Questões Militares de Português - Análise sintática

Foram encontradas 631 questões

Q1355935 Português
Assinale a opção que apresenta a correta classificação da oração subordinada destacada em: "Mesmo que ele entregue os relatórios, ele será demitido.”
Alternativas
Q1355883 Português
A pipa e a flor
   
    ... Era uma vez uma pipa. O menino que a fez estava alegre, e imaginou que a pipa também estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um nariz, uma boca...
    Ò pipa boa: levinha, travessa, subia alto...
    Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.
    Mas aconteceu um dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, lá no quintal, uma flor. Ela já tinha encontrado muitas flores. Só que desta vez os seus olhos e os olhos da fior se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas. Eram os olhos...
    A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a florzinha quisesse. Ah! Ela era tão maravilhosa. Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...
    E assim, resolveu mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino na linha, ela arrebentou e a pipa foi cair, devagarinho, ao lado da flor.
    E deu a linha para ela segurar.
    Ela segurou forte.
   Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. Lá de cima conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse. E ela pediu:
    - Florzinha, me solta...
     E a florzinha soltou.
    A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz. Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo.
    (...)
(ALVES, Rubem. A pipa e a flor. São Paulo: Loyola, 2004, p. 12-24)
Na frase "(...) olhou para baixo e viu, lá no quintal, uma flor." (5o parágrafo), qual é o sujeito do verbo sublinhado?
Alternativas
Q1355836 Português

TEXTO 02 


Confrontos


Que é o Brasil entre os povos contemporâneos? Que são os brasileiros? [...]

Nós, brasileiros, [...] somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi um crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem vive por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros. Um povo, até hoje, em ser, na dura busca de seu destino.

[...] 

É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro. [...]

O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê-lo também por sua criatividade artística e cultural. Precisa agora sê-lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso autossustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra.


RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro; a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 409- 411. (Coleção Companhia de Bolso). (Fragmento).

Em qual opção o termo destacado tem a função apenas de dar ênfase, não exercendo nenhuma função sintática?
Alternativas
Q1355834 Português

TEXTO 02 


Confrontos


Que é o Brasil entre os povos contemporâneos? Que são os brasileiros? [...]

Nós, brasileiros, [...] somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi um crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem vive por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros. Um povo, até hoje, em ser, na dura busca de seu destino.

[...] 

É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoje, um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente e também um dos mais integrados socialmente da Terra. Falam uma mesma língua, sem dialetos. Não abrigam nenhum contingente reivindicativo de autonomia, nem se apegam a nenhum passado. Estamos abertos é para o futuro. [...]

O Brasil é já a maior das nações neolatinas, pela magnitude populacional, e começa a sê-lo também por sua criatividade artística e cultural. Precisa agora sê-lo no domínio da tecnologia da futura civilização, para se fazer uma potência econômica, de progresso autossustentado. Estamos nos construindo na luta para florescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra.


RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro; a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 409- 411. (Coleção Companhia de Bolso). (Fragmento).

Assinale a opção correta quanto ao valor sintático da oração em destaque na frase “É de assinalar que, apesar de feitos pela fusão de matrizes tão diferenciadas, os brasileiros são, hoie. um dos povos mais homogêneos linguística e culturalmente Í...1" (1.13).
Alternativas
Q1355832 Português

Inimigos


O apelido de Maria Teresa, para Norberto, era "Quequinha". Depois do casamento, sempre que queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava sua mão, carinhosamente, e começava:

- Pois a Quequinha...

E a Quequinha, dengosa, protestava:

- Ora, Beto!

Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha. Se ela estivesse ao seu iado e ele quisesse se referir a ela, dizia:

- A mulher aqui...

Ou, às vezes:

- Esta mulherzinha...

Mas nunca mais Quequinha.

(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em silêncio. 6 tempo usa armas químicas.)

Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por "Eia”.

- Ela odeia o Charles Bronson.

- Ah, não gosto mesmo.

Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de E/a,ainda usava um vago gesto de mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer "essa aí” e a apontar com o queixo.

- Essa ai...

E apontava com o queixo, até curvando a boca com certo desdém.

(O tempo, o tempo; O tempo captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois outra...) Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua direção. Faz meneio de lado com a cabeça e diz:

-Aquilo...

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Novas comédias da vida privada. Porto Alegre: L&PM, 1996. P. 70-71.

As classificações sintáticas dos termos em destaque estão corretas, EXCETO em:
Alternativas
Respostas
156: A
157: B
158: C
159: B
160: C