Questões do ENEM 2024 para Exame Nacional do Ensino Médio - PPL - primeiro e segundo dia

Foram encontradas 180 questões

Q3160602 Geografia
       Buscando assegurar a manutenção e a disponibilidade de sementes adaptadas às suas condições de cultivo, muitos grupos de agricultores desenvolveram uma diversidade de estratégias baseadas nos seus conhecimentos sobre as características das variedades locais, formas de armazenamento e manejo. Os bancos de sementes familiares constituem uma tradição importante em muitas comunidades rurais. Nesses casos, as sementes, que são ano após ano selecionadas e melhoradas, são mantidas na propriedade rural e os conhecimentos a elas associados são passados de geração para geração.

LONDRES, F. As sementes da paixão e as políticas de distribuição de sementes na Paraíba. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2014.

O processo descrito apresenta um conhecimento milenar, fruto da relação sociedade-natureza, fundamental para
Alternativas
Q3160603 Geografia
O Dia de Sobrecarga da Terra marca a data exata em que os recursos naturais produzidos pelo planeta não são mais suficientes para suprir o consumo da humanidade e absorver os resíduos produzidos. A Terra atingiu pela primeira vez a sobrecarga em 1970, no dia 29 de dezembro. Em 2019, o limite bateu um recorde: 29 de julho. As consequências são graves. Escassez de água potável, erosão do solo, perda de biodiversidade e acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera são apenas alguns dos resultados do esgotamento gradativo dos recursos da Terra.

Humanidade já usou todos os recursos da Terra para este ano. Disponível em: https://veja.abril.com.br. Acesso em: 16 nov. 2021 (adaptado).

Considerando o exposto no texto, uma medida que contribui para aumentar a capacidade de suporte do planeta é o(a) 
Alternativas
Q3160604 Sociologia
Atentando para os processos midiáticos na formação da percepção do real, na televisão predomina o visível sobre o inteligível, ocasionando uma visão fragmentada sobre o ponto de vista de conjunto, em que o real não é construído pelo sujeito, em que não somos autônomos, deixamos de ser protagonistas e passamos a ter “ideias” de realidade. Há uma dinâmica de manipulação ideológica imposta pela mídia, interferindo na construção de nossos alicerces, na nossa percepção, na apreensão dos saberes. Desse modo, a televisão gera alienação e instiga a desumanização, salvaguardando as exceções. 

CARNEIRO, I. L. B. A Antropologia Filosófica: a educação como elemento fundante do ser humano. Salvador: Faculdade Baiana de Direito, 2010 (adaptado).


Ao produzir uma leitura sobre os meios de comunicação, o texto apresenta quais características da realidade criticada?
Alternativas
Q3160605 Sociologia
A dona de casa está investida de todos os tipos de função. Primeiramente, dar à luz e criar filhos e, a partir do momento em que sabem andar, acompanharem-na por toda a parte. A mulher e seus filhos são figuras familiares profusamente reproduzidas pela iconografia da época. Segunda função: a manutenção da família, as “tarefas domésticas”, expressão que tem um sentido muito amplo, incluindo a alimentação, a educação, a limpeza da casa etc. A sociedade do século XIX não poderia crescer e se reproduzir sem a contribuição dessas mulheres.

PERROT, M. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. São Paulo: Paz e Terra, 1992 (adaptado).

A condição social, discutida no texto, demonstra que a ordem burguesa tinha como pressuposto a
Alternativas
Q3160606 História
Vertigem e aceleração do tempo: essa seria a sensação mais forte experimentada pelos homens e mulheres que viviam ou circulavam pelas ruas do Rio de Janeiro na virada do século XIX para o século XX. O mesmo sentimento estaria presente nas principais cidades brasileiras, que recebiam levas de imigrantes europeus que atravessavam o Atlântico em busca do sonho de fazer a América. O progresso tudo parecia arrebatar em sua corrida desenfreada. Marasmo: assim, nas fazendas, nas vilas do interior e nos sertões do país, essa mesma virada do século seria percebida. Ali, nada parecia romper uma rotina secular, firmemente alicerçada no privilégio, na inviolabilidade da vontade senhorial dos coronéis.

