Questões do Enem
Sobre história do brasil em história
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REIS, J. J. Quilombos e revoltas escravas no Brasil. Revista USP, n. 28, dez.-fev. 1996 (adaptado).
De acordo com o texto, qual estratégia de resistência e sobrevivência foi utilizada por indivíduos quilombolas?
Não veio do céu Nem das mãos de Isabel A liberdade é um dragão no mar de Aracati
FIRMINO, D. et al. História pra ninar gente grande. In: Sambas-Enredo 2019. Rio de Janeiro: Universal Music, 2018 (fragmento).
TEXTO II
Prático do porto de Fortaleza, Chico da Matilde teve um importante papel no abolicionismo do Ceará ao liderar, em 1881, seus companheiros jangadeiros que se recusaram a embarcar os escravizados que seriam enviados às províncias do Sul. O Ceará seria a primeira província brasileira a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea. Na ocasião, Chico da Matilde embarcou para o Rio de Janeiro, junto com ele levou uma de suas jangadas, nomeada Liberdade. A recepção e as comemorações abolicionistas na Corte ajudaram a consolidar a alcunha de Dragão do Mar.
BOUZADA, M. A. Em 1881, o Dragão do Mar impediu o tráfico de escravos. Disponível em: www.bn.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2021 (adaptado).
As abordagens dos textos I e II se complementam por ressaltarem que o fator essencial para o sucesso do processo abolicionista no Brasil foi a
NEVES, M. S. Os cenários da República: o Brasil na virada do século XIX para o século XX. In: DELGADO, L. A. N.; FERREIRA, J. L. (Org.). Brasil republicano: Estado, sociedade civil e cultura política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003 (adaptado).
Os cenários descritos no texto, referentes à Primeira República no Brasil, evidenciam a(s)
TEXTO I
Aquarela do Brasil
Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim
BARROSO, A. Rio de Janeiro: Odeon, 1939 (fragmento).
TEXTO II
Menestrel das Alagoas
Quem é esse que conhece
Alagoas e Gerais
E fala a língua do povo
Como ninguém fala mais?
Quem é esse?
De quem é essa ira santa
Essa saúde civil
Que tocando a ferida
Redescobre o Brasil?
Quem é esse peregrino
Que caminha sem parar
Quem é esse meu poeta
Que ninguém pode calar?
NASCIMENTO, M.; BRANT, F. Milton Nascimento ao vivo.
São Paulo: Barclay, 1983 (fragmento).
Os trechos pertencem a canções que se tornaram emblemáticas, respectivamente, dos seguintes fatos históricos:
VAINFAS, R. In: FIGUEIREDO, L. (Org.). História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.
No contexto da dominação ibérica da América, um exemplo do dissenso referido no texto girou em torno da
REIS, J. J. Greve negra de 1857 na Bahia. Revista USP, n. 18, 1993 (adaptado).
Conforme descritas no texto, algumas práticas culturais afro-brasileiras atuais surgiram em nossa história como estratégias para
GRAHAM, R. Construindo uma nação no Brasil do século XIX: visões novas e antigas sobre classe, cultura e Estado. Diálogos (UEM), n. 1, 2001 (adaptado).
A aliança entre as elites regionais e o Estado monárquico resultou na
DIAS, C. M. M. Entre foices e facões. Revista de História, n. 70, jul. 2011 (adaptado).
No processo de construção do Estado nacional, esse conflito oferece um contraponto à narrativa focada em D. Pedro ao evidenciar o(a)
SOARES, J. M. Cartografia e ocupação do território: a Zona da Mata mineira no século XVIII e início do século XIX. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
O texto indica que a velocidade de ocupação do atual estado de Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX foi determinada por qual aspecto natural?
ABREU, C. Capítulos de história colonial. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisa Social, 2009 (adaptado).
De acordo com o texto, durante a ocupação da Amazônia no século XVIII, a dieta alimentar dos moradores de povoados dependia da
DAHÁS, N. O discurso da central hoje. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 29 out. 2015.
Na conjuntura histórica abordada no texto, surgiu como protagonista no campo político o grupo social dos
TRUZZI, O.; MATOS, I. Saudades: sensibilidades no epistolário de e/imigrantes portugueses (Portugal-Brasil 1890-1930). Rev. Bras. Hist., n. 70, jul.-dez. 2015.
Conforme o texto, as correspondências trocadas entre imigrantes no Brasil com os seus países de procedência constituíam um dispositivo tecnológico que possibilitava o(a)
DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma história da vida rural no Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006 (adaptado).
