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Q1863130 História

            Alguns escravos morreram em consequência da violência essencial à sua captura na África, muitos outros nas jornadas entre os lugares que habitavam no interior e os portos dos oceanos Atlântico e Índico, ou enquanto aguardavam o embarque, muito mais ainda no mar, outros nos mercados de escravos brasileiros, e mais ainda durante o processo de ajustamento físico e mental ao sistema escravista no Brasil.

CONRAD, R. E. Tumbeiros: o tráfico de escravos para o Brasil.

São Paulo: Brasiliense, 1985.



As formas de violência relacionadas ao tráfico negreiro no Brasil colonial destacadas no texto derivam da 

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Q1863129 História

            Ó anúncio! Tu és a luz dos historiadores futuros. O anúncio é hoje em dia o rei das opiniões. O anúncio faz uma reputação. Um homem que não materializou seu nome num anúncio não é digno de figurar na lista de eleitores, nem de ter voto para membro de qualquer associação. O anúncio, esse agente do industrialismo, triunfa até mesmo nas límpidas esferas onde outrora reinava soberana a inspiração.


Novo Correio das Modas, ago.-set., 1854 apud MAUAD, A. M. Imagem

e autoimagem do Segundo Reinado. In: ALENCASTRO, L. F. (Org.).

História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.



Ao tratar da importância do anúncio no período oitocentista, o texto destaca o(a)

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Q1863128 Geografia

            A partir da década de 1990, parte significativa da agricultura brasileira sofreu grandes transformações com a adoção de novas tecnologias de informação, menor intervenção estatal e maior regulação das empresas mundiais de insumos e comércio agrícola. Trata-se da emergência de uma agricultura científica e globalizada.


FEDERICO, S. Agricultura científica globalizada e fronteira agrícola no mundo moderno.

Disponível em: www.confins.revues.org.Acesso em: 11 fev. 2015 (adaptado).



No campo brasileiro, as transformações descritas no texto tiveram como efeito o(a) 

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Q1863127 Geografia

            Em regiões antes consideradas periféricas, a exemplo do Centro-Oeste, sob o impulso da técnica, há condições para atividades com alto nível de capital, tecnologia e organização, dando lugar a fenômenos de descentralização seletiva. Ainda que as atividades de comando tendam a se manter concentradas, a rede de atividades produtivas mais modernas tende a se expandir territorialmente.

BERNARDES, J. A. As estratégias do capital no complexo da soja. In: CASTRO, I. E.;

GOMES, P. C. C.; CORREA, R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da

reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008 (adaptado).



O processo característico do espaço rural responsável pela forma descrita de ocupação produtiva do Centro-Oeste brasileiro foi o(a) 

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Q1863126 Geografia

Imagem associada para resolução da questão



No infográfico, a interferência antrópica nos elementos da natureza é marcada pela

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Q1863125 Geografia

            Os agrotóxicos estão entre os principais instrumentos do atual modelo da agricultura brasileira, centrado em ganhos de produtividade. Tendem a acumular-se no solo e na biota, e seus resíduos podem chegar às águas superficiais, por escoamento, e às subterrâneas, por lixiviação. O uso intensivo dos agrotóxicos está associado a agravos à saúde da população, tanto dos consumidores dos alimentos quanto dos trabalhadores que lidam diretamente com os produtos, à contaminação de alimentos e à degradação do meio ambiente.


IBGE. Indicadores de desenvolvimento sustentável:

Brasil 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2015 (adaptado).



Uma ação com potencial para atenuar os problemas socioambientais apresentados é a

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Q1863124 Geografia

A enorme fenda que pode separar o Chifre da África do resto do continente


            Em 18 de março, algo estranho aconteceu: a terra começou a se abrir. “Minha mulher começou a gritar para os vizinhos, pedindo ajuda para tirar nossos pertences de casa”, contou Eliud Njoroge. Desde então, a fenda no piso de cimento de sua casa não parou de crescer, fazendo com que a família de Njoroge e muitas outras fossem evacuadas.


Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 5 nov. 2018 (adaptado).



O fenômeno apresentado no texto ocorre devido ao(à)

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Q1863123 Geografia

            Nos romances clássicos do século XIX, sobretudo de Balzac ou Jane Austen, a equivalência entre capital e rendimento anual, por intermédio de uma taxa de rendimento de 5% (ou, mais raramente, de 4%), era uma evidência absoluta. Por esse motivo, com frequência os escritores omitiam a natureza do capital e se contentavam em indicar apenas o montante da renda anual produzida. Informavam-nos, por exemplo, que um personagem dispunha de 50 000 francos ou de 2 000 libras esterlinas de renda, sem precisar se eram rendimentos da terra ou de juros sobre a dívida pública. Pouco importava, já que a renda era segura e sistemática nos dois casos, permitindo reproduzir, ao longo do tempo, uma estratificação social conhecida.


PIKETTY, T. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014 (adaptado).



