Questões Militares de Geografia
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O território brasileiro é formado por estruturas geológicas antigas. Com exceção das bacias de sedimentação recente, que são do Terciário e do Quaternário (Cenozoico), o restante das áreas tem idades geológicas que vão do Paleozoico ao Mesozóico, para as grandes bacias sedimentares, e ao Pré-cambriano (Arqueozoico-Proterozoico), para os terrenos cristalinos. As letras A, B, C e D na legenda da figura representam as grandes estruturas geológicas do território brasileiro.
(ROSS, J. L. S. (org). Geografia do Brasil. 6ª . ed. São Paulo:
EDUSP, 2019. p. 45 e p. 47)
Assinale a alternativa em que as constam as letras que
representam as Bacias Sedimentares Fanerozoicas e as
Faixas de dobramentos do ciclo brasiliano, respectivamente.
Região de aproximadamente 400 mil quilômetros quadrados de área, sujeita a climas subtropicais úmidos de planaltos com invernos relativamente brandos. Em sua acepção mais ampla, coincide como setor do Planalto Meridional brasileiro – que se estende ao sul de São Paulo e norte do Paraná – posto que sua área mais típica coincida com o planalto basáltico sul-brasileiro, do Paraná ao Rio Grande do Sul.
(AB’SABER, Aziz. Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. p. 19)
As características apresentadas correspondem ao domínio morfoclimático
As figuras a seguir apresentam a navegabilidade e a profundidade dos rios no território brasileiro (Mapa 1) e suas hidrovias (Mapa 2).
A partir da interpretação das figuras, assinale a alternativa correta.
Do ponto de vista da dinâmica das massas de ar, a massa polar atlântica (mPa) tem grande importância na região Sul do Brasil, podendo no outono e inverno atingir a Região Amazônica e causar o fenômeno denominado
(THÉRY, H.; MELLO, N. A. Atlas do Brasil. Disparidades e dinâmicas do território. 3ª ed. São Paulo: EDUSP, 2018. p. 79. Adaptado)
O valor da disponibilidade hídrica social, ou seja, o total de água da descarga continental, dividido pela população no Brasil, é de 35732 m3 /hab/ano. Somente alguns estados apresentam uma disponibilidade hídrica considerada regular (1000 – 2000 m3 /hab/ano), pois os outros apresentam abundância de recursos.
(TEIXEIRA, W. et. al. (org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2000. p. 426. Adaptado)
Os estados com maior potencial hídrico (km3 /ano) e menor disponibilidade hídrica (m3 /hab/ano) são, respectivamente:
Um tipo de recurso energético explorado no Brasil ocorre nos depósitos da Bacia do Paraná, principalmente nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em rochas de idade permiana inferior (cerca de 260 milhões de anos). Sua existência em Santa Catarina é conhecida desde 1827.
(TEIXEIRA, W. et. al. (org.). Decifrando a Terra.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2000. p. 474. Adaptado)
O recurso energético a que se refere o texto está descrito na alternativa:
O mineral que confere ao Brasil a posição de maior detentor da reserva mundial e tem seu maior depósito localizado no carbonatito do Barreiro (Araxá, MG) é o
(TEIXEIRA, W. et. al. (org.). Decifrando a Terra.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2000. p. 464. Adaptado)
São produtos consolidados, resultantes da união natural de minerais. Com seus cristais ou grãos constituintes muito bem unidos, que dependendo do processo de formação, a força de ligação dos grãos constituintes varia.
(TEIXEIRA, W. et. al. (org.). Decifrando a Terra.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2000. p. 37. Adaptado)
A definição apresentada refere-se a
O trópico de Capricórnio, linha imaginária que marca o limite meridional da declinação anual solar no Hemisfério Sul, sinaliza também o início da área de atuação desse tipo climático. A partir dessa linha, o domínio da massa polar atlântica e dos sistemas atmosféricos extratropicais passa a ser preponderantes. Do ponto de vista da dinâmica atmosférica, esse setor do Brasil apresenta características que o aproximam das latitudes médias. Apesar disso, os sistemas intertropicais também se fazem presentes.
(ROSS, J. L. S. (org). Geografia do Brasil. 6ª ed.
São Paulo: EDUSP, 2019. P. 109)
As características apresentadas referem-se ao tipo climático constante na seguinte alternativa:
A teoria que embasa a figura vem ao encontro de outra formulada por A. Wegener no final do século XIX, quando, ao se observar a coincidência do contorno do continente africano e do americano, sugeriu que estes já tinham sido unidos e que, por deriva, teriam se separado.
Assim, considerando as informações apresentadas e a
imagem, o título mais adequado é:
Na história do pensamento geográfico há uma corrente que elaborou um rico acervo empírico, fruto de um trabalho exaustivo de levantamento de realidades locais. Mesmo que por vias metodológicas também criticáveis, o valor das informações acumuladas não pode ser minimizado. Constituem um substantivo material para pesquisas posteriores, pois apresentam dados minuciosos sobre situações regulares. Nesse sentido, a tônica descritiva foi benéfica, pois forneceu informações fidedignas.
