Questões Militares Sobre neurologia na fisioterapia em fisioterapia

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Q2194770 Fisioterapia
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença do sistema nervoso central com componente autoimune e degenerativo, que atinge principalmente adultos jovens, de sexo feminino, e apresenta etiologia multifatorial e complexa, dependente da interação de diversos fatores genéticos e do meio ambiente.
Sobre as abordagens Fisioterapêuticas no tratamento das disfunções sensoriomotoras, muitas vezes presentes no paciente com EM, analise as assertivas a seguir.

I. Para manter a mobilidade articular e controlar a espasticidade, o Fisioterapeuta deve levar em consideração a dominância de reflexos, hipertonicidade e movimentos estereotipados. Alongamentos passivos e ativos devem ser realizados diariamente, assim como exercícios ativos na amplitude de movimento disponivel.
II. Com a intenção de gerar compensação da perda de sensibilidade, frequentemente presente no paciente com EM, deve-se objetivar a maximização da segurança, utilizando do feedback visual e aumento da consciência da distribuição do comprometimento sensorial. A utilização de exercícios de coordenação combinada com estimulação sensorial pode melhorar a percepção sensorial.
III. Os exercícios de fortalecimento para os músculos agonistas relativamente fracos, associados aos exercicios de relaxamento dos músculos antagonistas, podem levar à melhora da mobilidade e funcionalidade do paciente com EM. A redução da funcão muscular, geralmente, resulta de uma variedade de causas, incluindo o processo patológico, o desuso, ou a própria espasticidade dominante sobre os músculos antagonistas.

Sobre as assertivas acima, é correto afirmar que
Alternativas
Q2194758 Fisioterapia

Associe as colunas relacionando as patologias neurológicas com suas respectivas definições.


Patologia neurológica

(1) Meningite

(2) Doença de Huntington

(3) Síndrome de Wolf-Hirschhorn

(4) Doença de Wilson


Definição


( ) doença degenerativa dos gânglios da base, herdada como um traço autossômico dominante, tendo alguns sinais e sintomas como anomalias nas reações posturais, rotação de tronco, distribuição de tônus e movimento estereotipado.
( ) infecção que se alastra através do líquido cérebroespinhal com o processo inflamatório envolvendo a piamáter e a substância aracnoide, o espaço subaracnóideo e, menor extensão, os tecidos superficiais do cérebro e da medula espinhal.
( ) também denominada de degeneração hepatolenticular, causada por metabolismo deficiente de cobre. Na patologia ocorre uma elevação de cobre absorvido do trato intestinal, com uma elevação subsequente na quantidade de cobre no sangue e aumento de cobre depositado nos tecidos. Os efeitos tóxicos causados pelo cobre levam a uma degeneração do fígado e dos gânglios da base.
( ) caracterizada clinicamente por retardo no desenvolvimento psicomotor e de crescimento grave, hipotonicidade, convulsões e microcefalia, incluindo outras anomalias como palado fendido e malformações cardíacas.  


A sequência correta dessa classificação é:

Alternativas
Q2194753 Fisioterapia
A lombalgia é um desconforto que pode acometer o indivíduo em várias etapas de sua vida. Constitui-se em uma causa frequente de morbidade e incapacidade, sendo um dos mais comuns tipos de distúrbios dolorosos que afetam o homem. As dores lombares podem ser primárias ou secundárias, com ou sem envolvimento neurológico. Contudo, afecções localizadas neste segmento podem ser de natureza congênita, neoplásica, inflamatória, infecciosa, metabólica, traumática, degenerativa e funcional, podendo, inclusive, gerar lesões no disco intervertebral.
Considerando as diversas causas de dor lombar e a possibilidade de a lesão discal estar presente, analise as assertivas abaixo. 
I. Em uma protrusão discal o disco se torna mais saliente posteriormente, sem ruptura do anel fibroso. II. Em um sequestro discal há formação de fragmentos do anel fibroso e do núcleo pulposo fora do próprio disco. III. Em uma extrusão discal ocorre perfuração do anel fibroso e deslocamento de material discal (parte do núcleo pulposo) para o interior do espaço epidural.