NEVES, M. S. Os cenários da República: o Brasil na virada do século XIX para o século XX. In: DELGADO, L. A. N.; FERREIRA, J. L. (Org.). Brasil republicano: Estado, sociedade civil e cultura política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003 (adaptado).


Os cenários descritos no texto, referentes à Primeira República no Brasil, evidenciam a(s)
Alternativas
Q3160607 Geografia
A imigração foi um dos principais temas durante a campanha eleitoral que antecedeu o referendo de 2016, no qual a população britânica optou pelo Brexit, ou seja, por deixar a União Europeia. O governo do primeiro-ministro Boris Johnson, que apoiou o Brexit, já anunciou que pretende diminuir drasticamente o número de imigrantes e retomar o “controle total” sobre as fronteiras. Setores que dependem da mão de obra estrangeira reagiram imediatamente e argumentaram que poderá faltar pessoal em clínicas, restaurantes, bares e nas lavouras. Isso, afirmam, poderá prejudicar duramente a quinta maior economia do mundo.
Reino Unido dificulta imigração no pós-Brexit. Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).


O temor da política apresentada no texto expõe a dependência do país à
Alternativas
Q3160608 Artes Visuais
O Museu da Maré funciona na Zona Norte do Rio de Janeiro. Tem como exposição permanente a mostra 12 tempos, que representa os tempos de construção da Favela da Maré, entre eles, os tempos da água, da migração, da casa, da resistência, do trabalho e do cotidiano. Para representar esses períodos, estão expostos pertences de antigos moradores — doados ao museu —, como fotografias e a reprodução de uma casa de palafita, em tamanho real, em referência às que serviram de moradia para centenas de famílias quando a ocupação da Maré teve início, nos anos 1940.

PITASSE, M. Museu da Maré resgata memória da favela há quase 12 anos, no Rio de Janeiro. 2018 (adaptado).

A concepção de museu mencionada no texto reúne elementos patrimoniais e a 
Alternativas
Q3160609 Filosofia
Observações: Cisne n. 1 é branco. Cisne n. 2 é branco. ... Cisne n. 534 é branco. ... Conclusão: Todos os cisnes são brancos.

FRENCH, S. Ciência: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2009 (adaptado).

A sequência de proposições apresentada no texto indica uma 
Alternativas
Q3160610 Biologia
A vida na Caatinga, o uso comunitário da terra e a tradição secular de criar os animais soltos são características das comunidades tradicionais nomeadas como de Fundo e Fecho de Pasto. As mais de mil comunidades tradicionais só existem no norte e oeste da Bahia e mantêm, há mais de trezentos anos, tradições e culturas próprias. A vida é simples: os trabalhadores e trabalhadoras rurais se organizam entre terras livres e criam o gado solto. Esse modelo de criação facilita o acesso dos animais à água e à comida, principalmente nos períodos em que não há chuva.

RODRIGO, R. Você sabe o que são as comunidades de Fundo e Fecho de Pasto? 2022 (adaptado).


A relação sociedade-natureza praticada pelas comunidades tradicionais mencionadas no texto favorece o(a)
Alternativas
Q3160611 Sociologia
As primeiras noções de cidadania estiveram apoiadas nos estudos clássicos das civilizações antigas, sobretudo a greco-romana, tendo sido, a partir de então, incorporados e criados outros termos que também se aprimoraram com os debates que se sucederam. Embora tenham sido gestados no período clássico, foram no período iluminista melhor aprimorados e adquirindo sentidos mais próximos dos quais temos hoje.

BODART, C. N.; FIGUEIREDO, C. A. S. Ciência política para o ensino médio. Maceió: Café com Sociologia, 2021 (adaptado).


