Coerente com a proposta parnasiana de cuidado formal ...
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse, o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
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Comentários
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A resposta está justamente nos últimos três versos . Quando ele diz :
" Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!"
kkkkkkkkkkkkk
ai dnt
A reflexão proposta por Raimundo Correia traz à tona a dissimulação presente na sociedade (não só da época, como ainda atual), que precisa existir devido às normas de convivência. Por isso, as pessoas vestem a “máscara da face” e tornam invisíveis os sofrimentos, permitindo transpassar apenas falsos sorrisos e alegrias.
: O eu lírico reflete sobre como determinadas pessoas, para se sentirem aceitas em um determinado âmbito social, simulam ser aquilo que elas não são.
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