Estão corretas apenas as assertivas
Alternativas
Ano: 2023 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: PM-MG - 2023 - PM-MG - Fisioterapia |
Q2173837 Fisioterapia
Em relação as teorias de controle motor, é CORRETO afirmar que:
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Q2090540 Fisioterapia
Considera-se correto um protocolo de aplicação de TMEA em pacientes com doenças neuromusculares que:
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Q2090528 Fisioterapia
Paciente, sexo masculino, 20 anos, vítima de acidente motociclístico, admitido na UTI com Glasgow 8. Apresenta traumatismo crânio encefálico e rebaixamento do nível de consciência. Está em uso de drogas vasoativas (noradrenalina 10 ml/h). Foi intubado pelos socorristas e prontamente ventilado mecanicamente. Ao realizar a avaliação inicial, o fisioterapeuta identifica assincronia ventilatória e solicita gasometria arterial para análise e correção dos parâmetros ventilatórios. Os valores da gasometria arterial são: pH = 7,20; PaCO2 = 58,7 mmHg; PaO2 = 76 mmHg; HCO3 = 14,8 mmol/L; BE = −2,8 mmol/L; e, SaO2 = 85%. A definição do distúrbio ácido-base de tal paciente é: 
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Q2090168 Fisioterapia
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é caracterizado por um deficit neurológico súbito causado após uma perda não traumática resultante de uma oclusão ou ruptura de um vaso sanguíneo cerebral. A doença cerebrovascular representa a terceira causa de morte no mundo, sendo a principal causa de incapacidade em adultos. A deficiência associada ao AVE é extremamente variável, e a incapacidade resultante dependerá não só do quadro clínico, mas também do status pré-mórbido, da qualidade do tratamento recebido e do suporte social e familiar. Sobre o tônus muscular, segundo a classificação de Brunnstrom de evolução, analise as alternativas a seguir.
I. Fase I: flacidez; Fase II: desenvolvimento gradual da espasticidade com início de sinergias.
II. Fase III: aumento da espasticidade com algum controle voluntário das sinergias; Fase IV: diminuição da espasticidade com aumento do controle dos componentes sinérgicos. A recuperação pode terminar nessa fase com a persistência das sinergias ou com a diminuição parcial das sinergias totais.
III. Fase V: as sinergias já não controlam os atos motores.
IV. Fase VI: desenvolvimento do movimento articular individual com início de coordenação.
Está correto o que se afirma em
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Q2090123 Fisioterapia
O trauma é a causa mais comum de morte antes dos 35 anos de idade e, normalmente, o traumatismo craniano é a causa mais comum de morte. Traumatismos Cranioencefálicos (TCE) ou lesões cerebrais traumáticas são termos utilizados para definir uma lesão física ao cérebro por uma força mecânica externa ou projétil, que apresenta como resultado perda de consciência, amnésia pós- -traumática e deficiências neurológicas. O TCE frequentemente ocorre em acidentes automobilísticos, industriais e esportivos, e as sequelas irão gerar problemas sociais, econômicos e de saúde para o paciente e seus familiares. (MCKINLAY et al., 1981 apud SHEPHERD, R e CARR, J., 2008.)
Atualmente, devido à etiologia dos TCE, a maioria dos pacientes é acometida pelo TCE fechado, em que a calota craniana não é penetrada. Nos casos de acidentes automobilísticos, nos quais ocorre o impacto brusco ou aceleração-desaceleração, geralmente acontecem danos cerebrais difusos com uma variedade de problemas comportamentais, físicos e cognitivos. Dessa forma, o papel da reabilitação é fundamental, a fim de maximizar a qualidade de vida reduzindo a incapacidade desses pacientes. Em relação à fisiopatologia do traumatismo cranioencefálico, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Lesão cerebral focal: apresentando como resultado a contusão, laceração e hemorragia intracraniana por trauma local direto.
( ) Lesão cerebral difusa: causando lesão axonal difusa e aumento do tamanho do cérebro (edema) pelo mecanismo de aceleração/desaceleração.
( ) Resultado da lesão cerebral: definido por dois mecanismos ou estágios diferentes: lesão primária (ocorrida no momento do trauma); lesão secundária (sendo o processo patológico iniciado no momento do trauma com manifestações clínicas tardias).
A sequência está correta em
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Q2090121 Fisioterapia
As vias piramidais consistem em um único trato, originado no encéfalo, que se divide em dois tratos separados na medula espinhal: o trato corticoespinhal lateral e o trato corticoespinhal anterior. No caso de lesão das vias piramidais, sinais típicos de avaliação se apresentam no paciente examinado. Na realização destes testes para avaliação dos sinais apresentados pelo paciente com lesão piramidal, várias características são observadas, EXCETO:
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Q2090120 Fisioterapia
As fraturas ósseas do crânio são consequência da grande força exercida pelo mecanismo de trauma diretamente na cabeça, com as fraturas presentes em torno da calota craniana, na base do crânio ou nos ossos da face. As fraturas podem ser lineares ou não lineares, assim como podem ser classificadas como deprimidas ou não deprimidas. Os hematomas peridurais são relativamente incomuns, presentes apenas em 1% dos casos de TCE, e apenas 10% apresentam rebaixamento do nível de consciência, esses hematomas estão localizados fora da dura-máter, mas dentro do crânio. (GUHA, A., 2004.)
Por outro lado, os hematomas subdurais, são mais comuns que os peridurais, ocorrendo em 30% dos casos de TCE e caso o hematoma seja grande, poderá causar compressão das estruturas com desvio da linha média. Em relação aos hematomas intracerebrais, podemos descrever que ocorrem frequentemente associados com TCE de média ou grande intensidade, geralmente produzindo lesões de massa. Em relação aos conceitos mais comumente aceitos para a classificação do trauma, analise as afirmativas a seguir.
I. Leve: pontuação 13 a 15 na escala de Glasgow, menos de 20 minutos de duração do coma. II. Moderado: pontuação de 9 a 12 na escala de Glasgow, menos de 6 horas de duração do coma. III. Grave: pontuação menor ou igual a 8 na escala de Glasgow, por mais de 6 horas de duração do coma.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090117 Fisioterapia
Como principais deficiências primárias, após o Acidente Vascular Encefálico (AVE) tem-se: deficits somatossensitivos; dor; deficits visuais; deficits motores; alterações no tônus; padrões sinergísticos anormais; reflexos anormais; paresia; e, padrões alterados de ativação muscular; deficits de programação motora; distúrbios de controle postura e equilíbrio; distúrbios da fala e linguagem; disfagia; disfunção perceptiva; disfunção cognitiva; distúrbios afetivos; diferenças comportamentais entre os hemisférios; crises e disfunção da bexiga; e, do intestino. Por outro lado, como principais deficiências secundárias tem-se: tromboembolismo venoso; rachaduras na pele; diminuição da flexibilidade; sublocação e dor no ombro; distrofia reflexa simpática; e, descondicionamento. (O´SULLIVAN, S. B. e SCHMITZ, T. J., 2004.)
Os seguintes padrões poderão ser apresentados pelo paciente após o Acidente Vascular Encefálico (AVE), EXCETO:
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Q2090112 Fisioterapia
A escolha do tratamento fisioterapêutico adequado para o paciente acometido pelo acidente vascular encefálico dependerá das sequelas apresentadas pelo paciente; essas sequelas estão relacionadas com o local e a extensão da lesão. Antes de elaborar o tratamento do paciente neurológico com objetivos e metas a curto e longo prazo, é necessário que o fisioterapeuta realize uma avaliação neurológica detalhada e identifique as deficiências primárias e secundárias. Como uma descrição de proposta para tratamento do paciente pós-AVE, nos diversos estágios, na fase aguda com pacientes inconscientes, analise as afirmativas a seguir.
I. Objetivos na função respiratória: prevenir retenção e acúmulo de secreções, atelectasia e broncopneumonia. Para alcançar esses objetivos, podemos realizar como condutas: mudança de decúbito, regular e frequente; técnicas de percussão e vibração do tórax e de reexpansão pulmonar; drenagem postural, se indicada.
II. Objetivos na função musculoesquelética: manter ou ganhar amplitude de movimento; prevenir subluxação de ombro com uso de tipoia quando estiver sentado; prevenir contraturas e deformidades. Para alcançar esses objetivos, realizar como condutas: massagem no ventre muscular, alongamentos passivos, mobilizações passivas; tipoia e órteses externas; mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores.
III. Prevenir a Trombose Venosa Profunda (TVP): após liberação médica. Para alcançar esse objetivo são necessárias mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores.
IV. Prevenir úlceras de decúbito: para alcançar esse objetivo é importante realizar como conduta a mudança de decúbito do paciente a cada duas horas.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090111 Fisioterapia
Paralisia cerebral espástica diplégica caracteriza-se pelo comprometimento bilateral (frequentemente dos quatro membros), com predomínio dos membros inferiores. As alterações motoras podem ser assimétricas, e alguns prematuros podem apresentar acometimento concomitante dos membros superiores. Em relação as outras formas de paralisia cerebral, as crises convulsivas são menos frequentes e apresentam melhor resposta terapêutica. Assim, essas crianças, em geral, apresentam menor comprometimento cognitivo. Sobre a paralisia cerebral espástica diplégica, analise as afirmativas a seguir.