A equivalência destacada nas obras desses romancistas remete aos seguintes aspectos da dinâmica europeia naquele período: 

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Q1863122 História

            Entre as muitas batalhas, destaca-se aquela voltada para a dessegregação dos ônibus de Montgomery, Alabama. O estopim foi a prisão da costureira Rosa Parks, que se recusou a ceder seu assento a um homem branco. O boicote aos ônibus teve início em dezembro de 1955. A população negra preferia andar quilômetros a pé, todos os dias, a sofrer as humilhações de um transporte segregado.


Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 30 mar. 2015 (adaptado).



O tema do texto refere-se a um movimento social que, na longa duração da história norte-americana, exigia a

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Q1863121 Geografia

            Em finais do século XIX, o boom da exploração do látex — goma elástica amplamente empregada na fabricação de correias de transmissão nas máquinas, de batentes, de encapamentos de fios elétricos que tanto propiciaram a expansão das comunicações e da transmissão de energia, além de ser utilizada na fabricação de pneumáticos — fez com que se desenvolvesse na Amazônia brasileira, colombiana e boliviana o fenômeno que, no Brasil, ficou conhecido como correria — prática de correr atrás dos indígenas para matá-los e, assim, dominar seus territórios para produzir látex.


GONÇALVES, C. W. P. Disponível em: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar.

Acesso em: 13 abr. 2015 (adaptado).


No momento histórico apresentado, o sistema produtivo amazônico mencionado ficou marcado pelo(a)

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Q1863120 Conhecimentos Gerais

           Com direitos civis, mas sem direitos políticos, além das mulheres, milhões de camponeses iletrados, em sua maioria não brancos, num contexto altamente racista e racializado, milhares de imigrantes estrangeiros recém-chegados e de ex-escravos recém-libertos não deixaram, apesar disso, de agir politicamente e de influir decisivamente no devir da república em formação.


MATTOS, H. A vida política. In: SCHWARCZ, L. M. (Org.).

A abertura para o mundo: 1889-1930. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.



Um meio pelo qual esses grupos exerceram a cidadania, nas primeiras décadas do regime político mencionado, foi o(a)

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Q1863119 História e Geografia de Estados e Municípios

            Foi no século XVIII, nas terras de uma fazenda, que surgiu a Vila Distinta e Real de Sobral. O desenvolvimento da localidade se deu por estar próxima ao Rio Acaraú, que ligava os estados de Pernambuco, Piauí e Maranhão. O tombamento de Sobral trouxe, ainda, como peculiaridade no Ceará o envolvimento dos moradores. Quem passa pela cidade pode ver construções que trazem os estilos coloniais, ecléticos, art déco e vernaculares.


No interior do Ceará, município de Sobral guarda a arte colonial brasileira.

Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 14 jul. 2015 (adaptado).



A condição atribuída ao complexo arquitetônico da cidade, conforme mencionada no texto, proporcionou a 

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Q1863118 Sociologia

TEXTO I


            Uma estranha loucura apossa-se das classes operárias das nações onde impera a civilização capitalista. Esta loucura é o amor pelo trabalho, a paixão moribunda pelo trabalho, levada até o esgotamento das forças vitais do indivíduo e sua prole.


LAFARGUE, P. O direito à preguiça. São Paulo: Hucitec, 2000. 


TEXTO II 


            Vivemos numa época em que as pessoas são tão trabalhadoras que ficam estúpidas.


WILDE, O. apud MASI, D. O futuro do trabalho. Rio de Janeiro:

José Olympio; Brasília: UnB, 1999. 



De acordo com os textos, a reflexão sobre o mundo do trabalho no século XIX aponta para o conceito sociológico de

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Q1863117 Conhecimentos Gerais

Cargos nas áreas de educação, saúde, arte, mídia, gestão, negócios e finanças são os que têm maior probabilidade de sobreviver aos avanços da tecnologia, aponta estudo da Universidade de Oxford. A crescente informatização, porém, continuará a eliminar profissões, principalmente aquelas que não exigem habilidades criativas, sociais e percepção espacial mais sofisticada.


SCHREIBER, M. Conheça as profissões “mais ameaçadas” pela tecnologia.

Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 11 dez. 2018 (adaptado).



A análise do mundo do trabalho, conforme apresentada no texto, assume um caráter determinista por restringir a áreas específicas a utilização de qual característica?

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Q1863116 Conhecimentos Gerais

            Uma nova modalidade de conservação surgiu da associação entre movimentos sociais que lutam pelo direito de acesso à terra e aos recursos naturais por camponeses, pescadores, ribeirinhos, povos da floresta e de setores do ambientalismo do Terceiro Mundo para os quais a crise ambiental está profundamente associada à crise do modelo de desenvolvimento, à miséria crescente e à degradação ambiental. O ambientalismo nos países do Norte surge com a rejeição do industrialismo e dos seus valores consumistas. Muito raramente incluem o problema da pobreza e, principalmente, a má distribuição de renda. 


Nesse sentido, parte considerável do ambientalismo dos anos 1960 e 1970, nos países industrializados, nasceu com a opulência das nações ricas.

