Questões Militares Sobre análise sintática em português

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Q377324 Português
Assinale a alternativa que contém um complemento verbal pleonástico.
Alternativas
Q377320 Português
Evadiu-se do acampamento durante uma tempestade terrível.

Assinale a alternativa cujo fragmento sublinhado possui a mesma classificação sintática do termo “terrível”, sublinhado no trecho acima.
Alternativas
Q377133 Português
Em “Esquentando seu filho.” Substituindo o termo sublinhado por um pronome, de acordo com a norma culta tem-se:
Alternativas
Q376737 Português
Na pele do outro (adaptação)


O cotidiano parece se repetir conforme o previsto até que você é empalado por uma cena. Eu saía da loja de um shopping de São Paulo, na tarde de sábado, quando ele passou por mim. Não sei se era a forma como o ar se deslocava de outro jeito ao redor dele, mas eu ainda não o tinha visto e minhas mãos já se estendiam no ar para ampará- lo. Ou talvez fosse só impressão minha, uma vontade estancada antes do movimento. Era um homem velho. Mas mais do que velho, era um homem doente. Cada um dos seus passos se dava por uma coragem tão grande, porque até o pé aterrissar no chão me parecia que ele podia retroceder ou cair. Mas ele avançava. E porque ele avançava na minha frente eu pude ver aquilo que outras partes de mim já haviam percebido antes. Sobre a sua cabeça havia uma peruca tão falsa que servia apenas para revelar aquilo que ele pretendia esconder. E de uma cor tão diferente do seu cabelo branco que parecia descuido de quem o amava ou não amava. Aquilo doía porque havia uma vaidade nele, a preocupação de ocultar a nudez da cabeça. E a peruca mal feita a expunha como um fracasso. A cada um de seus passos de epopeia sua camisa subia revelando um largo pedaço da fralda geriátrica. E assim ele avançava como uma denúncia claudicante da fragilidade de todos nós. Atravessando o corredor do shopping, lugar onde fingimos poder comprar tudo o que nos falta, consumidos pelo medo dessa vida que já começa nos garantindo apenas o fim.

Eu o seguia nesse balé sem coreografia quando ouvi os risinhos. Olhei ao redor e vi as pessoas se cutucando. Olha lá. Olha lá que engraçado. Ele tinha virado piada. Aquele homem desconhecido deixara a sua casa e atravessava o shopping. Para isso empreendera seus melhores esforços. Tinha vestido a peruca para que não percebessem sua calvície. Tinha colocado a fralda para não se urinar no meio do corredor. E caminhava podendo cair a cada passo. E as pessoas ao seu redor riam. E por um momento temi uma cena de filme, quando de repente todos começam a gargalhar e há apenas o homem em silêncio. O homem que não compreende. Até enxergar seu reflexo no olhar que o outro lhe devolve e ser aniquilado porque tudo o que veem nele não é um homem tentando viver , mas uma chance de garantir sua superioridade e sua diferença.

Quando entrevisto algum escritor costumo perguntar: por que você escreve? Alguns me respondem que escrevem para não matar. Eu também escrevo para não matar. Acho que na maior parte das vezes a gente escreve, pinta, cozinha, compõe, costura, cria, enfim, porque não sabe o que fazer com as pessoas que riem enquanto alguém tenta atravessar o corredor do shopping sem ter forças para atravessar o corredor do shopping. O que me horroriza, mais do que os grandes mas sacres estampados no noticiário, são essas pequenas maldades do cotidiano. E só consigo compreender os grandes massacres a partir dos pequenos massacres de todo dia. Os risinhos e dedos que apontam, os cotovelos que se cutucam.

Quem pratica os massacres miúdos do dia a dia é gente que se acha do bem, que não cometeu nenhum delito, que vai trabalhar de manhã e dá presente de Natal. Gente com quem você pode conversar sobre o tempo enquanto espera o ônibus, que trabalha ao seu lado ou bem perto de você, e às vezes até lhe empresta o creme dental no banheiro. É destes que eu tenho mais medo, é com estes que eu não sei lidar.

Entrevistei muitos assassinos sem sobressalto, porque estava tudo ali, explícito. Era uma quebra. O que me parece mais difícil é lidar com o mal rotineiro e persistente, difícil de combater porque camuflado. O mal praticado com afinco pelos pequenos assassinos do cotidiano que nenhuma lei enquadra. E quando você os confronta, esboçam uma cara de espanto

O pequeno mal está por toda parte. Possivelmente sempre esteve. Apenas que cada época tem suas peculiaridades. E na nossa somos cegados o tempo inteiro por imagens que nos chegam por telas de todos os tamanhos. E cada vez mais escolhemos as cenas que veremos, com quais nosso cérebro decidirá se comover. E as dividimos com os amigos no twitter, enviamos por email e parece até que há uma competição sobre quem consegue enviar mais rápido as imagens mais impactantes. Mas não sei se isso é ver. Não sei se isso nos coloca em contato de verdade.

