Questões do Enem Sobre história do brasil em história

Foram encontradas 302 questões

Q908731 História
A gente não sabemos escolher presidente A gente não sabemos tomar conta da gente A gente não sabemos nem escovar os dentes Tem gringo pensando que nóis é indigente Inútil A gente somos inútil
MOREIRA, R. Inútil. 1983 (fragmento)
O fragmento integra a letra de uma canção gravada em momento de intensa mobilização política. A canção foi censurada por estar associada
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Q908730 História
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em:http://pimentacomlimao.files.wordpress.com. Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado)
A charge remete ao contexto do movimento que ficou conhecido como Diretas Já, ocorrido entre os anos de 1983 e 1984. O elemento histórico evidenciado na imagem é
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Q908727 História
Eu não tenho hoje em dia muito orgulho do Tropicalismo. Foi sem dúvida um modo de arrombar a festa, mas arrombar a festa no Brasil é fácil. O Brasil é uma pequena sociedade colonial, muito mesquinha, muito fraca.
VELOSO, C. In: HOLLANDA, H. B.; GONÇALVES, M. A. Cultura e participação nos anos 60. São Paulo: Brasiliense, 1995 (adaptado)
O movimento tropicalista, consagrador de diversos músicos brasileiros, está relacionado historicamente
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Q908726 História
Os generais abaixo-assinados, de pleno acordo com o Ministro da Guerra, declaram-se dispostos a promover uma ação enérgica junto ao governo no sentido de contrapor medidas decisivas aos planos comunistas e seus pregadores e adeptos, independentemente da esfera social a que pertençam. Assim procedem no exclusivo propósito de salvarem o Brasil e suas instituições políticas e sociais da hecatombe que se mostra prestes a explodir.
Ata de reunião no Ministério da Guerra, 28/09/1937. BONAVIDES, P; AMARAL, R. Textos políticos da história do Brasil, v. 5. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).
Levando em conta o contexto político-institucional dos anos 1930 no Brasil, pode-se considerar o texto como uma tentativa de justificar a ação militar que iria
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Q908721 História

O mestre-sala dos mares


Há muito tempo nas águas da Guanabara

O dragão do mar reapareceu

Na figura de um bravo marinheiro

A quem a história não esqueceu

Conhecido como o almirante negro

Tinha a dignidade de um mestre-sala

E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas

Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas

Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas jorravam nas costas

dos negros pelas pontas das chibatas...


BLANC, A.; BOSCO, J. O mestre-sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br. Acesso em: 19 jan. 2009.


Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, e descrita na música, foi

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Q908720 História
A solução militar da crise política gerada pela sucessão do presidente Washington Luis em 1929-1930 provoca profunda ruptura institucional no país. Deposto o presidente, o Governo Provisório (1930-1934) precisa administrar as diferenças entre as correntes políticas integrantes da composição vitoriosa, herdeira da Aliança Liberal.
LEMOS, R. A revolução constitucionalista de 1932. SILVA, R. M.; CACHAPUZ, P B.; LAMARÃO, S. (Org). Getúlio Vargas e seu tempo. Rio de Janeiro: BNDES.
No contexto histórico da crise da Primeira República, verifica-se uma divisão no movimento tenentista. A atuação dos integrantes do movimento liderados por Juarez Távora, os chamados “liberais” nos anos 1930, deve ser entendida como
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Q908719 História
Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra dois gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e severo para uma economia de base tão estreita. Lopez precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer rapidamente, provavelmente não venceria nunca.
LYNCH, J. As Repúblicas do Prata: da Independência à Guerra do Paraguai. BETHELL, Leslie (Org). História da América Latina: da Independência até 1870, v. III. São Paulo: EDUSP 2004.
A Guerra do Paraguai teve consequências políticas importantes para o Brasil, pois
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Q908718 História
Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito. Eram pardos, todos nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros. Os cabelos seus são corredios.
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do Brasil: documentos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).
O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz de Caminha, documento fundamental para a formação da identidade brasileira. Tratando da relação que, desde esse primeiro contato, se estabeleceu entre portugueses e indígenas, esse trecho da carta revela a
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Q908716 História
Para os amigos pão, para os inimigos pau; aos amigos se faz justiça, aos inimigos aplica-se a lei.
LEAL, V N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa Omega.
Esse discurso, típico do contexto histórico da República Velha e usado por chefes políticos, expressa uma realidade caracterizada
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Q908714 História
O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi preso, não tinha mais do que 80 réis e oito filhos, declarava que “Todos os brasileiros se fizessem franceses, para viverem em igualdade e abundância".
MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil. SILVA, M. N. (Org.) O império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por
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Q908713 História
A dependência regional maior ou menor da mão de obra escrava teve reflexos políticos importantes no encaminhamento da extinção da escravatura. Mas a possibilidade e a habilidade de lograr uma solução alternativa - caso típico de São Paulo - desempenharam, ao mesmo tempo, papel relevante.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.
A crise do escravismo expressava a difícil questão em torno da substituição da mão de obra, que resultou
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Q908711 História
Ó sublime pergaminho Libertação geral A princesa chorou ao receber A rosa de ouro papal Uma chuva de flores cobriu o salão E o negro jornalista De joelhos beijou a sua mão Uma voz na varanda do paço ecoou: "Meu Deus, meu Deus Está extinta a escravidão"
MELODIA, Z.; RUSSO, N.; MADRUGADA, C. Sublime Pergaminho. Disponível em http:// www.letras.terra.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.
O samba-enredo de 1968 reflete e reforça uma concepção acerca do fim da escravidão ainda viva em nossa memória, mas que não encontra respaldo nos estudos históricos mais recentes. Nessa concepção ultrapassada, a abolição é apresentada como
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Q908710 História

