Questões do Enem

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Q2543020 Sociologia
O mundo da produção material e do trabalho na contemporaneidade é cada vez mais marcado pela especialização flexível, isto é, pela assimilação da tecnologia da informação à atividade produtiva e pela adaptação da força de trabalho a essas novas circunstâncias. A flexibilidade possibilita a satisfação das demandas de grupos de consumidores cada vez mais diferenciados no mercado de massa. A reorganização produtiva do capitalismo permite diversificar produtos para nichos de mercado cada vez mais específicos.
FRIDMAN, L. C. Vertigens pós-modernas: configurações institucionais contemporâneas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000 (adaptado).

Sobre a flexibilidade, o ponto de vista apresentado no texto tem como fundamento uma
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Q2543019 Sociologia
Há quinze anos, a média de cana cortada era de seis toneladas por trabalhador por dia. Hoje, os trabalhadores cortam dez toneladas. Intensificou-se o ritmo da jornada de trabalho para que o trabalhador seja competitivo. A referência dele passou a ser a máquina. As usinas, para terem um trabalhador com esse perfil, não podem tratar- -lhes como os migrantes de antigamente. Ele precisa de uma comida especial. Então, melhorou o padrão de alimentação. Precisa de descanso especial, por isso os alojamentos foram melhorados.
O paradoxo no mundo do trabalho. Disponível em: http://amaivos.uol.com.br. Acesso em: 19 maio 2013 (adaptado).

Na perspectiva apresentada no texto, as melhorias das condições de vida do trabalhador são explicadas pelo(a) 
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Q2543018 Sociologia
Ao longo da história, os movimentos sociais são produtores de novos valores e objetivos, criando novas normas para organizar a vida social. Os movimentos sociais exercem o contrapoder construindo-se mediante um processo de comunicação autônoma, livre do controle dos que detêm o poder institucional.
CASTELLS, M. Redes da indignação e esperança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013 (adaptado).

O contrapoder indicado no texto se expressa na
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Q2543017 Educação Física
      A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado por grande perda de peso, ausência de menstruação e distúrbio na vivência do peso ou da forma corporal. Fatores familiares, psicológicos, socioculturais e fisiológicos interagem entre si, predispondo, precipitando e/ou mantendo o transtorno. Anoréxicos têm medo doentio de engordar e experienciam uma grande necessidade de controle sobre o peso e a forma do corpo. Dietas exíguas, uso de laxantes, diuréticos e indução de vômito são estratégias para manter o peso e a forma corporal. O exercício também é uma estratégia para perder e controlar o peso, sendo praticado de maneira ritualizada e excessiva. O objetivo é alcançar um corpo ideal condizente com os padrões de beleza, eliminando as poucas calorias que o sujeito se permite ingerir.

CUMMING, G. et al. Experiências e expectativas em práticas de atividades físicas de pessoas com anorexia nervosa. Movimento, n. 2, 2009 (adaptado).


Uma causa determinante que contribui para a anorexia, vinculada ao exercício físico, é o(a) 
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Q2543016 Português
    O sucesso das redes sociais é fruto da combinação inteligente da capacidade de interagir dentro de uma mesma página da internet e do uso de sistemas de avaliação. Existem duas dinâmicas psicossociais legitimando tais recursos de avaliação. Na primeira, alguém produz conteúdo e é recompensado com essas reações. Já na segunda dinâmica, a produção de conteúdo serve de balão de ensaio para a vida off-line.
    Prazer e aprendizado são, portanto, as duas promessas originais das redes sociais (anteriores à monetização), nas quais os algoritmos de recomendação prometem reduzir o tempo e a energia para encontrar aquilo que interessa a cada um, no mar de opções disponibilizadas, levando a situação a outro patamar, pela exposição reiterada dos usuários aos conteúdos que agravam sua ansiedade.
     Assim, por exemplo, pessoas que estão insatisfeitas com o seu corpo fazem buscas que refletem esse desconforto, procurando postagens relacionadas a essa temática. O algoritmo, então, passa a recomendar cada vez mais conteúdos nessa linha e, o que é pior, a convergir para os mais extremos, já que estes tendem a fixar mais a atenção. Em pouco tempo, o usuário “desconfortável” está sendo bombardeado por vídeos que elevam em muito o seu pessimismo e que muitas vezes servem de caminho à anorexia, à bulimia e à depressão.

