Atualmente, identificamos cerca de sete mil famílias [6.969 ...

As políticas públicas fundiárias, a exemplo da reforma agrária, são polêmicas, uma vez que opõe interesses diversos. São defendidas por grupos sociais como posseiros, pequenos proprietários e movimentos sociais como o MST. Mas são criticadas pelos latifundiários improdutivos (renda advinda da especulação fundiária: compra e venda de terras) e por setores do agronegócio.

LETRA E

LETRA E

GABARITO LETRA E- Políticas fundiárias, a exemplo da reforma agrária, opõem diferentes visões sobre a função da terra: a do latifúndio improdutivo, a do agronegócio produtivo e a de grupos sociais como os sem-terra.

-REFORMA AGRÁRIA: Distribuição/reorganização igualitária de terras que não desempenham o papel social da produção de alimento. 

-Atualmente, menos de 1% dos grandes proprietários concentra 45% de toda a área rural do Brasil. 

-Quais são as áreas priorizadas para a reforma? as terras devolutas ocupadas ilegalmente e os latifúndios improdutivos/subutilizados que não cumprem sua função social (produção de alimento). 

-A grilagem foi um dos principais responsáveis pela concentração de terras no meio rural no século XIX. 

-A reforma agrária opõe diferentes visões sobre a função da terra: 

1)Do latifúndio improdutivo: especulação imobiliária (Investir em imóveis/solo esperando obter lucro futuro com a valorização da área com a introdução de infraestrutura feita por capital privado ou público. Isso não é ilegal, mas para coibir a ação o Estado coloca mais impostos, por exemplo)

2)Do agronegócio produtivo  

3)De grupos sociais como os sem-terra, EXEMPLO:

MST- movimento dos trabalhadores sem-terra, surgiu em 1984 em Cascavel, no Paraná 

• Atualmente, o MST luta pela aceleração do processo de reforma agrária e pela ampliação dos benefícios aos assentados, como assistência técnica e créditos agrícolas. 
• Querem créditos, financiamentos e melhoria das rodovias para o escoamento de produção. 
• tem como uma de suas principais marcas a luta pelo direito de trabalhadores que não possuem títulos e/ou propriedades rurais para produzirem alimentos, sobretudo por meio da democratização do acesso à terra pela expropriação ou desapropriação de latifúndios improdutivos.