Em sua origem, o conceito descrito no texto era associado ao seguinte grupo social: 
Alternativas
Q3160612 História
TEXTO I

Não veio do céu Nem das mãos de Isabel A liberdade é um dragão no mar de Aracati

FIRMINO, D. et al. História pra ninar gente grande. In: Sambas-Enredo 2019. Rio de Janeiro: Universal Music, 2018 (fragmento).

TEXTO II

Prático do porto de Fortaleza, Chico da Matilde teve um importante papel no abolicionismo do Ceará ao liderar, em 1881, seus companheiros jangadeiros que se recusaram a embarcar os escravizados que seriam enviados às províncias do Sul. O Ceará seria a primeira província brasileira a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea. Na ocasião, Chico da Matilde embarcou para o Rio de Janeiro, junto com ele levou uma de suas jangadas, nomeada Liberdade. A recepção e as comemorações abolicionistas na Corte ajudaram a consolidar a alcunha de Dragão do Mar.

BOUZADA, M. A. Em 1881, o Dragão do Mar impediu o tráfico de escravos. Disponível em: www.bn.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2021 (adaptado).

As abordagens dos textos I e II se complementam por ressaltarem que o fator essencial para o sucesso do processo abolicionista no Brasil foi a
Alternativas
Q3160613 Sociologia
A realização de inúmeras tarefas por máquinas é apresentada como garantia de um futuro no qual ninguém mais precisaria trabalhar (transformar a natureza), pois tudo seria produzido por tecnologias (muito ou pouco “inteligentes”), liberando os seres sociais do trabalho, a começar pelas tarefas rudes ou repetitivas. A perda de trabalho que a introdução capitalista de máquinas promove para intensificar a extração de valor é metamorfoseada em liberação do trabalho. A necessidade de trabalhar, porém, subsiste entre os seres sociais da sociedade capitalista, pois, sem vender força de trabalho, tais expropriados não subsistem no mercado. Entre ameaça e promessa, desaparecem as possibilidades concretas trazidas por processos de trabalho cada dia mais socializados, como redução das jornadas sem redução da remuneração, por exemplo.

FONTES, V. Capitalismo em tempo de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e Marxismo, n. 8, 2017 (adaptado).


De acordo com o texto, o efeito da relação entre trabalho e tecnologia sobre a realidade social é o(a)
Alternativas
Q3160614 Geografia
Quem foram os primeiros europeus?

     Novas pesquisas apontam que os atuais europeus, de qualquer país do continente, resultam de uma mistura de antigos legados da África, do Oriente Médio e da estepe russa. Os indícios vêm de objetos coletados em sítios arqueológicos, da análise de dentes e ossos antiquíssimos ali exumados e dos estudos linguísticos. Numa época tão preocupada com as migrações e as fronteiras nacionais, a ciência comprova que a Europa é um continente de imigrantes — e sempre foi assim. “Os exames de DNA estão solapando o paradigma nacionalista de que sempre vivemos aqui e nunca nos misturamos com outros povos”, diz Kristian Kristiansen. “Não há dinamarqueses, suecos ou alemães”. Em vez disso, “somos todos russos, somos todos africanos”.

CURRY, A. National Geographic, ago. 2019 (adaptado).

Em relação à Europa, as descobertas científicas destacadas no texto desconstroem um discurso de
Alternativas
Q3160615 História
Roma foi imaginada e construída, de diferentes maneiras, nos mais distintos lugares e épocas, legitimando ou desautorizando grupos, práticas e políticas. Mas de todos os seus legados, apropriados ou frutos de invenções, a ideia de império e sua perenidade, assim como tudo o que ela acarreta, talvez seja o que mais tenha marcado o Ocidente.

SILVA, G. J. História antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume; Fapesp, 2007 (adaptado).


