Questões Militares de História - Imperialismo e Colonialismo do século XIX
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São exemplos do “barril de pólvora”, termo utilizado por muitos historiadores para época, EXCETO:
Há 30 anos, o mundo debatia quais seriam as implicações geopolíticas diante da iminente ascensão da China e de alguns Estados na Ásia, como a Índia. De lá para cá, é inegável que a força da economia asiática provocou profundas mudanças na organização política internacional, sobretudo nos organismos de discussão multilateral. Especialistas apontam que a África será o próximo grande agente de transformação na reorganização da política internacional. Com a consolidação dos jovens Estados da África, após duras guerras que se arrastaram pelos anos 1970 e 1980 para se libertar do colonialismo europeu, a União Africana (UA) começa a ganhar força dentro dos organismos de discussão multilateral. Provas de que esse movimento está crescendo estampam capas de jornais e ganham destaque no noticiário.
(Disponível em: https://sputniknewsbrasil.com.br/20221125/panafricanismo-o-que-esta-em-jogo-no-novo-despertar-africano26123730.html.)
Um dos maiores desafios do movimento pan-africano é garantir o fortalecimento da África no século XXI, em meio à pobreza, guerras, doenças e corrupção. Esse movimento pan-africano
[…] o surgimento dos movimentos operários ou, de maneira mais geral, da política democrática teve uma relação nítida com o surgimento do “novo imperialismo”. A partir do momento em que o grande imperialista Cecil Rhodes observou em 1895 que, para evitar a guerra civil, era preciso se tornar imperialista, a maioria dos observadores se conscientizou do assim chamado “imperialismo social” […]
(Eric J. Hobsbawm, A era dos impérios)
Para Hobsbawm, o “imperialismo social” deve ser entendido como
Houve três ondas revolucionárias principais no mundo ocidental entre 1815 e 1848. (A Ásia e a África permaneciam até então imunes: as primeiras revoluções em grande escala na Ásia [...] só ocorreram na década de 1850). A primeira ocorreu em 1820-24. Na Europa, ela ficou limitada principalmente ao Mediterrâneo, com Espanha e Portugal (1820), Nápoles (1820) e a Grécia (1821) como seus epicentros. Fora a grega, todas essas insurreições foram sufocadas. […]
A segunda onda revolucionária ocorreu em 1829-34 […].
(Eric J. Hobsbawm, A Era das revoluções: Europa 1789-1848)
Segundo Hobsbawm, essa “segunda onda revolucionária”, entre outros eventos,
O homem é antes de agir; nada que ele faça pode mudar o que ele é. Esta, grosso modo, é a essência filosófica do racismo.
(BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Holocausto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 82.)
[...] quer o racismo resulte de uma catástrofe, quer seja instrumento consciente para provocá-la, está sempre intimamente ligado ao desprezo pelo trabalho, à rejeição de limitações de posse, ao desarraigamento geral e à fé na divina escolha do seu grupo.
(ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 2009. p. 227.)
A ideologia racial foi um componente político fundamental no desenvolvimento do nazismo. Outro exemplo histórico em que a ideologia racial desempenhou papel importante é o:
Os conhecimentos sobre a atuação da política imperialista europeia, a partir do século XIX e início do século XX, na Ásia e
na África, permitem afirmar:
Observe a charge francesa, datada do final do século XIX.
(www.heritage-print.com)
A imagem refere-se
Observe a charge francesa, datada do final do século XIX
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