(MORAES, A. C. R. Geografia – pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1981. Adaptado)
A corrente do pensamento geográfico que o texto se refere está presente na alternativa:
Vê-se que os desdobramentos da proposta vidalina (Vidal de La Blache) foram múltiplos. Porém, ao nível da Geografia Francesa, teve um autor que manteve os fundamentos da proposta vidalina, porém a desenvolveu bastante. Esse autor apresentou a ideia de que a Geografia deve estudar as formas pelas quais os homens organizam seu meio, entendendo o espaço como “a morada do homem”. O conceito central desenvolvido por esse autor foi o de habitat, uma porção do planeta vivenciada por uma comunidade que a organiza.
(MORAES, A. C. R. Geografia – pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1981. Adaptado)
O autor que propôs esse conceito foi
Entende-se por Domínio Morfoclimático e Fitogeográfico um conjunto espacial de certa ordem de grandeza territorial, de centenas de milhares a milhões de quilômetros quadrados de área, onde haja um esquema coerente de feições de relevo, tipos de solo, formas de vegetação e condições climato-hidrológicas. Tais domínios espaciais, de feições paisagísticas e ecológicas integradas, ocorrem em uma espécie de área principal, de certa dimensão e arranjo, em que condições fisiográficas e biogeográficas formam um complexo relativamente homogêneo e extensivo.
(AB’SABER, Aziz. Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003)
A essa área mais típica e contínua, denomina-se
Levantamentos topográficos ou com o uso de GPS trazem dados em planilhas ou em um banco de dados específico. Em alguns casos, podem ser agregados dados com atributos gráficos vetoriais.
(FITZ, P. R. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. p. 100. Adaptado)
A alternativa que apresenta a definição de estrutura vetorial é:
Em um mapa ou uma carta é possível observar possíveis indicações de norte: o Norte Geográfico (NG), aquele indicado por qualquer meridiano geográfico, ou seja, na direção do eixo de rotação do Planeta; o Norte Magnético (NM), que apresenta a direção do polo norte magnético, o mesmo indicado pela agulha imantada de uma bussola; e o Norte da Quadrícula, que é aquele representado nas cartas topográficas, seguindo-se, no sentindo sul-norte, à direção das quadrículas.
(FITZ, P. R. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos,
2008. p. 37. Adaptado)
O ângulo formado entre o NM e o NG é denominado de
Considere o mapa e os textos para responder à questão.
I. Este domínio tem mostrado ser o meio físico, ecológico e paisagístico mais complexo e difícil em relação às ações antrópicas. É uma área sujeita aos mais fortes processos de erosão e de movimentos coletivos de solos em todo o território brasileiro. Área de mamelonização extensiva, afetando todos os níveis da topografia (de 10-20 m a 1100-1300 m) de altitude.
II. Este domínio com aproximadamente 400 mil quilômetros quadrados é sujeito a climas subtropicais úmidos de planaltos com invernos relativamente brandos. O domínio comporta as paisagens menos “tropicais” do país. Ainda que a pedração dos solos não tenha sido muito grande na maior parte dos planaltos, é digno de nota que restem apenas 15% a 20% da biomassa original do domínio.
Os textos I e II referem-se, respectivamente, aos domínios indicados no mapa pelos númerosV
Considere o mapa para responder à questão.
(Théry, H. e Mello-Théry, N.A. Atlas do Brasil:
Disparidades e dinâmicas do território.)
As áreas indicadas pelos números 1 e 2 correspondem,
respectivamente,
Considere o mapa e os textos para responder à questão.
Brasil: domínios morfoclimáticos
(Ab’Sáber, Aziz. Os domínios de natureza
no Brasil: potencialidades paisagísticas.)
I. Este domínio tem mostrado ser o meio físico, ecológico e paisagístico mais complexo e difícil em relação às ações antrópicas. É uma área sujeita aos mais fortes processos de erosão e de movimentos coletivos de solos em todo o território brasileiro. Área de mamelonização extensiva, afetando todos os níveis da topografia (de 10-20 m a 1100-1300 m) de altitude.
II. Este domínio com aproximadamente 400 mil quilômetros quadrados é sujeito a climas subtropicais úmidos de planaltos com invernos relativamente brandos. O domínio comporta as paisagens menos “tropicais” do país. Ainda que a pedração dos solos não tenha sido muito grande na maior parte dos planaltos, é digno de nota que restem apenas 15% a 20% da biomassa original do domínio.
Os textos I e II referem-se, respectivamente, aos domínios indicados no mapa pelos números
(https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&id=24037)
O aumento dos índices das regiões metropolitanas entre 2000 e 2010 deveu-se, principalmente,
Sobre o tema, é correto afirmar: