Menino de cidade — Papai, você deixa eu ter um cachorro no ...
Nessa crônica, a repetição de estruturas sintáticas, além de fazer o texto progredir, ainda contribui para a construção de seu sentido,
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truturas sintáticas estão relacionadas ao paralelismo e inferências presentes no texto, que é possível ser feita por meio da dedução, ou seja, entender o que está implícito, por meio do que foi escrito. A oração deve ser vista como uma composição que pode ser divida. Por consequência, quando dividimos essas estruturas entendemos que todas as suas partes estão relacionadas. Por exemplo, o sujeito depende do verbo e o complemento depende da regência, isto é, de sua transitividade ou não.
Após esses esclarecimentos, vamos para as opções:
A demarcando o diálogo desenvolvido entre o pai e o menino criado na cidade.
A figura de linguagem polissíndeto, caracterizada pela repetição do conectivo E, traz ações e sensações do menino, o foco central não é tão somente mostrar um diálogo entre duas pessoas, vai além.
B opondo a cidade sem animais a um sítio habitado por várias espécies diferentes.
Não é essa oposição feita, mas sim a oposição entre o menino da cidade diante das novas possibilidades que traz um sítio.
C revelando a ansiedade do menino em relação aos bichos que poderia ter em seu sítio.
Correta. É essa sensação que traz a repetição do conectivo E, a ansiedade do menino em adquirir algum animal.
D pondo em foco os animais como temática central da história narrada nessa prosa ficcional.
A temática central não são os animais, mas sim a visão ansiosa do menino.
E indicando a falta de ânimo do pai, sem maiores perspectivas futuras em relação ao terreno.
A falta de ânimo do pai é uma condição subsidiária, o que o texto ressalta é a fantasia do menino, vejamos: "O céu dele é exatamente o da festa folclórica, a bicharada toda e ele".
Fiquei confusa. Para mim a alternativa B é valida.... Cada animal diferente que o menino fala, é um animal que não tem na cidade sem animais em que ele vive, maaas que ele poderia ter em um sítio.
"— Papai, você deixa eu ter um cach*rro no meu sítio? — Deixo. — E um porquinho-da-índia? E ariranha? E mac*co e quatro cabritos? E duzentos e vinte pomb*s? E um boi? E vac*? E rinoceronte? — Rinoceronte não pode. — Tá bem, mas cavalo pode, não pode? "
A REPETIÇÃO CONSTANTE DE PERGUNTAS SOBRE UM POSSIVEL FUTURO CRIADO NA IMAGINAÇÃO DA CRIANÇA É O QUE EVIDENCIA ESSA ANSIEDADE, POIS ELE ESPERA COM ÂNSIA O MOMENTO EM QUE POSSA COLOCAR TUDO AQUILO EM PRÁTICA E VIVER NESSE PARAISO IMAGINADO POR ELE, CREIO QUE SEJA A MESMA SENSAÇÃO QUE TODOS QUE ESTÃO A LER SENTEM AO LEMBRAREM QUE VÃO FAZER O ENEM: COMO QUE EU VOU ESTÁ NO DIA? SERA QUE A PROVA VAI SER FÁCIL? SERA QUE A COMIDA VAI DAR ? SERA QUE EU PASSO ESSE ANO ? .... OU SEJA VOCÊ TENTA ANTECIPAR O FUTURO TENTANDO PREVER E CRIAR EXPECTATIVAS DELE, MAS SE LEMBREM MEUS CAROS SE VOCÊ ESTUDOU CONFIE EM SI MESMO PORQUE VOCÊ ESTUDO E NO DIA VOCÊ DARÁ SEU MELHOR E SE NÃO FOR DESSA VEZ TERÁ O PRÓXIMO ANO.
GABARITO:C-Revelando a ansiedade do menino em relação aos bichos que poderia ter em seu sítio.
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