Questões do ENEM 2024 para Exame Nacional do Ensino Médio - PPL - primeiro e segundo dia
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GONÇALVES, J. K. R.; SANTOS, J. R.; MOTA, P. S. A. Aproximações entre os exergames e os conteúdos da Educação Física escolar. SFM, n.1, 2018 (adaptado).
De acordo com esse texto, ao associar a tecnologia dos videogames à atividade física, os exergames
Dois países, três cidades, uma só comunidade
Cidades separadas por fronteira seca reúnem paranaenses, catarinenses e argentinos em uma integração. Essa irmandade entre os municípios é perceptível não apenas pela relação geográfica. Nas ruas ou no comércio, é fácil encontrar quem trabalhe em uma cidade e viva na outra. É comum perceber um sotaque quase indefinido, misturando português e espanhol, resultado da convivência entre brasileiros e argentinos. Palavras como camiáu (caminhão) não são encontradas nem no espanhol nem no português vernáculos, apenas no portunhol. Tal situação, de contato linguístico, é muito comum nas fronteiras de países ou até mesmo dentro de um país em que duas línguas coexistem, em regiões próximas a países fronteiriços ou em comunidades bilíngues.
Disponível em: www.gazetadopovo.com.br.
Acesso em: 12 dez. 2023 (adaptado).
De acordo com esse texto, a palavra “camiáu” é um exemplo de fenômeno que revela a
Preocupado com isso, o Conselho Nacional de Justiça publicou em sua página no Facebook uma série de dicas para evitar que boatos se espalhem. São elas:
• sempre ler a notícia inteira; • checar quem publicou a matéria; • conferir a data da publicação; • pesquisar a mesma informação em outras fontes; • não acreditar em tudo o que está nas redes; • desconfiar de notícias que tenham muitos adjetivos.
É fundamental checar a veracidade das informações para não correr o risco de contribuir com a propagação de mentiras e boatos.
FERNANDES, D. Disponível em: https://claudia.abril.com.br. Acesso em: 15 out. 2021 (adaptado).
As informações dessa reportagem auxiliam no combate a um problema social por orientarem quanto
Talvez não se lembre de um Jacinto, cujo nome, então desconhecido para mim, ouvira uma vez da boca de Lúcia.
Era um homem de 45 anos; feição comum e espírito medíocre. Encontrava-o agora todos os dias em casa de Lúcia; e desde a primeira vez antipatizara com a sua enjoativa figura.
— Quem é este senhor? — perguntei a Lúcia. Ela perturbou-se.
— É um sujeito que costuma tratar dos meus negócios.
— Que importantes negócios são os teus que eu não me possa incumbir deles?
— Compras... Não tenho outros. Para que incomodá-lo com isso?
— Também sou ciumento: não desejo que ocupes outra pessoa além de mim.
— Esse homem é quase um criado.
A palavra produziu o seu efeito; desde que o Jacinto desceu ao mister de homem assalariado, não fiz mais reparo na sua assiduidade. Quase sempre o encontrava na escada interior, descendo quando eu subia; dava-lhe tanta atenção como ao carroceiro que enchia as talhas d’água, ou ao cozinheiro que saía a compras.
ALENCAR, J. Lucíola. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 25 ago. 2017.
Ao relatar seu passado com Lúcia, cortesã de modos refinados, o narrador revela uma visão de mundo alinhada ao Romantismo, representada, nesse fragmento, pela
Disponível em: https://revistareacao.com.br.
Acesso em: 11 jan. 2024 (adaptado).
Nesse cartaz, a articulação do texto verbal com imagens de peças de quebra-cabeça corrobora a ideia de que é preciso
Brasília é um marco histórico no movimento de emancipação nacional. Correio Braziliense, 26 abr. 1960 (adaptado).
O texto faz referência a uma mudança de perspectiva acerca da integração nacional que relaciona
DUBY, G. O tempo das catedrais: a arte e a sociedade — 980-1420. Lisboa: Estampa, 1993 (adaptado).
O texto traz uma reflexão sobre o patrimônio artístico urbano medieval e o seu desenvolvimento, relacionado com a(s)
RECLUS, E. O homem e a terra: a indústria e o comércio. São Paulo: Expressão e Arte; Imaginário, 2011.
Uma mudança na produção dos espaços ocorrida no contexto apresentado foi a
MOURÃO, J. A. A guerra nas “apologias” de Sepúlveda e Las Casas. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, n. 16, 2003 (adaptado).
