Questões Militares
Sobre regulamentação da profissão de jornalista em jornalismo
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O jornalismo é uma prática social que se distingue das outras pelo compromisso ético peculiar e pela dupla representação social: jornalistas podem ser vistos, de maneira ampla, como intermediários no tráfego social da informação ou, de maneira estrita, como agentes a serviço de causas consideradas nobres. A razão dessa duplicidade é histórica e suas consequências ganham relevância numa época em que as narrativas impostas se sobrepõem e determinam os fatos.
LAGE, N. Conceitos de Jornalismo e Papéis
sociais Atribuídos aos Jornalistas. Pauta
Geral - Estudos em Jornalismo, [s.l.], v. 1,
n. 1, p.20-25, 30 jun. 2014.
Considerando as informações apresentadas, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. No conceito amplo, que os críticos chamam de neutro, jornalismo é atividade de natureza técnica caracterizada por compromisso ético. O jornalista deve saber selecionar o que interessa e é útil ao público (o seu público, o público-alvo).
PORQUE
II. Em qualquer organização em que atue, o jornalista deverá empenhar-se pela mais ampla difusão dos fatos de interesses público, pela confiabilidade dos dados, relatos e análises de terceiros que divulga e pelo respeito à pluralidade de interesses que conflitam na sociedade.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Identifique o que são Direitos e o que são Deveres dos jornalistas e enumere a Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I.
A. Deveres do Jornalista.
B. Direitos do Jornalista.
Coluna II.
( ) Reivindicar o livre acesso às fontes de informação.
( ) Combater e denunciar todas as formas de corrupção.
( ) Divulgar fatos e informações de interesse público.
( ) Buscar provas que fundamentem as informações de interesse público.
( ) Rejeitar toda forma de subordinação.
( ) Respeitar a verdade, quaisquer que sejam as consequências para si.
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. Por todos os cantos do Brasil, há muitos jornalistas mal remunerados. Para melhorar a renda, grande parte se divide entre dois empregos, duas funções. Em um período atua como assessor de imprensa em empresas públicas ou privadas, depois segue para uma jornada dentro de uma redação de jornal, rádio ou TV. Os códigos de ética condenam esta prática. Por que?
I. O jornalista que além de atuar em rádio, TV, jornal ou revista também acumula a função de assessor de imprensa incorre em conflito de interesses elementares. Quando os interesses de seus “assessorados” estiverem em jogo, como ele irá proceder? Vai preservar a informação ou a imagem do “cliente externo”?
II. São duas ocupações igualmente dignas. E não há nada de errado em exercer as duas funções ao mesmo tempo, quando o profissional sabe exercer o seu papel em cada uma das funções separadamente.
III. A independência e a integridade do jornalista, como dos órgãos de imprensa, precisam ser mais que verdadeiras: precisam ser explicitas. Torná-las explícitas não é exibicionismo, é um sinal de respeito ao público.
IV. Cada situação deve ser analisada separadamente. Não se pode generalizar. Não é porque há conflito de interesses que não se possa gerar informação de qualidade.
(Disponívelem: www.fenaj.org.br-11/08/2012-14h43.)
De acordo com o contexto vivenciado pelo jornalismo brasileiro no que tange à legislação,é correto afirmar que