Atualmente, identificamos cerca de sete mil famílias [6.969 famílias] reivindicando diretamente ações de reforma agrária no
Paraná, localizadas em 121 áreas de conflito, que abrangem acampamentos, imóveis ocupados (ou acampamentos dentro de
propriedades privadas), acampamentos dentro de projetos de assentamento, terras indígenas que necessitam desintrusão de
não índios, áreas de assentamento a serem ampliadas, imóveis em litígio (quando se discute a dominialidade pública ou privada
da área) e áreas que demandam regularização (que são de domínio da União). Esse número é subestimado em relação ao
público potencial da política de reforma agrária, se considerarmos que há trabalhadores rurais em diferentes condições que
têm interesse de participar do programa de reforma agrária, além de pessoas que não desenvolvem atividades agrícolas, mas
que pretendem retornar ao campo ou desejam essa experiência como alternativa de vida. Ainda, há 37 processos
administrativos voltados ao reconhecimento e à regularização de territórios quilombolas, sem um levantamento preciso quanto
ao número de famílias. […]
(INCRA-PR. Relatório Conflitos Fundiários Rurais no Estado do Paraná. Abril 2015.)
Considerando as informações do texto e os conhecimentos sobre a questão fundiária brasileira, assinale a alternativa
correta.