Questões do Enem Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

Foram encontradas 673 questões

Q957367 Português

Não há dúvidas de que, nos últimos tempos, em função da velocidade, do volume e da variedade da geração de informações, questões referentes à disseminação, ao armazenamento e ao acesso de dados têm se tornado complexas, de modo a desafiar homens e máquinas. Por meio de sistemas financeiros, de transporte, de segurança e de comunicação interpessoal – representados pelos mais variados dispositivos, de cartões de crédito a trens, aviões, passaportes e telefones celulares –, circulam fluxos informacionais que carregam o DNA da vida cotidiana do indivíduo contemporâneo. Para além do referido cenário informacional contemporâneo, percebe-se, nos contextos governamentais, um esforço – gerado por leis e decretos, ou mesmo por pressões democráticas – em disseminar informações de interesse público. No Brasil, está em vigor, desde maio de 2012, a Lei de Acesso à Informação n. 12.527. Em linhas gerais, a legislação regulamenta o direito à informação, já garantido na Constituição Federal, obrigando órgãos públicos a divulgarem os seus dados.

SILVA JR., M. G. Vigiar, punir e viver. Minas faz Ciência, n. 58, 2014 (adaptado).


As Tecnologias de Informação e Comunicação propiciam à sociedade contemporânea o acesso à grande quantidade de dados públicos e privados. De acordo com o texto, essa nova realidade promove

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Q957366 Português

E fui mostrar ao ilustre hóspede [o governador do Estado] a serraria, o descaroçador e o estábulo. Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras e o banheiro carrapaticida. De repente supus que a escola poderia trazer a benevolência do governador para certos favores que eu tencionava solicitar.

— Pois sim senhor. Quando V. Exª. vier aqui outra vez, encontrará essa gente aprendendo cartilha.

RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1991.


O fragmento do romance de Graciliano Ramos dialoga com o contexto da Primeira República no Brasil, ao focalizar o(a)

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Q957365 Português

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Uma das funções da obra de arte é representar o contexto sociocultural ao qual ela pertence. Produzida na primeira metade do século XX, a Estrada de Ferro Central do Brasil evidencia o processo de modernização pela

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Q957363 Português

O tradicional ornato para cabelos, a tiara ou diadema, já foi uma exclusividade feminina. Na origem, tanto “tiara” quanto “diadema” eram palavras de bom berço. “Tiara” nomeava o adorno que era o signo de poder entre os poderosos da Pérsia antiga e povos como os frísios, os bizantinos e os etíopes. A palavra foi incorporada do Oriente pela Grécia e chegou até nós por via latina, para quem queria referir-se à mitra usada pelos persas. Diadema era a faixa ou tira de linho fino colocado na cabeça pelos antigos latinos, herança do derivado grego para diádo (atar em volta, segundo o Houaiss). No Brasil, a forma de arco ou de laço das tiaras e alguns usos específicos (o nordestino “gigolete” faz alusão ao ornato usado por cafetinas, versões femininas do “gigolô”) produziram novos sinônimos regionais do objeto.

Os sinônimos da tiara. Língua Portuguesa, n. 23, 2007 (adaptado).


No texto, relata-se que o nome de um enfeite para cabelo assumiu diferentes denominações ao longo da história. Essa variação justifica-se pelo(a)

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Q957362 Português

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No texto, o uso da linguagem verbal e não verbal atende à finalidade de

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Q957361 Português

Para que serve a tecnologia

Computador


“Com os computadores e a internet, mudei muito. A Lian de hoje é totalmente diferente daquela de antes da informática. Me abriu portas e, além de tudo, fui aceita por pessoas que achava que não iriam me aceitar. Com a internet, viajei o mundo. Fui até Portugal e à África. Eu nem sabia que lá a realidade era tão forte. Perto deles, estamos até muito bem.” – Tânia “Lian” Silva, 26, índia pankararu.


TV


“Eu gosto muito de televisão. Assisto às novelas, me divirto muito. Mas, ao mesmo tempo, sei que aquilo tudo que passa lá não é verdade. É tudo uma ilusão.” – Valentina Maria Vieira dos Santos, 89, índia fulni-ô da aldeia Xixi a cla.


MP3 Player


“Cuido do meu tocador de MP3 como se fosse um tesouro. É um pen drive simples, mas é muito especial para mim. Nele ouço músicas indígenas e bandas da própria aldeia. Ele vive emprestado porque acaba sendo a diversão da aldeia inteira. Uso até para exibir uns vídeos que baixo da internet. Basta colocar no aparelho de DVD com entrada USB que tenho.” – Jailton Pankararu, 23, índio pankararu.

Disponível em: www2.uol.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012.


Os depoimentos apresentados no texto retratam o modo como diferentes gerações indígenas relatam suas experiências com os artefatos tecnológicos. Os comentários revelam

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Q957360 Português

Uma língua, múltiplos falares


Desde suas origens, o Brasil tem uma língua dividida em falares diversos. Mesmo antes da chegada dos portugueses, o território brasileiro já era multilíngue. Havia cerca de 1,2 mil línguas faladas pelos povos indígenas. O português trazido pelo colonizador tampouco era uma língua homogênea, havia variações dependendo da região de Portugal de onde ele vinha. Há de se considerar também que a chegada de falantes de português acontece em diferentes etapas, em momentos históricos específicos. Na cidade de São Paulo, por exemplo, temos primeiramente o encontro linguístico de portugueses com índios e, além dos negros da África, vieram italianos, japoneses, alemães, árabes, todos com suas línguas. “Todo este processo vai produzindo diversidades linguísticas que caracterizam falares diferentes”, afirma um linguista da Unicamp. Daí que na mesma São Paulo pode-se encontrar modos de falar distintos como o de Adoniran Barbosa, que eternizou em suas composições o sotaque típico de um filho de imigrantes italianos, ou o chamado erre retroflexo, aquele erre dobrado que, junto com a letra i, resulta naquele jeito de falar “cairne” e “poirta” característico do interior de São Paulo.

MARIUZZO, P. Disponível em: www.labjor.unicamp.br. Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado).


A partir desse breve histórico da língua portuguesa no Brasil, um dos elementos de identidade nacional, entende-se que a diversidade linguística é resultado da

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Q957359 Português

Quantos há que os telhados têm vidrosos

E deixam de atirar sua pedrada,

De sua mesma telha receiosos.


Adeus, praia, adeus, ribeira,

De regatões tabaquista,

Que vende gato por lebre

Querendo enganar a vista.


Nenhum modo de desculpa

Tendes, que valer-vos possa:

Que se o cão entra na igreja,

É porque acha aberta a porta.

GUERRA, G. M. In: LIMA, R. T. Abecê de folclore. São Paulo: Martins Fontes, 2003 (fragmento).


Ao organizar as informações, no processo de construção do texto, o autor estabelece sua intenção comunicativa. Nesse poema, Gregório de Matos explora os ditados populares com o objetivo de

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Q957358 Português

bom... o... eu tenho impressão que o rádio provocou uma revolução... no país na medida que:... ahn principalmente o rádio de pilha né? quer dizer o rádio de pilha representou a quebra de um isolamento do homem do campo principalmente quer dizer então o homem do campo que nunca teria condição de ouvir... falar... de outras coisas... de outros lugares... de outras pessoas, entende? através do rádio de pilha... ele pôde se ligar ao resto do mundo saber que existem outros lugares outras pessoas, que existe um governo, que existem atos do governo... de modo que... o rádio, eu acho que tem um papel até... numa certa medida... ele provocou pelo alcance que tem uma revolução até maior do que a televisão... o que significou a quebra do isolamento... entende? de certas pessoas... a gente vê hoje o operário de obra com o rádio de pilha debaixo do braço durante todo o tempo que ele está trabalhando... quer dizer... se esse canal que é o rádio fosse usado da mesma forma como eu mencionei a televisão... num sentido cultural educativo de boas músicas e de... numa linha realmente de crescimento do homem [...] Esses veículos... de telecomunicações se colocassem a serviço da cultura e da educação seria uma beleza, né?

CASTILHO, A. T.; PRETTI, D. (Org.). A linguagem falada na cidade de São Paulo: materiais para seu estudo. São Paulo: T. A. Queiroz; Fapesp, 1987.


A palavra comunicação origina-se do latim communicare e significa “tornar comum”, “repartir”. Nessa transcrição de entrevista, reafirma-se esse papel dos meios de comunicação de massa porque o rádio poderia

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Q957356 Português

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Em sua conversa com o pai, Calvin busca persuadi-lo, recorrendo à estratégia argumentativa de

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Q957355 Português

TEXTO I


      Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Porque, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo [...]. É um problema de fé em si mesmo. O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas.