Chegança


Sou Pataxó,

Sou Xavante e Carriri,

Ianomâmi, sou Tupi

Guarani, sou Carajá.

Sou Pancaruru,

Carijó, Tupinajé,

Sou Potiguar, sou Caeté,

Ful-ni-ô, Tupinambá.


Eu atraquei num porto muito seguro,

Céu azul, paz e ar puro...

Botei as pernas pro ar.

Logo sonhei que estava no paraíso,

Onde nem era preciso dormir para sonhar.


Mas de repente me acordei com a surpresa:

Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar.

Da grande-nau,

Um branco de barba escura,

Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar.

E assustado dei um pulo da rede,

Pressenti a fome, a sede,

Eu pensei: "vão me acabar".

Levantei-me de Borduna já na mão.

Aí, senti no coração,

O Brasil vai começar.


NÓBREGA, A; e FREIRE, W. CD Pernambuco falando para o mundo, 1998.


A letra da canção apresenta um tema recorrente na história da colonização brasileira, as relações de poder entre portugueses e povos nativos, e representa uma crítica à ideia presente no chamado mito

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Q908709 História
Imagem associada para resolução da questão

DEBRET, J. B.; SOUZA, L. M. (Org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa, v. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
A imagem retrata uma cena da vida cotidiana dos escravos urbanos no início do século XIX. Lembrando que as atividades desempenhadas por esses trabalhadores eram diversas, os escravos de aluguel representados na pintura
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Q908708 História
Gregório de Matos definiu, no século XVII, o amor e a sensualidade carnal.
O Amor é finalmente um embaraço de pernas, união de barrigas, um breve tremor de artérias. Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um rebuliço de ancas, quem diz outra coisa é besta.
VAINFAS, R. Brasil de todos os pecados. Revista de História. Ano1, no 1. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, nov. 2003.
Vilhena descreveu ao seu amigo Filopono, no século XVIII, a sensualidade nas ruas de Salvador.
Causa essencial de muitas moléstias nesta cidade é a desordenada paixão sensual que atropela e relaxa o rigor da Justiça, as leis divinas, eclesiásticas, civis e criminais. Logo que anoutece, entulham as ruas libidinosos, vadios e ociosos de um e outro sexo. Vagam pelas ruas e, sem pejo, fazem gala da sua torpeza.
VILHENA, L.S. A Bahia no século XVIII. Coleção Baiana. v. 1. Salvador: Itapuã, 1969 (adaptado).
A sensualidade foi assunto recorrente no Brasil colonial. Opiniões se dividiam quando o tema afrontava diretamente os “bons costumes”. Nesse contexto, contribuía para explicar essas divergências

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Q889175 História

A vinda da família real deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da Colônia para o Rio de Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade. A presença da Corte implicava uma alteração do acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alteração.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 (fragmento).


As transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro em decorrência da presença da Corte estavam limitadas à superfície das estruturas sociais porque

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Q889170 História

O trabalho de recomposição que nos espera não admite medidas contemporizadoras. Implica o reajustamento social e econômico de todos os rumos até aqui seguidos. Comecemos por desmontar a máquina do favoritismo parasitário, com toda sua descendência espúria.

Discurso de posse de Getúlio Vargas como chefe do governo provisório, pronunciado em 03 de novembro de 1930.

FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documento. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).


Em seu discurso de posse, como forma de legitimar o regime político implantado em 1930, Getúlio Vargas estabelece uma crítica ao

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Q889164 História

TEXTO I


É notório que o universo do futebol caracteriza-se por ser, desde sua origem, um espaço eminentemente masculino; como esse espaço não é apenas esportivo, mas sociocultural, os valores nele embutidos e dele derivados estabelecem limites que, embora nem sempre tão claros, devem ser observados para a perfeita manutenção da “ordem”, ou da “lógica'” que se atribui ao jogo e que nele se espera ver confirmada. A entrada das mulheres em campo subverteria tal ordem, e as reações daí decorrentes expressam muito bem as relações presentes em cada sociedade: quanto mais machista, ou sexista, ela for, mais exacerbadas as suas réplicas.

FRANZINI, F. Futebol é “coisa pra macho”? Pequeno esboço para uma história das mulheres no país do futebol. Revista Brasileira de História, v. 25, n. 50, jul.-dez. 2005 (adaptado).


TEXTO II


Com o Estado Novo, a circularidade de uma prática cultural nascida na elite e transformada por sua aceitação popular completou o ciclo ao ser apropriada pelo Estado como parte do discurso oficial sobre a nacionalidade. A partir daí, o Estado profissionalizou o futebol e passou a ser o grande promotor do esporte, descrito como uma expressão da nacionalidade. O futebol brasileiro refletiria as qualidades e os defeitos da nação.

SANTOS, L. C. V. G. O dia em que adiaram o carnaval: política externa e a construção do Brasil. São Paulo: EdUNESP, 2010.


Os dois aspectos ressaltados pelos textos sobre a história do futebol na sociedade brasileira são respectivamente:

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Q889158 História

Eu mesmo me apresento: sou Antônio:

sou Antônio Vicente Mendes Maciel

(provim da batalha de Deus versus demônio

Com a res publica marca de Caim).

Moisés, do Êxodo ao Deuteronômio,

Sou natural de Quixeramobim,

O Antônio Conselheiro deste chão

Que vai ser mar e o mar vai ser sertão.

ACCIOLY, M. Antônio Conselheiro. In: FERNANDES, R. (Org.). O clarim e a oração: cem anos de Os sertões. São Paulo: Geração Editorial, 2001.


O poema, escrito em 2001, contribui para a construção de uma determinada memória sobre o movimento de Canudos, ao retratar seu líder como

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Q889150 História

A cessação do tráfico lançou sobre a escravidão uma sentença definitiva. Mais cedo ou mais tarde estaria extinta, tanto mais quanto os índices de natalidade entre os escravos eram extremamente baixos e os de mortalidade, elevados. Era necessário melhorar as condições de vida da escravaria existente e, ao mesmo tempo, pensar numa outra solução para o problema da mão de obra.

COSTA, E. V Da Monarquia à República: momentos decisivos. São Paulo: Unesp, 2010.


Em 1850, a Lei Eusébio de Queirós determinou a extinção do tráfico transatlântico de cativos e colocou em evidência o problema da falta de mão de obra para a lavoura. Para os cafeicultores paulistas, a medida que representou uma solução efetiva desse problema foi o (a)

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Respostas
81: B
82: B
83: B
84: D
85: D
86: C
87: A
88: B
89: C
90: E
91: B
92: B
93: E
94: C
95: E
96: B
97: B
98: D
99: A
100: D