DIAS, A. M. Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).


As sociedades têm evoluído concomitantemente ao desenvolvimento de tecnologias que buscam, cada vez mais, automatizar a gestão das informações. No texto, uma consequência negativa desse processo é o fato de ele
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Q2543015 Português
        A  produção em massa em grandes fábricas se tornou o símbolo da Segunda Revolução Industrial. Agora, após um século, uma nova transformação se anuncia. Ela é trazida por aparelhos do tamanho de um micro-ondas que constroem um objeto real a partir de um arquivo digital: as impressoras tridimensionais. Elas funcionam como uma impressora convencional que muitos têm em casa. Basta apertar o botão na tela do computador para que o arquivo digital, com o desenho em três dimensões do objeto a fabricar, seja enviado para a máquina. Em vez de tinta, elas usam materiais como plástico, gesso, silicone, borracha ou metais para fazer sapatos, próteses dentárias, joias, luminárias, brinquedos ou peças de equipamentos hospitalares. Até há pouco tempo, esses equipamentos custavam centenas de milhares de reais e ficavam restritos às grandes indústrias. Hoje já é possível levar para casa uma impressora 3D e usá-la para fabricar objetos. “Uma nova revolução industrial está a caminho”, diz o jornalista e físico Chris Anderson.

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 17 fev. 2013 (adaptado).

Segundo esse texto, as impressoras tridimensionais prenunciam uma nova Revolução Industrial porque são tecnologias que
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Q2543014 Português
       Em nenhum outro tipo de literatura a fantasia desempenha papel tão importante. Sapos se transformam em príncipes, animais conversam com humanos, mesas se põem sozinhas e contratempos insolúveis se resolvem de um parágrafo para outro. Essa falta de verossimilhança não afasta o leitor. Pelo contrário, juntamente com o anonimato dos príncipes e princesas, que não têm personalidade definida e vivem em terras distantes sem localização exata, ela facilita a identificação com os personagens. O mundo da fantasia abre espaço para que coisas desagradáveis, que não seriam toleradas em outros tipos de história, passem incólumes, como bruxas comedoras de criancinha e anões cruéis que roubam bebês. Boa parte do fascínio dos contos tem origem justamente nesse mundo sombrio. Contos de fadas não constituem sempre histórias agradáveis polvilhadas com açúcar, como a casa de pão de ló de João e Maria. Pelo contrário, as tramas são recheadas de malvadezas que sobrevivem às dezenas de adaptações. Podem passar despercebidas, mas estão lá. Ou é inofensiva a história de uma menina e sua avó que são devoradas vivas por um lobo? Ou é inocente o conto da menina que é sequestrada e obrigada a passar a juventude trancada no alto de uma torre? E o que dizer do bebê condenado à morte no dia do seu batizado?

Disponível em: https://super.abril.com.br. Acesso em: 20 jun. 2019 (adaptado).


As perguntas ao final do texto estão relacionadas ao argumento segundo o qual contos de fadas
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Q2543013 Educação Física
        A partir da década de 1980, o voleibol começa a ser visto como um ótimo meio de comercialização de produtos esportivos. Esse fenômeno apresenta uma vertiginosa escalada na década de 1990, e a Federação Internacional de Voleibol, tendo o mexicano Rubem Acosta na presidência, vê-se com a obrigação de alterar algumas regras para a melhoria do voleibol como espetáculo, já que a alta performance alcançada pelas equipes vinha tornando enfadonhas as competições.

SANTOS NETO, S. C. A evolução das regras visando ao espetáculo no voleibol. Disponível em: www.efdeportes.com. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).

Uma das principais mudanças nas regras do voleibol, decorrentes do processo identificado no texto, refere-se à
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Q2543012 Português
        Uma polêmica relacionada à covid-19 com clara relação com a Educação Física foi a discussão sobre a reabertura ou não das academias de ginástica em plena pandemia. Entre os argumentos apresentados pelos que defendiam a abertura estava o de que o exercício teria um efeito protetor contra a covid-19, pelo fortalecimento do sistema imunológico. A realização dessas práticas pode ser importante para a saúde, inclusive com foco na melhoria/manutenção da saúde mental, mas em muitas recomendações há mais um sentido de “ter que fazer”, com caráter “obrigatório”. Outro ponto ignorado diz respeito ao aconselhamento para a realização de exercícios físicos em casa durante a pandemia, considerando aspectos como a habilidade das pessoas para realizarem essas atividades, suas preferências, as condições das residências etc. Entendemos que essas recomendações, algumas vezes de caráter persecutório e descontextualizadas da realidade de muitas pessoas, não favorecem um olhar mais ampliado sobre a saúde.

