Questões do ENEM 2024 para Exame Nacional do Ensino Médio - PPL - primeiro e segundo dia
Foram encontradas 180 questões
LONDRES, F. As sementes da paixão e as políticas de distribuição de sementes na Paraíba. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2014.
O processo descrito apresenta um conhecimento milenar, fruto da relação sociedade-natureza, fundamental para
Humanidade já usou todos os recursos da Terra para este ano. Disponível em: https://veja.abril.com.br. Acesso em: 16 nov. 2021 (adaptado).
Considerando o exposto no texto, uma medida que contribui para aumentar a capacidade de suporte do planeta é o(a)
CARNEIRO, I. L. B. A Antropologia Filosófica: a educação como elemento fundante do ser humano. Salvador: Faculdade Baiana de Direito, 2010 (adaptado).
Ao produzir uma leitura sobre os meios de comunicação, o texto apresenta quais características da realidade criticada?
PERROT, M. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. São Paulo: Paz e Terra, 1992 (adaptado).
A condição social, discutida no texto, demonstra que a ordem burguesa tinha como pressuposto a
NEVES, M. S. Os cenários da República: o Brasil na virada do século XIX para o século XX. In: DELGADO, L. A. N.; FERREIRA, J. L. (Org.). Brasil republicano: Estado, sociedade civil e cultura política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003 (adaptado).
Os cenários descritos no texto, referentes à Primeira República no Brasil, evidenciam a(s)
Reino Unido dificulta imigração no pós-Brexit. Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
O temor da política apresentada no texto expõe a dependência do país à
PITASSE, M. Museu da Maré resgata memória da favela há quase 12 anos, no Rio de Janeiro. 2018 (adaptado).
A concepção de museu mencionada no texto reúne elementos patrimoniais e a
FRENCH, S. Ciência: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2009 (adaptado).
A sequência de proposições apresentada no texto indica uma
RODRIGO, R. Você sabe o que são as comunidades de Fundo e Fecho de Pasto? 2022 (adaptado).
A relação sociedade-natureza praticada pelas comunidades tradicionais mencionadas no texto favorece o(a)
BODART, C. N.; FIGUEIREDO, C. A. S. Ciência política para o ensino médio. Maceió: Café com Sociologia, 2021 (adaptado).
Em sua origem, o conceito descrito no texto era associado ao seguinte grupo social:
Não veio do céu Nem das mãos de Isabel A liberdade é um dragão no mar de Aracati
FIRMINO, D. et al. História pra ninar gente grande. In: Sambas-Enredo 2019. Rio de Janeiro: Universal Music, 2018 (fragmento).
TEXTO II
Prático do porto de Fortaleza, Chico da Matilde teve um importante papel no abolicionismo do Ceará ao liderar, em 1881, seus companheiros jangadeiros que se recusaram a embarcar os escravizados que seriam enviados às províncias do Sul. O Ceará seria a primeira província brasileira a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da assinatura da Lei Áurea. Na ocasião, Chico da Matilde embarcou para o Rio de Janeiro, junto com ele levou uma de suas jangadas, nomeada Liberdade. A recepção e as comemorações abolicionistas na Corte ajudaram a consolidar a alcunha de Dragão do Mar.
BOUZADA, M. A. Em 1881, o Dragão do Mar impediu o tráfico de escravos. Disponível em: www.bn.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2021 (adaptado).
As abordagens dos textos I e II se complementam por ressaltarem que o fator essencial para o sucesso do processo abolicionista no Brasil foi a
FONTES, V. Capitalismo em tempo de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e Marxismo, n. 8, 2017 (adaptado).
De acordo com o texto, o efeito da relação entre trabalho e tecnologia sobre a realidade social é o(a)
Novas pesquisas apontam que os atuais europeus, de qualquer país do continente, resultam de uma mistura de antigos legados da África, do Oriente Médio e da estepe russa. Os indícios vêm de objetos coletados em sítios arqueológicos, da análise de dentes e ossos antiquíssimos ali exumados e dos estudos linguísticos. Numa época tão preocupada com as migrações e as fronteiras nacionais, a ciência comprova que a Europa é um continente de imigrantes — e sempre foi assim. “Os exames de DNA estão solapando o paradigma nacionalista de que sempre vivemos aqui e nunca nos misturamos com outros povos”, diz Kristian Kristiansen. “Não há dinamarqueses, suecos ou alemães”. Em vez disso, “somos todos russos, somos todos africanos”.
CURRY, A. National Geographic, ago. 2019 (adaptado).
Em relação à Europa, as descobertas científicas destacadas no texto desconstroem um discurso de
SILVA, G. J. História antiga e usos do passado: um estudo de apropriações da Antiguidade sob o regime de Vichy (1940-1944). São Paulo: Annablume; Fapesp, 2007 (adaptado).
Uma apropriação significativa do legado mencionado foi realizada pelo movimento simbolizado no slogan:
No final da década de 1960, o criativo engenheiro Giorgio Rosa decide construir uma plataforma marítima, fincá-la a míseros metros além do limite do mar territorial italiano (portanto, já em “águas internacionais”, que, em tese, não pertencem a país algum), e proclamá-la uma nação independente, livre de regras e burocracias.
Logo, a exótica “ilha”, feita de tijolos e concreto sobre pilares de aço, que, na sua essência, traduzia o mais fiel significado da expressão de liberdade, virou uma espécie de Meca para os jovens daqueles acalorados anos de rebeldia social, e passou a ter cada vez mais movimento (além de pedidos de “cidadania”), o que incomodou demais o governo italiano, que decidiu agir com inesperado rigor.