Penso nisso porque acho que o mundo seria melhor - e a vida doeria um pouco menos - se cada um se esforçasse para vestir a pele do outro antes de rir, apontar e cutucar o colega para que não perca a chance de desprezar um outro, em geral mais vulnerável. Antes de julgar e de condenar. Antes de se achar melhor, mais esperto e mais inteligente. Vestir a pele do outro no minuto anterior ao salto na jugular. (...)

Quais são as razões delas, então? Por que ao testemunhar o homem que atravessa o shopping em passos trôpegos elas riem, se cutucam e apontam? Fiquei pensando se estas pessoas estão tão cegas pela avalanche de cenas em tempo real que para elas é apenas uma imagem da qual podem se descolar. É só mais uma cena que, como tantas a que assistimos todos os dias, não sabemos mais se é realidade ou ficção. Não é que não sabemos, apenas que parece que não importa, agora que os limites estão distendidos. Por que apenas assistimos às cenas - não as vemos nem entramos em contato.

erá que era por isso que podiam rir? Por que não tinham nenhuma conexão com aquele outro ser humano? É curioso que agora o verbo conectar é mais usado para nos ligarmos a uma máquina que nos leva instantaneamente para a vida dos outros. Pela primeira vez somos capazes de nos conectar ao mundo inteiro. O que é mais fácil do que se conectar a uma só pessoa - ao homem doente que atravessa o corredor do shopping diante de nós. É curioso como agora podemos nos conectar - para nos desconectarmos.

E se, ao contrário, riam porque se sentiam tão conectadas a ele que precisavam rir para suportar? Pensei então que talvez pudesse ser esta a razão. Aquelas pessoas realmente enxergavam aquele homem - e por enxergar é que precisavam rir, se cutucar e apontar. Porque a fragilidade dele também é a delas, a de cada um de nós. (...)

Talvez seja esta a razão, pensei. Essas pessoas precisaram rir, cutucar e apontar para ter a certeza - momentânea e ilusória - de que ele não era elas. Não seria nunca. Só apontamos para o outro, para o diferente, para aquele que não somos nós. E quando apontamos para alguém é justamente para denunciar que ela não é como nós.

Neste caso, teria sido para se certificar. Elas diziam: Olha que peruca ridícula. Ou: Você viu que ele está de fralda? Mas na verdade estavam dizendo: O que acontece com ele nunca acontecerá comigo. Ou: Ele não tem nada a ver comigo. Por que deixam gente assim entrar num shopping? Riam, cutucavam e apontavam por medo do que viam nele - de si mesmas.

São hipóteses, apenas. Uma tentativa de entender - de pensar e escrever em vez de responder com violência à violência que presenciei. E que me aniquila tanto quanto um massacre reconhecido no noticiário como massacre. Talvez não seja nada disso. No Natal minha filha me deu de presente uma camiseta em que a Mafalda, a personagem do cartunista argentino Quino, dizia: “E não é que neste mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos pessoas?”. Talvez ali, no corredor do shopping, não fossem pessoas - só gente. Porque nascemos gente - mas só nos tornamos pessoas se fizermos o movimento.

“O pequeno mal está por toda parte.”. A função sintática do termo assinalado é:
Alternativas
Q365167 Português
Os incêndios forestais se desenvolvem quando as condições são favorecidas para o seu advento, tais como a estiagem prolongada e aumento signifcativo da temperatura média das forestas. Alguns fatores são muito favoráveis para o desenvolvimento de um incêndio, não apenas porque o elemento forestal é o principal fator de alimentação das chamas, mas porque a própria vegetação possui álcool como um dos elementos químicos da composição da grama, da relva, servindo portanto de elemento combustível para as chamas tanto quanto a celulose das árvores.

A maior parte dos incêndios forestais de grande dimensão, ocorridos nos EUA, na Austrália, na China, no Brasil, em Portugal, entre outros, sempre teve como um dos fatores a ausência de chuvas no período que antecedeu à tragédia climática.

Entre as alternativas abaixo, aquela cujo termo sublinhado funciona como agente do termo anterior é:
Alternativas
Q365056 Português
“Há cerca de um mês”; essa localização temporal indica:
Alternativas
Q365052 Português
Ao declarar que “só deu para entrar e tirar ele”, a moradora cometeu um erro de língua portuguesa, já que a forma correta de “tirar ele” é:
Alternativas
Q361350 Português
Ainda em relação a aspectos linguísticos do texto de Machado de Assis, julgue os itens seguintes.

No trecho “Imagine a leitora que está em 1813, na igreja do Carmo, ouvindo uma daquelas boas festas antigas, que eram todo o recreio público e toda a arte musical” (L.1-3), o termo “que” desempenha a mesma função sintática em suas duas ocorrências.
Alternativas
Q360587 Português
Considerando as ideias e a estrutura linguística do texto, julgue os itens que se seguem.