LOCH, M. R. et al. A urgência da saúde coletiva na formação em Educação Física: lições com a covid-19. Ciência & Saúde Coletiva, n. 25, 2020 (adaptado).


Segundo o texto, no contexto da pandemia, a relação entre exercício físico e saúde deveria considerar a
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Q2543011 Português

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As informações contidas no texto dessa campanha têm o objetivo de

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Q2543010 Português

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Pelo modo como seleciona e organiza as informações, esse infográfico cumpre a função de

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Q2543009 Português
      A vida deveria nos oferecer um lugarzinho no rodapé da nossa história pessoal para eventuais erratas, como em tese de doutorado. Pelas vezes em que na infância e adolescência a gente foi bobo, foi ingênuo, foi indesculpavelmente romântico, cego e teimoso, devia haver uma errata possível. Como quando a gente acreditou que se fosse bonzinho ganharia aquela bicicleta; que todos os professores eram sábios e justos e todas as autoridades decentes; e quando a gente acreditou que pai e mãe eram imortais ou perfeitos.
       Devia haver erratas que anulassem bobagens adultas: botei fora aquela oportunidade, não cuidei da minha grana, fui onipotente, perdi quem era tão precioso para mim, escolhi a gostosona em lugar da parceira alegre e terna; fiquei com aquele cara porque com ele seria mais divertido, mas no fundo eu não o queria como meu amigo e pai dos meus filhos. Profissionalmente não me preparei, não me preveni, não refleti, não entendi nada, tomei as piores decisões. Ah, que bom seria se essas trapalhadas pudessem ser anuladas com uma boa errata! Em geral, não podem.
         Por todas as vezes que desviamos o olhar lúcido ou recolhemos o dedo denunciador, pagaremos — talvez num futuro não muito distante — um alto preço, durante um tempo incalculavelmente longo. E não haverá erratas.

LUFT, L. Errata de pé de página. Veja, n. 28, 18 jul. 2007 (adaptado).


No texto, a autora propõe o uso metafórico da errata como recurso para
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Q2543008 Português
Trechos do discurso de Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição em 1988
Senhoras e senhores constituintes.
      Dois de fevereiro de 1987. Ecoam nesta sala as reivindicações das ruas. A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. São palavras constantes do discurso de posse como presidente da Assembleia Nacional Constituinte.
        Hoje, 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a Nação mudou. A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos Poderes. Mudou restaurando a federação, mudou quando quer mudar o homem cidadão. E é só cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa.
          A Nação nos mandou executar um serviço. Nós o fizemos com amor, aplicação e sem medo.
        A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca.
        Quando, após tantos anos de lutas e sacrifícios, promulgamos o Estatuto do Homem, da Liberdade e da Democracia, bradamos por imposição de sua honra.
      Nós, os legisladores, ampliamos os nossos deveres. Teremos de honrá-los. A Nação repudia a preguiça, a negligência e a inépcia.
    O povo é o superlegislador habilitado a rejeitar pelo referendo os projetos aprovados pelo Parlamento.
         Não é a Constituição perfeita, mas será útil, pioneira, desbravadora.
         Termino com as palavras com que comecei esta fala.
         A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança.
         Que a promulgação seja o nosso grito.
         Mudar para vencer. Muda, Brasil!

Disponível em: www.senadofederal.br. Acesso em: 30 out. 2021.