DIEGUES, A. C. O mito da natureza intocada. São Paulo: Hucitec;

Nupaub-USP/CEC, 2008 (adaptado).



De acordo com a análise do texto, tanto nos países centrais quanto nos periféricos, os movimentos ambientalistas tiveram como origem o(a) 

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Q1863115 Geografia

            A imagem ou modelo, ou seja, toda construção da realidade, é um instrumento de poder e isso desde as origens do homem. Uma imagem, um guia de ação, que tomou as mais diversas formas. Até fizemos da imagem um objeto em si e adquirimos, com o tempo, o hábito de agir mais sobre as imagens, simulacros dos objetos, do que sobre os próprios objetos. Poderíamos imaginar o estudo dos sistemas de representação em ligação com as classes que detinham o poder ao longo da história.


RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993 (adaptado).



A cartografia moderna, na perspectiva descrita no texto, passou a representar a Terra dando ênfase aos(às)

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Q1863114 Conhecimentos Gerais

            A riqueza que fez de Manaus uma cidade cosmopolita foi gerada por uma árvore da floresta, a seringueira. No final do século XIX, a borracha, flexível e à prova-d’água, causou furor em um mundo em plena expansão industrial, mas acostumado a lidar apenas com madeira e ferro. O látex, suco que emana da seringueira e é a matriz da borracha, respondia em 1920 por um quarto de todas as exportações brasileiras e saía daAmazônia em barcosa vapor direto para a Europa e os Estados Unidos, onde fábricas produziam de espartilho a mola para porta e zepelins.


National Geographic, n. 143, fev. 2012 (adaptado).



A atividade econômica mencionada no texto propiciou ao Brasil e à Europa desempenhar, respectivamente, os papéis de

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Q1863113 Português

Imagem associada para resolução da questão



Partindo a pé do Museu Mineiro pelo trajeto mais curto até a próxima atração com tradução em Libras, serviço de alimentação e venda de livros, o leitor do mapa passará em frente ao(à)

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Q1863112 Português

Espaço e memória


            O termo “Na minha casa...” é uma metáfora que guarda múltiplas acepções para o conjunto de pessoas, de adeptos, dos que creem nos orixás. Múltiplos deuses que a diáspora negra trouxe para o Brasil. Refere-se ao espaço onde as comunidades edificaram seus templos, referência de orgulho, aludindo ao patrimônio cultural de matriz africana, reelaborado em novo território.


            O espaço é fundamental na constituição da história de um povo. Halbwachs (1941, p. 85), ao afirmar que “não há memória coletiva que não se desenvolva em um quadro espacial”, aponta para a importância de aspecto tão significativo no desenvolvimento da vida social.


            Lugar para onde está voltada a memória, onde aqueles que viveram a condição-limite de escravo podiam pensar-se como seres humanos, exercer essa humanidade e encontrar os elementos que lhes conferiam e garantiam uma identidade religiosa diferenciada, com características próprias, que constituiu um “patrimônio simbólico do negro brasileiro (a memória cultural da África), afirmou-se aqui como território político-mítico-religioso para sua transmissão e preservação” (SODRÉ, 1988, p. 50).


BARROS, J. F. P. Na minha casa. Rio de Janeiro: Pallas, 2003.



Na construção desse texto acadêmico, o autor se vale de estratégia argumentativa bastante comum a esse gênero textual, a intertextualidade, cujas marcas são 

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Q1863111 Português

TEXTO I


        Os séculos de escravidão são um aspecto triste da história brasileira. Tabu e vergonha, quando se pensa nas dores e humilhações desumanas por que passaram homens e mulheres negros trazidos da África; mas também — por que não? — orgulho, quando se evocam as lutas e estratégias de resistência e sobrevivência dos escravos, ex-escravos e descendentes. Histórias transmitidas de geração em geração, como narrativas que dão sentido e identidade.


        Povos remanescentes de quilombolas são grupos unidos por esse passado comum, que têm território como base da reprodução física, social, econômica e cultural de sua coletividade. São reconhecidos na Constituição de 1988 como detentores de direitos territoriais coletivos e fazem parte do conjunto dos povos e comunidades tradicionais.


LOSCHI, M. Território e tradição. Retratos: a revista do IBGE,

n. 2, ago. 2017 (adaptado).


TEXTO II


exiba ao pai

nossos corações

feridos de angústia

nossas costas chicoteadas

ontem

no pelourinho da escravidão

hoje

no pelourinho da discriminação

sabes que em cada coração de negro

há um quilombo pulsando

em cada barraco

outro palmares crepita

os fogos de Xangô iluminando

nossa luta atual e passada


NASCIMENTO, A. Axés do sangue e da esperança.

Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017. 



Na comparação entre os textos I e II, percebe-se que ambos apresentam, em relação à história dos africanos escravizados, um(a)

Alternativas
Respostas
881: A
882: B
883: E
884: E
885: A
886: C
887: A
888: E
889: E
890: A
891: D
892: E
893: A
894: B
895: D
896: B
897: D
898: E
899: B
900: C