O termo “aguadeiros e milicianos” (l.3-4) é empregado com a função de explicar o termo antecedente “voluntários” (l.3).
Alternativas
Q360388 Português
Eu dei a minha alma para que o Stallone expressasse a realidade de um down que luta para materializar seus sonhos." (l. 12 a 14)

Assinale a alternativa correta em relação aos termos sublinhados acima.
Alternativas
Ano: 2009 Banca: Marinha Órgão: EAM Prova: Marinha - 2009 - EAM - Marinheiro |
Q360059 Português
Assinale a opção em que a expressão em destaque apresenta a mesma função sintática da sublinhada em "Os eventos da noite trouxeram esquecimento e paz sobre o assunto" (linhas 52 e 53).
Alternativas
Ano: 2010 Banca: Marinha Órgão: EAM Prova: Marinha - 2010 - EAM - Marinheiro |
Q359963 Português
Assinale a opção em que NÃO aparece um aposto, ou seja, um termo sintático que retoma o próprio texto, explicando ou ampliando o sentido de algo já expresso.
Alternativas
Ano: 2011 Banca: Marinha Órgão: EAM Prova: Marinha - 2011 - EAM - Marinheiro |
Q359905 Português
Analise os termos sublinhados, os comentários sobre cada um e assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) "Perguntou-me o jovem jornalista..." (1° § )- é um adjunto adnominal e atribui uma característica ao nome a que se refere.

( ) " . . .um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu" (2° § )- é um objeto direto e complementa a idéia dos ganhos concedidos.

( ) "Sem elas, eu provavelmente não estaria aqui"(3° § )- é um adjunto adverbial e faz alusão a um lugar.

( ) "...nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção..." (5° § ) - é um predicativo, pois apresenta uma característica da vida, sujeito a que se refere.

Assinale a sequência correta.
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Q357756 Português
Leia:

Há um cemitério de bêbados na minha cidade. Nos fundos do mercado de peixe e à margem do rio ergue-se o velho ingazeiro ? ali os bêbados são felizes. A população considera- os animais sagrados, provê suas necessidades de cachaça e peixe (...). No trivial contentam-se com as sobras do mercado.”
(Dalton Trevisan)

Dos termos destacados no trecho acima, qual se classifica como complemento nominal?
Alternativas
Q357754 Português
Assinale a alternativa em que a frase contém a seguinte sequência: sujeito + verbo + objeto indireto + objeto direto.
Alternativas
Ano: 2012 Banca: Marinha Órgão: EAM Prova: Marinha - 2012 - EAM - Marinheiro |
Q356732 Português

TEXTO II
Aula de português

01   A linguagem
       na ponta da língua,
      tão fácil de falar
      e de entender.

05   A linguagem
       na superfície estrelada de letras,
       sabe lá o que ela quer dizer?

       Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
       e vai desmatando
10   o amazonas de minha ignorância.
       Figuras de gramática, esquipáticas,
       atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

       Já esqueci a língua em que comia,
       em que pedia para ir lá fora,
15   em que levava e dava pontapé,
       a língua, breve língua entrecortada
       do namoro com a prima.

     O português são dois; o outro, mistério.

(ANDPADE, Carlos D. Aula de Português. Boitempo - Esquecer para lembrar. São Paulo: Record, 2006).

As palavras O (verso 7) , JA (verso 13) , BREVE (verso 16) e NAMORO (verso 17) foram empregadas, respectivamente, como
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Ano: 2013 Banca: Marinha Órgão: EAM Prova: Marinha - 2013 - EAM - Marinheiro |
Q356643 Português
Assinale a opção em que o termo destacado transmite a noção de tempo.
Alternativas
Q346131 Português
Em relação ao texto acima, julgue os itens a seguir.

O trecho “são apreendidos através da relação” (l.17-18) refere-se sintaticamente à expressão “conteúdos curriculares” (l.8).
Alternativas
Q345046 Português
Marque a alternativa CORRETA cuja função sintática do pronome relativo, inserta entre parênteses, se encontra de acordo com a norma gramatical:

Alternativas
Q345045 Português
Nas alternativas abaixo, marque “V” se for verdadeira ou “F” se for falsa. Em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA:

( ) As flores têm pétalas vermelhas. (oração com sujeito simples)

( ) Havia flores na varanda. (Oração sem sujeito)

( ) Amanheceu subitamente. (Oração sem sujeito)

( ) Fazia um calor terrível. (oração com sujeito simples/paciente)

Alternativas
Respostas
541: B
542: E
543: D
544: B
545: E
546: E
547: A
548: E
549: C
550: D
551: B
552: C
553: B
554: D
555: A
556: B
557: B
558: E
559: B
560: A