crítica rememorativa ao negativismo católico perante a vida. A Seicho-no-iê, ao contrário da experiência relatada pelos adeptos com sua religião anterior, é uma religião otimista: traz uma mensagem que lisonjeia os desejos de autovalorização e segurança e que, por isso, pode ser acolhida como clara e explicativa, apesar de seus enunciados não serem cognitivamente evidentes.
PAIVA, G. J. de. Algumas relações entre psicologia e religião. Revista Psicologia USP, v. 1, n. 1, 1990 (adaptado).


Sobre a relação entre psicologia e religião, abordada no texto, avalie as afirmações a seguir.
I. A psicologia da religião busca compreender o fenômeno religioso a partir dos aspectos subjetivos das experiências religiosas e das relações entre psique e religião.
II. O trânsito religioso, característico da modernidade, é facultado pela mobilidade inerente às sociedades plurais e, em grande medida, é propiciado também pela opção por religiões que satisfaçam determinadas necessidades.
III. A psicologia da religião permite apreender os processos subjetivos que marcam os sujeitos religiosos em suas dinâmicas de relação com o fenômeno religioso, que são passíveis de redução a um único fator.

É correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
221: B
222: C
223: B
224: B
225: C