RODRIGUES, N. À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.


TEXTO II


      A melhor banda de todos os tempos da última semana

As músicas mais pedidas

Os discos que vendem mais

As novidades antigas

Nas páginas dos jornais


Um idiota em inglês

Se é idiota, é bem menos que nós

Um idiota em inglês

É bem melhor do que eu e vocês


A melhor banda de todos os tempos da última semana

O melhor disco brasileiro de música americana

O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado

O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos

           

TITÃS. A melhor banda de todos os tempos da última semana. São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).


O verso do Texto II que estabelece a adequada relação temática com “o nosso vira-latismo”, presente no Texto I, é:

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Q947422 Português

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TEXTO II


Stephen Lund, artista canadense, morador em Victoria, capital da Colúmbia Britânica (Canadá), transformou-se em fenômeno mundial produzindo obras de arte virtuais pedalando sua bike. Seguindo rotas traçadas com o auxílio de um dispositivo de GPS, ele calcula ter percorrido mais de 10 mil quilômetros.

Disponível em: www.booooooom.com. Acesso em: 9 dez. 2017 (adaptado).


Os textos destacam a inovação artística proposta por Stephen Lund a partir do(a)

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Q947421 Português

Farejador de Plágio: uma ferramenta contra a cópia ilegal


No mundo acadêmico ou nos veículos de comunicação, as cópias ilegais podem surgir de diversas maneiras, sendo integrais, parciais ou paráfrases. Para ajudar a combater esse crime, o professor Maximiliano Zambonatto Pezzin, engenheiro de computação, desenvolveu junto com os seus alunos o programa Farejador de Plágio.

O programa é capaz de detectar: trechos contínuos e fragmentados, frases soltas, partes de textos reorganizadas, frases reescritas, mudanças na ordem dos períodos e erros fonéticos e sintáticos.

Mas como o programa realmente funciona? Considerando o texto como uma sequência de palavras, a ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites de busca, assim como um professor desconfiado de um aluno faria. A diferença é que o programa permite que se pesquise em vários buscadores, gerando assim muito mais resultados.

Disponível em: http://reporterunesp.jor.br. Acesso em: 19 mar. 2018


Segundo o texto, a ferramenta Farejador de Plágio alcança seu objetivo por meio da

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Q947420 Português

Encontrando base em argumentos supostamente científicos, o mito do sexo frágil contribuiu historicamente para controlar as práticas corporais desempenhadas pelas mulheres. Na história do Brasil, exatamente na transição entre os séculos XIX e XX, destacam-se os esforços para impedir a participação da mulher no campo das práticas esportivas. As desconfianças em relação à presença da mulher no esporte estiveram culturalmente associadas ao medo de masculinizar o corpo feminino pelo esforço físico intenso. Em relação ao futebol feminino, o mito do sexo frágil atuou como obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço físico seria inapropriado para proteger a feminilidade da mulher “normal”. Tal mito sustentou um forte movimento contrário à aceitação do futebol como prática esportiva feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar o futebol, considerando-o inadequado à delicadeza. Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes de se adequar às múltiplas dificuldades do “esporte-rei”.

TEIXEIRA, F L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol feminino: uma revisão sistemática. Movimento, Porto Alegre, n. 1,2013 (adaptado).


No contexto apresentado, a relação entre a prática do futebol e as mulheres é caracterizada por um

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Q947419 Português

                                  A Casa de Vidro


      Houve protestos.

      Deram uma bola a cada criança e tempo para brincar. Elas aprenderam malabarismos incríveis e algumas viajavam pelo mundo exibindo sua alegre habilidade. (O problema é que muitos, a maioria, não tinham jeito e eram feios de noite, assustadores. Seria melhor prender essa gente - havia quem dissesse.)

      Houve protestos.

      Aumentaram o preço da carne, liberaram os preços dos cereais e abriram crédito a juros baixos para o agricultor. O dinheiro que sobrasse, bem, digamos, ora o dinheiro que sobrasse!

      Houve protestos.

      Diminuíram os salários (infelizmente aumentou o número de assaltos) porque precisamos combater a inflação e, como se sabe, quando os salários estão acima do índice de produtividade eles se tornam altamente inflacionários, de modo que.