Uma apropriação significativa do legado mencionado foi realizada pelo movimento simbolizado no slogan:
Alternativas
Q3160616 Geografia
TEXTO I

       No final da década de 1960, o criativo engenheiro Giorgio Rosa decide construir uma plataforma marítima, fincá-la a míseros metros além do limite do mar territorial italiano (portanto, já em “águas internacionais”, que, em tese, não pertencem a país algum), e proclamá-la uma nação independente, livre de regras e burocracias.
     Logo, a exótica “ilha”, feita de tijolos e concreto sobre pilares de aço, que, na sua essência, traduzia o mais fiel significado da expressão de liberdade, virou uma espécie de Meca para os jovens daqueles acalorados anos de rebeldia social, e passou a ter cada vez mais movimento (além de pedidos de “cidadania”), o que incomodou demais o governo italiano, que decidiu agir com inesperado rigor.
       Apesar dos seus ideais de “completa independência e liberdade”, Rosa nunca negou que sua ilha desempenharia, também, papel comercial e turístico, gerando dinheiro para os envolvidos — razão pela qual se resumia a um bar, um pequeno restaurante e uma lojinha de souvenires — que, por estarem fora da jurisdição da Itália, tampouco pagavam impostos.
     Ilha das Rosas não foi destruída numa só investida da Marinha italiana. Ao contrário, foi preciso duas sequências de explosivos, ao longo de dois dias.

SOUZA, J. O que há de real na história do homem que construiu uma ilha e virou filme. Disponível em: https://historiasdomar.blogosfera.uol.com.br. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).


TEXTO II

     Em 2 de setembro de 1967, Bates “tomou posse” de uma espécie de plataforma em pleno Mar do Norte, a cerca de sete milhas da costa inglesa e sem nenhum grão de terra firme, e declarou criado o Principado de Sealand. Em seguida, criou um hino, uma bandeira e passou a vender títulos de nobreza para quem quisesse virar cidadão da sua micronação, como forma de ganhar algum dinheiro.
     Para Bates, o fato de a pequena fortaleza de Roughs Tower ficar sobre águas internacionais e ter sido abandonada pela Inglaterra a tornava sem dono e, portanto, passível de ser pleiteada por qualquer pessoa, dentro dos princípios jurídicos de terra nullius.
      Obviamente, o governo inglês tentou reagir contra aquele absurdo. Mas a localização da plataforma, que havia sido construída de forma ilegal em águas internacionais, impedia uma ação mais efetiva. Mesmo assim, manobras militares inglesas nas proximidades tentaram intimidar os Bates. Mas eles não moveram os pés do “seu país” nem quando dois outros “invasores” tentaram conquistá-la à força.

SOUZA, J. A plataforma marítima que virou país. Disponível em: https://historiasdomar.com. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).

Nas histórias apresentadas, o exercício pleno da soberania nacional das plataformas mencionadas foi limitado pela ausência do seguinte fator:
Alternativas
Q3160617 Educação Artística
TEXTO I

     A partir da Segunda Guerra Mundial o cenário europeu se altera com o progressivo aumento de um sentimento democrático e de compreensão do poder público e das suas modalidades de ação e de relação com a sociedade, que passa a exercer de modo um pouco mais articulado algum controle social, o qual era visto até então como de exclusividade do poder público. Essa nova perspectiva também altera significativamente a percepção da arte e, por óbvio, da historicidade da mesma.

MARZADRO, F. Revista NAU Social, n. 5, maio-out. 2013 (adaptado).


TEXTO II

   
      A liberdade artística é termômetro democrático dos mais sensíveis. Nela encontram-se o pensamento, a expressão e a criatividade. É o espaço do novo e da diversidade. Não espanta que incomode quem não deseja um mundo plural e livre. Ainda mais quando extremismos e ódio sufocam o convívio das diferenças. É preciso cultivar a liberdade artística. Cerceá-la, por imposturas que semeiam a discórdia e se valem da confusão, do medo e do preconceito, não é novidade. O nazismo se valeu disso contra a “arte degenerada” para instaurar uma sociedade fascista. Essa repressão não é inocente. Ela afronta o direito à cultura, que é de todos, e discrimina particularmente certos grupos, como no caso em que atinge pessoas LGBTQIAPN+. Abre as portas para a violência, como já vivenciam os adeptos de religiões afro-brasileiras, que são apedrejados e que têm suas casas de religião incendiadas, ou quando atendimento médico é negado a crianças por motivação ideológica.