Os sindicatos rurais foram tratados da forma descrita no texto porque o governo pretendia utilizá-los para
PEREIRA, J. C. 12 jan. 1828 apud LOPES, M. B.; POLITO, R. Para uma história da vacina no Brasil: um manuscrito inédito de Norberto e Macedo. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, n. 2, abr.-jun. 2007 (adaptado).
Escrito em 1828, o texto expressa a seguinte ideia de origem iluminista:
GASPARI, E. A ditadura encurralada. São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
O acontecimento descrito no texto, ocorrido em meados dos anos 1970, atesta a seguinte característica do regime político-institucional vigente:
Novo Correio de Modas, 1853, apud DONEGÁ, A. L. Publicar ficção em meados do século XIX: um estudo das revistas femininas editadas pelos irmãos Laemmert. Campinas: Unicamp, 2013 (adaptado).
Na perspectiva do autor, as tradições e os costumes sociofamiliares sofreram alterações, no século XIX, decorrentes de quais fatores?
Para os Impérios Coloniais, o problema das doenças que atingiam os escravos era algo com que deparavam os senhores. Em vista disso, uma série de obras dedicadas à administração de escravos foi publicada com vista a implementar uma moderna gestão da mão de obra escravista em convergência com o iluminismo. Nesse contexto, o saber médico adquiria um papel extremamente relevante. Este era encarado com um instrumento fundamental ao desenvolvimento colonial, dada a percepção do impacto que as doenças tropicais causavam na população branca e nos povos escravizados.
ABREU, J,L.N. A Colônia enferma e a saúde dos povos; a medicina das "luzes" e as
informações sobre as enfermidades da América portuguesa. História, Ciências,
Saúde - Manguinhos, n. 3,jul-set 2007 (adaptado).
De acordo com o texto, a importância da medicina se justifica no âmbito dos objetivos.
TEXTO I
A primeira grande lei educacional do Brasil, de 1827, determinava que, nas "escolas de primeiras letras" do Império, meninos e meninas estudassem separados e tivessem currículos diferentes. No Senado, o Visconde de Cyru foi um dos defensores de que o currículo de matemática das garotas fosse o mais enxuto possível. Nas palavras dele, o "belo sexo! não tinha capacidade intelectual para ir muito longe: - Sobre as contas, são bastantes [para as meninas] as quatro espécies, que não estão do seu alcance e lhes podem ser de constante uso na vida.
TEXTO II
No Senado, o único a defender publicamente que as meninas tivessem, em matemática, um currículo idêntico aos dos meninos foi o Marquês de Santo Amaro (RJ). Ele perguntou: - Não me parece conforme, às luzes do tempo em que vivemos, deixamos de facilitar às brasileiras a aquisição desse conhecimentos [mais aprofundados de matemática]. A oposição que se manifesta não pode nascer senão do arraigado e péssimo costume em que estavam os antigos, os quais nem queriam que sua filhas aprendessem a ler.
WESTIN,R. Senado Notícias. Disponível em: www.12.senado.leg.br.
Acesso em: 20 out. 2021 (adaptado).
Os discursos expressam pontos de vistas divergentes respectivamente pela oposição entre
POPINIGIS. F. "Todas as liberdades são irmãs"; os caixeiros e as lutas dos trabalhadores por direitos entre o Império e a Republica. Estudos Históricos, n. 59, set-dez. 2016 (adaptado).
A atuação dos trabalhadores mencionados no texto representou, na capital do Império, um momento de
O número cada vez maior de mulheres letradas e interessadas pela literatura e pelas novelas, muitas divulgadas em capítulos, seções, classificadas comumente como folhetim, alçou a um gênero de ficção corrente já em 1840, fazendo parte do florescimento da literatura nacional brasileira, instigando a formação e a ampliação de um público leitor feminino, ávido por novidades, pelo apelo dos folhetins e “narrativas modernas” que encenavam “os dramas e os conflitos de uma mulher em processo de transformação patriarcal e provinciana que, progressivamente, começava a se abrir para modernizar seus costumes”. No Segundo Reinado, as mulheres foram se tornando público determinante na construção da literatura e da imprensa nacional. E não apenas público, porquanto crescerá o número de escritoras que colaboram para isso e emergirá uma imprensa feminina, editada, escrita e dirigida por e para mulheres.
ABRANTES, A. Do álbum de família à vitrine impressa: trajetos de retratos (PB, 1920). Revista Temas em Educação, n. 24, 2015 (adaptado)
O registro das atividades descritas associa a inserção da figura feminina nos espaços de leitura e escrita do Segundo Reinado ao(à)