      Houve protestos.

      Proibiram os protestos.

      E no lugar dos protestos nasceu o ódio. Então surgiu a Casa de Vidro, para acabar com aquele ódio.

ÂNGELO, I. A casa de vidro. São Paulo: Círculo do Livro, 1985.


Publicado em 1979, o texto compartilha com outras obras da literatura brasileira escritas no período as marcas do contexto em que foi produzido, como a 

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Q947417 Português

                           ABL lança novo concurso cultural:

                    “Conte o conto sem aumentar um ponto”


      Em razão da grande repercussão do concurso de Microcontos do Twitter da ABL, o Abletras, a Academia Brasileira de Letras lançou no dia do seu aniversário de 113 anos um novo concurso cultural intitulado “Conte o conto sem aumentar um ponto”, baseado na obra A cartomante, de Machado de Assis.

      “Conte o conto sem aumentar um ponto” tem como objetivo dar um final distinto do original ao conto A cartomante, de Machado de Assis, utilizando-se o mesmo número de caracteres - ou inferior - que Machado concluiu seu trabalho, ou seja, 1778 caracteres.

      Vale ressaltar que, para participar do concurso, o concorrente deverá ser seguidor do Twitter da ABL, o Abletras.

Disponível em: www.academia.org.br. Acesso em: 18 out. 2015 (adaptado).


O Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento de textos. Nessa notícia, essa rede social foi utilizada como veículo/suporte para um concurso literário por causa do(a)

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Q947416 Português

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Essa imagem ilustra a reação dos celíacos (pessoas sensíveis ao glúten) ao ler rótulos de alimentos sem glúten. Essas reações indicam que, em geral, os rótulos desses produtos

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Q947415 Português

Certa vez minha mãe surrou-me com uma corda nodosa que me pintou as costas de manchas sangrentas. Moído, virando a cabeça com dificuldade, eu distinguia nas costelas grandes lanhos vermelhos. Deitaram-me, enrolaram-me em panos molhados com água de sal - e houve uma discussão na família. Minha avó, que nos visitava, condenou o procedimento da filha e esta afligiu-se. Irritada, ferira-me à toa, sem querer. Não guardei ódio a minha mãe: o culpado era o nó.

RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1998.


Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui para a progressão temática. No fragmento, esse processo é indicado pela

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Q947414 Português

“Acuenda o Pajubá”: conheça o “dialeto secreto”

utilizado por gays e travestis


Com origem no iorubá, linguagem foi adotada

por travestis e ganhou a comunidade


“Nhaí, amapô! Não faça a loka e pague meu acué, deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” Entendeu as palavras dessa frase? Se sim, é porque você manja alguma coisa de pajubá, o “dialeto secreto” dos gays e travestis.

Adepto do uso das expressões, mesmo nos ambientes mais formais, um advogado afirma: “É claro que eu não vou falar durante uma audiência ou numa reunião, mas na firma, com meus colegas de trabalho, eu falo de 'acué’ o tempo inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado de falar outras palavras porque hoje o pessoal já entende, né? Tá na internet, tem até dicionário...”, comenta.

O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, a dicionária da língua afiada, lançado no ano de 2006 e escrito pelo jornalista Angelo Vip e por Fred Libi. Na obra, há mais de 1 300 verbetes revelando o significado das palavras do pajubá.

Não se sabe ao certo quando essa linguagem surgiu, mas sabe-se que há claramente uma relação entre o pajubá e a cultura africana, numa costura iniciada ainda na época do Brasil colonial.

Disponível em: www.midiamax.com.br. Acesso em: 4 abr. 2017 (adaptado).


Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha status de dialeto, caracterizando-se como elemento de patrimônio linguístico, especialmente por

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Q947413 Português

O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era a

imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás

de casa.

Passou um homem e disse: Essa volta que o

rio faz por trás de sua casa se chama enseada.

Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que

fazia uma volta atrás de casa.

Era uma enseada.

Acho que o nome empobreceu a imagem.

BARROS, M. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Best Seller, 2008.


O sujeito poético questiona o uso do vocábulo “enseada” porque a

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Respostas
481: E
482: E
483: C
484: E
485: E
486: B
487: B
488: E
489: D
490: D
491: C
492: A
493: D
494: A
495: C
496: A
497: E
498: B
499: C
500: B