Da calma e do silêncioQuando eu mordera palavra,por favor,nã...

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Q2546432 Português
Da calma e do silêncio

Quando eu morder a palavra, por favor, não me apressem, quero mascar, rasgar entre os dentes, a pele, os ossos, o tutano do verbo, para assim versejar o âmago das coisas...

[...]

Quando meus pés abrandarem na marcha, por favor, não me forcem.

Caminhar para quê?

Deixem-me quedar, deixem-me quieta, na aparente inércia.

Nem todo viandante anda estradas, há mundos submersos, que só o silêncio da poesia penetra.

EVARISTO, C. Poemas de recordação e outros movimentos. Rio de Janeiro: Malê, 2021 (fragmento).



Na reflexão sobre motivos e soluções do trabalho com a palavra, o eu lírico defende que a poesia 
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