Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual a...
Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: “Que fazia Deus antes de criar o céu e a terra? Se estava ocioso e nada realizava”, dizem eles, “por que não ficou sempre assim no decurso dos séculos, abstendo-se, como antes, de toda ação? Se existiu em Deus um novo movimento, uma vontade nova para dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n'Ele aparece uma vontade que antes não existia?”
AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
A questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é um exemplo da reflexão filosófica sobre a(s)
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A afirmativa verdade é: abrangência da compreensão humana. Letra D
A interpretação da realidade circundante, metafisica, sobre um ser divino e o que ele fazia antes da criação, o que ele queria e o que ele quer de fato, não apenas no cristianismo, mas em todas as religiões.
Agostinho está relatando um questionamento sobre Deus e alguns enigmas que rondam sua existência. Esse tipo de problema leva a questões sobre a “abrangência da compreensão humana”, ou seja, até que ponto somos capazes de conhecer realmente coisas misteriosas como Deus.
A existência de um Deus criador está relacionado com diversas religiões, mas por que um ser divino criaria vida ou algo parecido?
A admiração começa onde acaba a compreensão.
Gabarito Letra D.
No livro Confissões, Agostinho demonstra o confronto entre o tempo de Deus e o tempo dos homens, apresentando a limitação de compreensão do homem sobre o tema. Agostinho analisa a natureza da criação e do tempo, bem como sua relação com Deus.
Ele confia no Gênesis ao longo deste livro para apoiar seu pensamento. Através de sua discussão sobre a criação, Agostinho relata a natureza do divino e do terreno como parte de uma análise completa tanto da retórica do Gênesis quanto da pluralidade de interpretações que alguém poderia usar para analisar Gênesis.
Um comentário bem pessoal: achei a questão difícil e extremamente do tipo "peguinha". Um candidato bom responderia a letra a, mas a dica aqui é ver na referência que a questão foi retirada do livro Confissões, que em um dos capítulo fala da criação e do tempo e sua relação com o livro do Gênesis. Assim não desanime se errou esta questão. Pelas estatísticas do ENEM, 60% dos candidatos erraram também. Bola para frente!
Por fim, o pessoal do ENEM adora a famosa frase de Santo Agostinho associada ao determinismo: “Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser."
Vejam as questões: e
Letra D
Resumindo: por que Deus nos criou?
No texto, o ser humano estar tentando compreender. Existe varias perguntas no texto que evidenciam isso.
o autor expõe a visão limitada q temos sobre as coisas de Deus. Na primeira frase do texto ele critica essa visão tão restrita, logo só pode ser uma reflexão filosófica sobre até onde vai a abrangencia da compreensão humana.
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