Questões de Vestibular
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Durante o século XX, grande parte da população que migrou para áreas urbanas fixou-se em cidades que exercem forte influência sobre extensas porções do território internacional; essas cidades, denominadas metrópoles mundiais, ocupam o segundo lugar na hierarquia urbana, logo abaixo das cidades globais.
A partir do texto precedente, julgue o item.
Um exemplo de risco que atinge a sociedade global como um todo é a substituição dos veículos movidos a combustíveis fósseis por veículos elétricos e a posterior troca e descarte das baterias destes.
A pensadora afirma que, em razão das desigualdades sociais, cada ser humano não tem igual poder sobre a natureza.
Ao tratar sobre o esquecimento da “riqueza do que pode significar ser um ser humano” e sobre “o projeto de estabelecer-se como tirano da vida”, a filósofa questiona sentidos da vida humana presentes no mundo contemporâneo.
Segundo a referida filósofa, o processo de destruição dos recursos naturais é resultado da riqueza de sermos seres humanos, que, por sua vez, nos distancia da natureza.
As ideias expostas no texto sugerem que o modo de vida contemporâneo, considerado por muitos como racional, não é sustentável, e o planeta não suportaria suas consequências caso ele fosse adotado por todos os seres humanos.
Infere-se das ideias do texto que povos indígenas, ribeirinhos e beiradeiros mantêm uma relação de maior respeito com a natureza, mas, por não serem capazes de adaptar suas atividades a um modelo de desenvolvimento economicamente rentável, permanecem em situação de pobreza.
A afirmação de que “O corpo da Terra não aguenta mais cidades” se contrapõe à ideia de desenvolvimento permeada no século XIX, período em que o avanço das cidades era utilizado como parâmetro para a hierarquização dos povos.
Infere-se do texto que o desenvolvimento tecnológico do Ocidente influenciou a adoção de um estilo de vida mais adaptado à natureza e a seus recursos naturais, o que garantiu o domínio da sociedade ocidental sobre os povos não ocidentais.
A separação entre natureza e cultura, que se caracterizou como uma marca do pensamento moderno ocidental, é considerada pelo autor do texto como nociva não apenas para a natureza, mas para a própria humanidade.
O planejamento urbano do século XIX, embasado em princípios higienistas, incorporou intervenções como a canalização de rios, priorizando a funcionalidade ecológica e os fluxos naturais como elementos essenciais no planejamento urbano.
Uma das formas de proteger a qualidade da água e sua quantidade nas nascentes dos rios, bem como os ecossistemas associados é o estabelecimento das áreas de proteção permanente.
O raciocínio exposto nos dois últimos períodos do texto aponta para a contradição existente na afirmação de que o Brasil se destaca na produção energia limpa, dados os inúmeros conflitos sociais gerados na instalação de usinas hidrelétricas, seja pelo impacto direto e permanente causado na vida dos povos indígenas e tradicionais, seja pela exploração do trabalho dos operários da construção civil.
Na antiguidade clássica, as pólis (cidades), como Atenas, eram modelos de cidadania e inclusão, sendo considerados cidadãos homens e mulheres que fossem trabalhadores e vivessem dentro dos muros da cidade.
As sociedades indígenas e os povos quilombolas estabeleceram, ao longo dos séculos, uma relação equilibrada com os ecossistemas, e suas técnicas de plantio, de construção e de convivência sustentáveis contribuíram para a preservação dos rios e do meio ambiente.
A civilização egípcia, que conheceu seu curso histórico no continente africano, produziu um sofisticado conjunto de conhecimentos filosóficos, matemáticos, médicos e tecnológicos, tendo influenciado, de diversas formas, várias sociedades antigas, como a grega, por exemplo.
A luta pelos direitos humanos é também uma luta ambiental, por isso, a linguagem teatral pode ser utilizada como forma de denúncia das desigualdades socioambientais.
Augusto Boal, brasileiro criador do Teatro do Oprimido, certamente negaria a existência das mudanças climáticas.
Temáticas como lixo, saneamento ambiental e desmatamento fogem dos temas abordados em expressões artísticas como as artes cênicas.
Originalmente o Teatro do Oprimido foi criado para discutir injustiças sociais.