RIOS, R. R. Arte e democracia. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br. Acesso em: 26 out. 2023 (adaptado).


Os textos enfatizam a importância histórica da manifestação artística como um instrumento de
Alternativas
Q3160618 Filosofia
TEXTO I

     É muito importante entender que a significatividade do mundo, constituída pelas estruturas linguístico-conceituais, não se reduz a uma significatividade apenas cognitiva. Proporcionar uma significação para o mundo pode também consistir em lidar com ele no sentido do “padecer”.

CABRERA, J. Margens das filosofias da linguagem. Brasília: UnB, 2003 (adaptado).


TEXTO II

Mundo, mundo, vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo, mundo, vasto mundo Mais vasto é meu coração.

ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1996 (fragmento).

Com base nas informações presentes no Texto I, a consideração sobre o mundo no Texto II tem uma significação:
Alternativas
Q3160619 Geografia
Na medida em que as mudanças climáticas ocasionam o degelo e revelam novas camadas de recursos energéticos, o impacto territorial nas dinâmicas securitárias em razão da mudança física das regiões e a permanência na atividade de rotas comerciais no Mar Ártico ficam mais evidentes. Em alguns anos, o Ártico poderá se tornar um palco de disputas econômicas e securitárias. Ainda assim, destaca-se que as disputas não terão o caráter ideológico, entre outros fatores presentes na Guerra Fria, e que a presença de novos atores na região, como a China e outros países com interesses na abertura de novas rotas marítimas e recursos situados no Ártico, podem tornar ainda mais complexas as dinâmicas regionais.

SILVA, P. H. I.; COSSUL, N. I. Disponível em: https://revistas.ufpr.br. Acesso em: 30 out. 2021 (adaptado).

A intensificação do uso da rota de comércio apresentada no texto resulta do(a)
Alternativas
Q3160620 Sociologia
TEXTO I

Por meio de diferentes movimentos sociais, pode-se romper as homogeneidades aparentes (por exemplo, a instituição, a comunidade ou o grupo social) e revelar os conflitos que presidiram a formação e a edificação das práticas culturais: penso nas inércias e na ineficácia normativas, mas também nas incoerências que existem entre as diferentes normas, e na maneira pela qual os indivíduos, “façam” eles ou não a história, moldam e modificam as relações de poder.

LORIGA, S. A biografia como problema. In: REVEL, J. Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: FGV, 1998 (adaptado).

TEXTO II

Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve Você pode e você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu Num quer dizer que você tenha que sofrer Até quando você vai ficar usando rédea Rindo da própria tragédia? Até quando você vai ficar usando rédea Pobre, rico ou classe média?

GABRIEL, O PENSADOR. Até quando? In: Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).


O Texto II enfatiza a seguinte ideia expressa no Texto I: 
Alternativas
Q3160621 Sociologia
A corda puxada pelos devotos é, atualmente, um dos elementos mais característicos do Círio de Nazaré. Inserida na procissão de 1855, para que os devotos pudessem tirar a berlinda de um atoleiro, hoje ela perdeu seu significado prático original, embora seu aspecto simbólico de sacrifício e aproximação do sagrado tenha permanecido ao longo dos anos.

Círio de Nazaré. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 16 nov. 2021 (adaptado).


A reapropriação simbólica da corda apresentada no texto mostra como a festividade está marcada pela
Alternativas
Respostas
61: D
62: E
63: A
64: C
65: A
66: A
67: E
68: C
69: C
70: B
71: B
72: D
73: A
74: D
75: E
76: A
77: D
78: B
79: A
80: E