Apesar dos seus ideais de “completa independência e liberdade”, Rosa nunca negou que sua ilha desempenharia, também, papel comercial e turístico, gerando dinheiro para os envolvidos — razão pela qual se resumia a um bar, um pequeno restaurante e uma lojinha de souvenires — que, por estarem fora da jurisdição da Itália, tampouco pagavam impostos.
Ilha das Rosas não foi destruída numa só investida da Marinha italiana. Ao contrário, foi preciso duas sequências de explosivos, ao longo de dois dias.
SOUZA, J. O que há de real na história do homem que construiu uma ilha e virou filme. Disponível em: https://historiasdomar.blogosfera.uol.com.br. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).
TEXTO II
Em 2 de setembro de 1967, Bates “tomou posse” de uma espécie de plataforma em pleno Mar do Norte, a cerca de sete milhas da costa inglesa e sem nenhum grão de terra firme, e declarou criado o Principado de Sealand. Em seguida, criou um hino, uma bandeira e passou a vender títulos de nobreza para quem quisesse virar cidadão da sua micronação, como forma de ganhar algum dinheiro.
Para Bates, o fato de a pequena fortaleza de Roughs Tower ficar sobre águas internacionais e ter sido abandonada pela Inglaterra a tornava sem dono e, portanto, passível de ser pleiteada por qualquer pessoa, dentro dos princípios jurídicos de terra nullius.
Obviamente, o governo inglês tentou reagir contra aquele absurdo. Mas a localização da plataforma, que havia sido construída de forma ilegal em águas internacionais, impedia uma ação mais efetiva. Mesmo assim, manobras militares inglesas nas proximidades tentaram intimidar os Bates. Mas eles não moveram os pés do “seu país” nem quando dois outros “invasores” tentaram conquistá-la à força.
SOUZA, J. A plataforma marítima que virou país. Disponível em: https://historiasdomar.com. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).
Nas histórias apresentadas, o exercício pleno da soberania nacional das plataformas mencionadas foi limitado pela ausência do seguinte fator:
A partir da Segunda Guerra Mundial o cenário europeu se altera com o progressivo aumento de um sentimento democrático e de compreensão do poder público e das suas modalidades de ação e de relação com a sociedade, que passa a exercer de modo um pouco mais articulado algum controle social, o qual era visto até então como de exclusividade do poder público. Essa nova perspectiva também altera significativamente a percepção da arte e, por óbvio, da historicidade da mesma.
MARZADRO, F. Revista NAU Social, n. 5, maio-out. 2013 (adaptado).
TEXTO II
A liberdade artística é termômetro democrático dos mais sensíveis. Nela encontram-se o pensamento, a expressão e a criatividade. É o espaço do novo e da diversidade. Não espanta que incomode quem não deseja um mundo plural e livre. Ainda mais quando extremismos e ódio sufocam o convívio das diferenças. É preciso cultivar a liberdade artística. Cerceá-la, por imposturas que semeiam a discórdia e se valem da confusão, do medo e do preconceito, não é novidade. O nazismo se valeu disso contra a “arte degenerada” para instaurar uma sociedade fascista. Essa repressão não é inocente. Ela afronta o direito à cultura, que é de todos, e discrimina particularmente certos grupos, como no caso em que atinge pessoas LGBTQIAPN+. Abre as portas para a violência, como já vivenciam os adeptos de religiões afro-brasileiras, que são apedrejados e que têm suas casas de religião incendiadas, ou quando atendimento médico é negado a crianças por motivação ideológica.
RIOS, R. R. Arte e democracia. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br. Acesso em: 26 out. 2023 (adaptado).
Os textos enfatizam a importância histórica da manifestação artística como um instrumento de
É muito importante entender que a significatividade do mundo, constituída pelas estruturas linguístico-conceituais, não se reduz a uma significatividade apenas cognitiva. Proporcionar uma significação para o mundo pode também consistir em lidar com ele no sentido do “padecer”.
CABRERA, J. Margens das filosofias da linguagem. Brasília: UnB, 2003 (adaptado).
TEXTO II
Mundo, mundo, vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo, mundo, vasto mundo Mais vasto é meu coração.
ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1996 (fragmento).
Com base nas informações presentes no Texto I, a consideração sobre o mundo no Texto II tem uma significação:
SILVA, P. H. I.; COSSUL, N. I. Disponível em: https://revistas.ufpr.br. Acesso em: 30 out. 2021 (adaptado).
A intensificação do uso da rota de comércio apresentada no texto resulta do(a)
Por meio de diferentes movimentos sociais, pode-se romper as homogeneidades aparentes (por exemplo, a instituição, a comunidade ou o grupo social) e revelar os conflitos que presidiram a formação e a edificação das práticas culturais: penso nas inércias e na ineficácia normativas, mas também nas incoerências que existem entre as diferentes normas, e na maneira pela qual os indivíduos, “façam” eles ou não a história, moldam e modificam as relações de poder.
LORIGA, S. A biografia como problema. In: REVEL, J. Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: FGV, 1998 (adaptado).
TEXTO II
Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve Você pode e você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu Num quer dizer que você tenha que sofrer Até quando você vai ficar usando rédea Rindo da própria tragédia? Até quando você vai ficar usando rédea Pobre, rico ou classe média?
GABRIEL, O PENSADOR. Até quando? In: Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
O Texto II enfatiza a seguinte ideia expressa no Texto I:
Círio de Nazaré. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 16 nov. 2021 (adaptado).
A reapropriação simbólica da corda apresentada no texto mostra como a festividade está marcada pela