O discurso de Ulysses Guimarães apresenta características de duas funções da linguagem: ora revela a subjetividade de quem vive um momento histórico, ora busca informar a população sobre a Carta Magna. Essas duas funções manifestam-se, respectivamente, nos trechos:
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Q2543007 Português
Tiranos de nós mesmos: a servidão voluntária na era da sociedade do desempenho
      Byung-Chul Han, no opúsculo Sociedade do cansaço, discute a ascensão de um novo paradigma social, em que a sociedade disciplinar de Foucault é substituída pela sociedade do desempenho. Esse novo modelo social é movido por um imperativo de maximizar a produção. Nós, sujeitos de desempenho, somos constante e sistematicamente pressionados a aperfeiçoar nossa performance e a aumentar nossa produção.
     A crença subjacente, segundo Han, é a de que nada é impossível. Nós podemos fazer tudo. Estamos constantemente pressionados por um poder fazer ilimitado. É um excesso de positividade, que se constitui em verdadeira violência neuronal.
        E por isso produzimos. Produzimos até a exaustão. E, mesmo cansados, continuamos produzindo. Uma meta é sempre substituída por outra. A tarefa nunca acaba. É frustrante e esgotante. O resultado é uma sociedade que gera fracassados e depressivos, a quem só resta recorrer a medicamentos para continuar produzindo mais eficientemente.
Disponível em: http://justificando.cartacapital.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado).

Com base nessa reflexão acerca do livro Sociedade do cansaço, que discute o novo modelo da sociedade do desempenho, o resenhista a
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Q2543006 Português
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Ao abordar a temática da violência contra a mulher, o cartaz conjuga as linguagens verbal e não verbal para 
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Q2543005 Português
       A historiografia do país demonstra que foi necessário considerável esforço do colonizador português em impor sua língua pátria em um território tão extenso. Trata-se de um fenômeno político e cultural relevante o fato de, na atualidade, a língua portuguesa ser a língua oficial e plenamente inteligível de norte a sul do país, apesar das especificidades e da grande diversidade dos chamados “sotaques” regionais. Esse empreendimento relacionado à imposição da língua portuguesa foi adotado como uma das estratégias de dominação, ocupação e demarcação das fronteiras do território nacional, sucessivamente, em praticamente todos os períodos e regimes políticos. Da Colônia ao Império, da República ao Estado Novo e daí em diante.
        Tomemos como exemplo o nheengatu, uma língua baseada no tupi antigo e que foi fruto do encontro, muitas vezes belicoso e violento, entre o colonizador e as populações indígenas da costa brasileira e de grande parte da Amazônia. Foi a língua geral de comunicação no período colonial até ser banida pelo Marquês de Pombal, a partir de 1758, caindo em pleno processo de desuso e decadência a partir de então. Foram falantes de nheengatu que nominaram uma infinidade de lugares, paisagens, acidentes geográficos, rios e até cidades. Atualmente, resta um pequeno contingente de falantes dessa língua no extremo norte do país. É utilizada como língua franca em regiões como o Alto Rio Negro, sendo inclusive fator de afirmação étnica de grupos indígenas que perderam sua língua original, como os Barés, Arapaços, Baniwas e Werekenas.

Disponível em: http://desafios.ipea.gov.br. Acesso em: 20 out. 2021 (adaptado).

Da leitura do texto, depreende-se que o patrimônio linguístico brasileiro é
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Q2543004 Português
A criança e a lógica

        Uma menina vê a foto da mãe grávida e ouve a seguinte explicação: “Você estava na minha barriga, filha”. Imediatamente, a criança chega à incrível conclusão: “Mamãe, então você é o lobo mau?”. A partir dos 2 anos, a criança começa a dominar as palavras, mas sua lógica, que difere da do adulto, surpreende os pais pelas associações. Para uma psicóloga infantil, esse raciocínio se explica pelo fato de que a lógica, nos primeiros anos de vida, é primitiva e rígida, não admite que para a mesma questão existam várias possibilidades. Quando a mãe diz que vai chegar em casa à noite, a criança não compreende por que, afinal, a promessa ainda não foi cumprida se já está escuro. Ou se ela já ouviu que as pessoas morrem quando estão velhinhas e de repente acontece de alguém próximo perder a vida ainda jovem, ela pode custar a se conformar. “O importante é falar a verdade e ter paciência. Com o tempo, as crianças percebem que um fato pode ter mais de uma explicação, e vários fatos influenciam uma mesma situação. A lógica vai, assim, aprimorando-se e ficando mais próxima da do adulto entre os 5 e 6 anos”, afirma a especialista.

Disponível em: http://revistacrescer.globo.com. Acesso em: 15 nov. 2014 (adaptado).