No contexto da colonização americana, as narrativas conflitantes de Sepúlveda e Las Casas expressam o seguinte aspecto:
MARIUZZO, P. Woodstock. 40 anos do festival que marcou a música e as gerações. Ciência e Cultura, n. 4, 2009 (adaptado).
O caráter contraditório mencionado no texto relaciona-se ao(à)
ARIONAURO. Disponível em: www.arionaurocartuns.com.br. Acesso em: 10 out. 2019.
O direito social do cidadão representado na charge demanda a adoção de qual medida?
COSTA, S. M. A.; FORTES, L. P. S. A evolução da geodésia: da observação às estrelas aos satélites. Revista Brasileira de Geografia, n. 1, jan.-jun. 2019.
A consequência na oferta de serviços, resultante da mudança tecnológica mencionada no texto, é a
SWANSON, D. Ubuntu, uma alternativa ecopolítica à globalização econômica neoliberal. IHU Revista do Instituto Humanitas Unisinos, n. 353, dez. 2010.
A perspectiva filosófica africana apresentada no texto contrasta com as formulações éticas da tradição eurocêntrica porque
Fazendeiro branco, escravo negro: a imagem icônica produz a ilusão de que a escravidão moderna foi um sistema de dominação racial. De fato, porém, foi um sistema econômico. A escravidão acompanhou a humanidade durante milênios. Nas mais diferentes sociedades, inclusive na África, gente de todas as cores escravizou gente de todas as cores. O capitalismo mercantil acelerou a produção e o comércio de incontáveis mercadorias — e, também, de escravos. Na sua moldura, o tráfico atlântico forneceu africanos escravizados para as Américas.
MAGNOLI, D. Uma ilusão de cor. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 9 nov. 2021 (adaptado).
TEXTO II
O que nasceu primeiro, a escravidão ou o racismo? O tema é complexo, mas há consenso de que o racismo estrutural na Afro-América é consequência da escravidão atlântica. No Brasil, o racismo foi inscrito na própria linguagem, que definia o comércio de escravizados como tráfico “negreiro” e qualificava a maioria de livres não brancos como pessoas “de cor”. Existiam como sujeitos racializados mesmo quando conseguiam ter acesso a algum capital econômico e simbólico para lutar contra o racismo, até mesmo quando se tornavam senhores (ou senhoras) de escravos.
MATTOS, H. O negacionismo como erudição. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 9 nov. 2021 (adaptado).
No Texto II, o posicionamento crítico ao argumento presente no Texto I sobre a relação entre escravidão africana e racismo na América colonial baseia-se no seguinte aspecto:
ADORNO, T. W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006 (adaptado).
Ao refletir sobre a crise civilizatória vivida com a Segunda Guerra Mundial, o autor aponta como uma das condições de possibilidade da barbarização o(a)
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) foi criada em 1951 e tem 173 Estados-membros. Desde 2019, a OIM coordena e é secretariado executivo da Rede da Organização das Nações Unidas (ONU) para migração. A OIM está comprometida com o princípio de que a migração ordenada beneficia a todos.
Objetivos:
• Promover a migração regular; • Reduzir a migração forçada e irregular; • Proteger os direitos de todos os migrantes.
Disponível em: https://brazil.iom.int. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
A relação da OIM com uma organização mais abrangente, como apresentada no texto, resulta do(a)
RECLUS, E. O homem e a terra: a cultura e a propriedade. São Paulo: Expressão e Arte; Imaginário, 2010.
No texto, o autor realiza uma crítica ao processo de modernização, por este manter o(a)
Disponível em: https://earth.google.com. Acesso em: 13 out. 2023 (adaptado).
TEXTO II
Disponível em: https://earth.google.com. Acesso em: 13 out. 2023 (adaptado).
A comparação das imagens de satélite indica que o rompimento da barragem de rejeitos em Mariana (MG), em 2015, provocou o(a)
FÉRES, J. G.; FERREIRA, M. D. P. Sustentabilidade da agropecuária brasileira: o desafio da intensificação. In: VIEIRA FILHO, J. E. R.; GASQUES, J. G. (Org.). Uma jornada pelos contrastes do Brasil: cem anos do Censo Agropecuário. Brasília: Ipea; IBGE, 2020.
Qual prática é capaz de atender ao tipo de conciliação entre economia e ambiente defendida no texto?
POLI NETO, P.; CAPONI, S. N. C. A medicalização da beleza. Interface, n. 23, 2007.
O texto evidencia uma questão própria da sociedade contemporânea ao estabelecer uma relação entre a medicalização para a beleza e a