I. Incidência: 10 a 45% dos casos.
II. Etiologia: a prematuridade é a principal causa de paralisia cerebral espástica diplégica. A frequência e o deficit motor são inversamente proporcionais à idade gestacional. As lesões mais frequentes são leucomalácia periventricular e infartos venosos hemorrágicos.
III. Clínica: as manifestações clínicas tornam-se mais evidentes no 2º semestre. Em virtude da hipertonia dos membros inferiores, a criança apresenta dificuldade para sentar sem apoio, deambular e manter-se em posição ortostática. Observa-se uma tendência a andar na ponta dos pés. Nos casos mais graves, ocorre, também, comprometimento dos músculos adutores, causando uma postura em tesoura.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090110 Fisioterapia
A paralisia cerebral espástica quadriplégica é a forma mais grave de paralisia cerebral espástica, com acometimento significativo dos quatro membros. Ocorre aumento do tônus da musculatura flexora dos membros superiores e extensora e adutora dos membros inferiores. As alterações motoras podem ser assimétricas nos quadros de dupla hemiparesia. Em casos mais graves, a criança assume postura de descerebração e tendência a opistótono. Pode ocorrer alteração da deglutição com incoordenação dos músculos orofaríngeos e pneumonias aspirativas. Em relação à paralisia cerebral espástica quadriplégica, analise as alternativas a seguir.
I. Incidência: 9 a 43% dos casos. II. Etiologia: fatores pré, peri ou pós-natais que cursam com acometimento bilateral extenso (simétrico ou assimétrico) do encéfalo. III. Clínica: habitualmente, o tônus axial cervical encontra-se aumentado.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090107 Fisioterapia
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma patologia prevalente em idosos, mas, atualmente, houve um aumento na incidência de casos em jovens ativos, assim como em mulheres usuárias de anticoncepcionais orais. Isso demonstra que o AVE não está relacionado apenas com o processo de envelhecimento. (WERNECK, C.L. et al, 2001.)
Outras causas para o AVE incluem os principais fatores de risco para a gênese da aterosclerose, a saber: hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus, tabagismo e sedentarismo, sendo a hipertensão o mais importante fator de risco. As deficiências primárias e secundárias contribuem para a limitação funcional e incapacidade do paciente após AVE. Esses problemas se manifestam como uma perda de mobilidade no tronco e nas extremidades, padrões atípicos de movimento, estratégias compensatórias e ações involuntárias do lado afetado, acarretando a perda da independência na vida diária. As deficiências primárias são o resultado da lesão de uma área específica do cérebro. sobre as deficiências primárias em questão, analise as afirmativas a seguir.
I. Alterações na forca muscular e no tônus muscular. II. Alterações na coordenação. III. Alterações no equilíbrio, nas sensações exteroceptoras e proprioceptivas. IV. Alterações na cognição, na fala, na linguagem e nas emoções.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090105 Fisioterapia
Paralisia cerebral discinética caracteriza-se por um deficit na coordenação motora e alteração na regulação do tônus muscular. Assim, os indivíduos apresentam movimentos involuntários e posturas anormais. A paralisia cerebral discinética divide-se em duas formas: coreoatetósica e distônica. Em relação à paralisia cerebral discinética, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Clínica: por causa da lesão dos núcleos da base, os indivíduos apresentam comprometimento na programação e na execução de movimentos voluntários, na coordenação de movimentos automáticos e na manutenção da postura.
( ) Forma coreoatetósica: caracteriza-se por movimentos atetósicos (lentos, suaves e distais) e coreicos (rápidos, amplos e proximais) que desaparecem durante o sono e intensificam-se com a irritabilidade. Os movimentos tendem a ser simétricos, acometem membros e musculatura facial. É a forma típica dos pacientes com sequela neurológica de Kernicterus. A inteligência é pouco acometida; porém, a avaliação cognitiva é dificultada pelas limitações de articulação da fala e motoras. Além disso, é frequente o deficit auditivo secundário à lesão do núcleo ou do nervo vestíbulo coclear.
( ) Forma distônica: é menos frequente. Inicialmente, os lactentes afetados são hipotônicos e, em geral, a manifestação clínica ocorre entre 6 meses e 2 anos. A criança assume posturas bizarras decorrentes da contração sustentada da musculatura do tronco e dos membros. A principal etiologia é a encefalopatia hipóxico-isquêmica.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090104 Fisioterapia