O texto cita a opinião de uma psicóloga como estratégia argumentativa para
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Q2543003 Português
TEXTO I

De casa para a escola
       Saber respeitar limites, esperar, suportar, ter seus desejos frustrados, fazer trocas e planejar é ter educação financeira. E o exemplo vem de casa. Mas as atitudes dos pais somente serão referências para a educação financeira se eles mesmos usarem o dinheiro de forma consciente, fizerem pesquisa de preço, comprarem à vista, pedirem descontos, tiverem controle de suas finanças, souberem o quanto têm e o quanto podem gastar, investir e poupar. Portanto, boa parte das razões que levam um adulto a se tornar consumista e a se endividar está na educação que recebe quando criança ou na adolescência.
MACEDO, C. Revista Carta Fundamental, n. 37, abr. 2012 (adaptado).


TEXTO II
Educação financeira para crianças
         Ensinar para os filhos o valor das coisas é responsabilidade dos pais, mas, se lidar com dinheiro é complicado para adultos, passar esse conhecimento para crianças é uma tarefa bem mais delicada. De acordo com a especialista em educação financeira infantil Cássia D’Aquino, o momento certo de começar a ensinar a criança a lidar com as finanças é anunciado pela própria, na primeira vez em que pede aos pais para lhe comprarem alguma coisa. Isso costuma acontecer por volta dos dois anos e meio, e, nessa hora, o pequeno mostra que já percebeu o que é dinheiro e que o dinheiro “compra” as coisas que ele pode vir a querer. À medida que os pequenos vão crescendo, os filhos vão convivendo com a forma com que seus pais trabalham com o dinheiro. Para Cássia, a melhor base para uma educação financeira eficiente é aquela transmitida por meio de atitudes simples na rotina do relacionamento entre pais e filhos. Assim que a criança manifestar uma noção básica em relação a dinheiro, os pais já podem, de maneira gradual, adotar uma postura educativa.
Disponível em: http://brasil.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2013.

Sob diferentes perspectivas, os textos I e II abordam o tema educação financeira. No entanto, em ambos os textos, os autores sustentam a opinião de que
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Q2543002 Português
A busca do “texto oculto” na leitura de notícias

   Os meus colegas jornalistas que me perdoem, mas não dá mais para ler uma notícia de jornal apenas pelo que está publicado. O nosso universo informativo ficou muito mais complexo depois do surgimento da avalanche informativa na internet.
   Esse fenômeno, inédito na história do jornalismo, está nos obrigando a tomar uma notícia de jornal apenas como um ponto de partida para uma análise que, necessariamente, envolve a preocupação em descobrir o contexto do que foi publicado. A notícia de jornal não é mais a verdade definitiva, mas a porta de entrada numa realidade desconhecida e inevitavelmente complexa, contraditória e diversa.
  A principal mudança que todos nós teremos que incorporar às nossas rotinas informativas é a necessidade de sermos críticos em relação às notícias que leremos, ouviremos ou assistiremos.
   A busca de um novo modelo de formatação de notícias baseado numa cultura da diversificação informativa está apenas começando. O público passou a ter uma importância estratégica na atividade profissional porque os jornalistas necessitam, cada vez mais, dos blogs pessoais, das páginas da web e das postagens em redes sociais como fonte de notícias. A histórica dependência de fontes governamentais e corporativas está rapidamente sendo substituída pela notícia oriunda de comunidades, grupos sociais organizados e influenciadores digitais. A agenda de notícias das elites perde espaço para a agenda do público.
    É essa nova forma de ver a realidade que está na base da necessidade do chamado “texto oculto”, um jargão acadêmico para uma diversificação na nossa nova forma de ler, ouvir e ver notícias.
CASTILHO, C. Disponível em: www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 30 out. 2021 (adaptado).


Ao problematizar os modos de ler notícias e a necessidade de se buscar o chamado “texto oculto”, o texto defende que esse processo implicará
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Q2543001 Português
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Esse cartaz tem como função social conquistar clientes para um evento turístico, e, por isso, seria recomendável que fosse escrito na norma-padrão da língua portuguesa. O comentário acrescentado por um interlocutor sugere que a grafia incorreta da palavra “excursão” 
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Respostas
661: B
662: D
663: A
664: A
665: E
666: E
667: A
668: B
669: C
670: E
671: B
672: E
673: B
674: A
675: B
676: A
677: C
678: A
679: A
680: D