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Q299865 História
A introdução de novas tecnologias desencadeou uma série de efeitos sociais que afetaram os trabalhadores e sua organização. O uso de novas tecnologias trouxe a diminuição do trabalho necessário que se traduz na economia líquida do tempo de trabalho, uma vez que, com a presença da automação microeletrônica, começou a ocorrer a diminuição dos coletivos operários e uma mudança na organização dos processos de trabalho.
Revista Eletrônica de Geografia Y Ciências Sociales.
Universidad de Barcelona. N° 170(9), 1 ago. 2004.

A utilização de novas tecnologias tem causado inúmeras alterações no mundo do trabalho. Essas mudanças são observadas em um modelo de produção caracterizado
Alternativas

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A análise das condições de trabalho é um marcante no pensamento social desde o final do séc. XIX até hoje. Agora se apresenta um problema novo, ou melhor, uma nova realidade com a qual o homem, no seu universo de vida, tem o trabalho como parte predominante do seu tempo. Poderíamos aqui dizer que o trabalho é a manutenção da vida física (sustento) e da vida psíquica (atividade que doa sentido à existência). Mas o que observamos no mundo da vida hoje? O mundo digital é o mundo real – como pensar a vida sem internet e computadores que otimizam o processo de trabalho? Essa otimização faz com que se produza mais. Produzindo mais, há mais lucro, todavia haverá também mais oferta e assim, diminui a demanda e o preço cai. Nessa situação, formam-se estoques que não são esvaziados porque não tem demanda e tem, assim, baixo preço de venda: menos dinheiro. Ao lado, se encontra o centro de produção, que continua normalmente, isso é, mantém seu ritmo de produção: mesmo dinheiro para se pagar a produção que não vende e não mantém mais o centro financeiramente. Uma solução, pelo menos alternativa a curto prazo, é a diminuição das horas de trabalho, pois assim o estoque não aumenta. Com isso, diminui-se também a oferta e logo a demanda aumenta, os preços sobem e os lucros retornam. Mantém-se essa lógica administrativa – seria o agradável ao centro (já uma instituição, pois falamos empresa,  fábrica, etc. que são reconhecidos por si) como ao que produz.  O avanço seria dado por uma tangente: a pesquisa e desenvolvimento de mais tecnologias, que mais baratas, geram maior mercado de consumo, assim sobem vendas e lucro, estagna-se e o processo se refaz.  Resta a nós a questão de até que ponto essa lógica vai se manter: a urbanidade, qualidade daqueles que sabem que viver numa urbe, cidade, tem como necessidade o dividir, já que o espaço de terra é mínimo; ou  a ruralidade, qualidade daqueles que sabem viver somente numa fazenda e têm como necessidade o acumular terra, já que a terra é reflexo de sua própria vida privada. Urbano se entende kósmos (ordem) na cidade e  rural, na fazenda. 
Seguindo essa linha de pensamento, podemos inferir que
A alternativa (a) está errada, uma vez que a implantação de novas tecnologias diminui a presença da mão do homem diretamente sobre o produto fabricado em si. Aqui não se pode confundir a valorização econômica de bens artesanais como algo novo, uma vez que esses assumem um caráter de arte simplesmente por serem feitos a mão, manualmente. No caso da questão, é de extrema importância ater-se ao texto.
A alternativa (b) está errada porque o texto nada fala do assunto “entrada tardia de mulheres no mercado de trabalho”, além disso, sabemos que o texto relata uma tecnologia atual, a digital, e nessa época e contexto parece irrelevante pensar numa não relação entre entrada de mulher no trabalho e avanço tecnológico.
A alternativa (c) está correta uma vez que a “participação ativa ... nos processos de qualificação laborais” implica que empregados e patrões terão que se adequar pelo diálogo a essa nova exigência e usar o progresso tecnológico como forma para manter equilibrados as forças de interesses entre eles.
A alternativa (d) está errada porque cada vez mais o aumento de mercado se dá para trabalhadores com habilidades específicas, que exige mais qualificação; ao contrário, a atividades repetitivas parecem tender a serem substituídas por máquinas.
A alternativa (e) está errada porque a manutenção dos altos estoques apenas iria fazer aumentar a demanda, e assim, a queda das vendas, num ciclo vicioso. 

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Comentários

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Ele ta falando do modelo produtivo que a maioria das empresas utilizam, um modelo flexível, que não mais pensa em grandes estoques, trabalhadores que só sabem fazer uma tarefa e que é extremamente robotizado: toyotismo. Ao poupar espaço na estocagem de matérias-primas e mercadorias, as fábricas aumentavam a produtividade, uma vez que diminui o desperdício, o tempo de espera, a superprodução e os gargalos de transporte.

Letra C

Letra C

A questao envolve a Terceira Revolução Industrial e as modificações que o intenso uso de tecnologia geraram, tanto no trabalho, quanto nos processos industriais.

Essa questao se resolve por eliminacao

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