Os núcleos da base não constituem um “órgão” bem definido como o cerebelo. São um conjunto de núcleos situados em diferentes partes do sistema nervoso, que têm conexões entre si e participação no mesmo sistema funcional de controle motor. Alguns deles são telencéfalos, como o corpo estriado e o globo pálido; outros são diencefálicos, como é o caso do núcleo subtalâmico, e outros ainda são mesencefálicos, como a substância negra. Em relação às diferenças marcantes com o cerebelo, que os núcleos da base apresentam, analise as afirmativas a seguir.
I. Recebem aferentes corticais (praticamente não há aferentes sensoriais ou de regiões motoras subcorticais, como é o caso do cerebelo).
II. Emitem eferentes de saída exclusivamente para o tálamo e o mesencéfalo.
III. Esses eferentes são inibitórios (e não excitatórios, como os do cerebelo).
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090103 Fisioterapia
A microcefalia é caracterizada pelo fechamento prematuro de uma, de várias ou de todas as suturas, impedindo expansão e deformando a caixa craniana. O crânio do recém-nascido precisa expandir rapidamente para acomodar o cérebro em crescimento, sobretudo nos dois primeiros anos de vida. Podem ocorrer alterações clínicas como cefaleias, vômitos, deficits neurológicos, alterações visuais, cegueira e possibilidade de retardo mental. Essa importante anormalidade craniana ocorre em todas as raças, com predominância no sexo masculino (3:1). O fechamento precoce da sutura sagital é o mais encontrado (56%); seguido da sutura coronária unilateral (11%); da sutura coronária bilateral (11%); da metópica (7%); da lambdóidea (1%); e, o comprometimento de múltiplas suturas (14%). Sobre suas causas, dentre elas estão as infecções durante a gravidez: rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e zika. Apesar de ser uma doença pouco descrita, já há evidências que comprovam o reconhecimento entre a presença do vírus zika e sua associação com a microcefalia. Em relação aos valores de medição dos Perímetros Cefálicos (PC) estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2090102 Fisioterapia
A Escala de Coma de Glasgow é usada para avaliar o nível de consciência após um traumatismo craniano. Originalmente, essa escala foi desenvolvida em 1974 e, hoje, é a mais utilizada para avaliar o nível de consciência. Quando se utiliza essa escala, os escores devem ser determinados logo depois do traumatismo inicial e reavaliados frequentemente ao longo dos estágios iniciais depois da lesão. Sobre o resumo da pontuação na Escala de Coma de Glasgow, analise as afirmativas a seguir.
I. Pontuação de 13 a 15: traumatismo craniano leve = grau I: o paciente obedece a ordens, as perguntas produzem respostas verbais e aos estímulos dolorosos há verbalização.
II. Pontuação 9 a 12: traumatismo craniano moderado = grau II: a dor produz movimentos voluntários e os estímulos dolorosos produzem movimentos faciais, piscamento ou abertura das pálpebras.
III. Pontuação 3 a 8: traumatismo craniano grave = grau III: a dor produz reflexos motores elementares e não produz reação voluntária do paciente.
IV. O grau IV: é caracterizado pela morte cerebral, em que a dor não produz reação e as funções vegetativas (ritmo respiratório, cardíaco, pressão arterial e temperatura) não se mantêm espontaneamente.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090101 Fisioterapia
A incidência de paralisia cerebral, ou encefalopatia crônica não progressiva, em recém-nascidos (RN) a termo, nos países desenvolvidos, é de 2,5 crianças para cada 1.000 nascidos vivos. Nos países em desenvolvimento, a incidência estimada é de 7 para cada 1.000 nascidos vivos. Esses dados refletem a qualidade da assistência médica à gestante e aos RN nesses países. A fisioterapia avalia a criança com paralisia cerebral quanto à sua capacidade de realização das atividades diárias, participação social e seu deficit motor. O tratamento tem o objetivo de otimizar o estado de saúde e a satisfação da criança, melhorando sua funcionalidade a partir de trabalhos que melhoram a motricidade. Em relação ao foco da fisioterapia no tratamento da paralisia cerebral, ou encefalopatia crônica não progressiva, analise as afirmativas a seguir.
I. Reduzir as alterações primárias. II. Prevenir alterações secundárias do sistema musculoesquelético, minimizando, assim, as disfunções. III. Estimular o desenvolvimento neuropsicomotor e melhora a qualidade da postura e do movimento.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: D
4: D
5: B
6: A
7: A
8: B
9: E
10: A
11: A
12: A
13: A
14: C
15: A
16: B
17: A
18: E
19: A
20: A