Questões Militares
Sobre coesão e coerência em português
Foram encontradas 687 questões
Assinale a afirmativa correta.
Resident Evil 4: Recomeço
(Resident Evil: Afterlife,2010)
EM EXIBIÇÃO
A BARATA E OS FILHOS
A barata saiu debaixo de umas pedras com os filhos e disse-lhes, enquanto eles ainda pequenos estavam ao sol:
- Passeai, flores! Passeai, flores!
Daqui vem o ditado: “Quem o feio ama, bonito lhe parece”.
GÓES, Lúcia Pimentel. Lendas portuguesas. São Paulo: Prumo, 2009. p. 23.
I – “Pata de galinha não machuca pinto”.
II – “Quem semeia ventos colhe tempestades”.
III – “Macaco velho não mete a mão em cumbuca”.
Os provérbios sintetizam conceitos a respeito da realidade ou regras de conduta social ou moral.
Assinale o conjunto de temas respectivamente correlacionados aos provérbios acima.
Resident Evil 4: Recomeço
(Resident Evil: Afterlife,2010) EM EXIBIÇÃO
Origem: EUA
Gênero: Ação, Horror
Classif.: 16 anos
Duração: 97 min.
Distribuidora: Sony Pictures
Lanç. Nacional: 17/09/2010
Sinopse: O mundo está sendo devastado por um vírus infeccioso e as vítimas se tornam mortos-vivos. Alice continua sua busca por sobreviventes, para salvá-los. Enquanto uma batalha mortal com a Umbrella Corporation continua, Alice recebe ajuda de uma antiga amiga, Claire Redfield. Uma pista que promete um refúgio seguro para se proteger dos mortos-vivos leva Alice e seus companheiros a
Los Angeles, mas, quando chegam, veem que a cidade foi tomada pelos mortos-vivos e que uma armadilha mortal espera por eles.
Elenco: Milla Jovovich, Wentworth Miller, Ali Larter, Kim Coates, Shawn Roberts, Spencer Locke, Kacey Kodjoe, Norman Yeung
Roteiro: Paul W.S. Anderson
Produção Executiva: Victor Hadida, Martin Moszkowicz
Produção: Paul W.S. Anderson, Jeremy Bolt, Don Carmody, Bernd Eichinger, Samuel Hadida, Robert Kulzer
Direção: Paul W.S. Anderson
Perdedor, vencedor
O perdedor cumprimentou o vencedor. Apertaram-se as mãos por cima da rede. Depois foram para o vestiário, lado a lado. No vestiário, enquanto tiravam a roupa, o perdedor apontou para a raquete do outro e comentou, sorrindo:
- Também, com essa raquete...
Era uma raquete importada, último tipo. Muito melhor do que a do perdedor. O vencedor também sorriu, mas não disse nada. Começou a descalçar os tênis. O perdedor comentou, ainda sorrindo:
- Também, com esses tênis...
O vencedor quieto. Também sorrindo. Os dois ficaram nus e entraram no chuveiro. O perdedor examinou o vencedor e comentou:
- Também, com esse físico...
O vencedor perdeu a paciência.
- Olha aqui - disse. - Você poderia ter um físico igual ao meu, se se cuidasse. Se perdesse essa barriga. Você tem dinheiro, senão não seria sócio deste clube. Pode comprar uma raquete igual à minha e tênis melhores do que os meus.
Mas sabe de uma coisa? Não é equipamento que ganha jogo. É a pessoa. É a aplicação, a vontade de vencer, a atitude. E você não tem uma atitude de vencedor.
Prefere atribuir sua derrota à minha raquete, aos meus tênis, ao meu físico, a tudo menos a você mesmo. Se parasse de admirar tudo que é meu e mudasse de atitude, você também poderia ser um vencedor, apesar dessa barriga.
O perdedor ficou em silêncio por alguns segundos, depois disse:
- Também, com essa linha de raciocínio...
Luis Fernando Verissimo
Disponível em: https://docente.ifrn.edu.br/marcelmatias/Disciplinas/lingua-portuguesa/lingua-portuguesa2012.2/perdeedor-vencedor/view.
Crônica de Luis Fernando Verissimo publicada no livro "Diálogos impossíveis".
Soneto à Lua
Augusto Frederico Schmidt
Vens chegando de longe, tão cansada,
Tão frágil e tão pálida vens vindo,
Que pareces, ó doce Lua amiga,
Vir impelida pelo vento leve.
Pelo vento gentil que está soprando
Tu pareces tangida, como um barco
Com as suas louras velas enfunadas,
E vens a navegar nos altos mares...
Atravessando campos e cidades,
Quantas artes e sortes não fizeste,
Ó triste Lua dos enamorados!
Quantas flores e virgens distraídas
Não seduziste para a estranha viagem
Por esse mar de amor, cheio de abismos!
CEGALLA, D. P., Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 2008.
Vocabulário:
Enfunadas: infladas;
Impelida: empurrada;
Tangida: tocada.
Trem das onze [trecho]
Adoniram Barbosa
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
Disponível em https://www.google.com/search?tremdasonze/barbosaadoniram
Sobre a importância da ciência
Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?
Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.
Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.
Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.
Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.
A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.
A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.
A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?
A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?
A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.
Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).
Sobre a importância da ciência
Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?
Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.
Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.
Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.
Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.
A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.
A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.
A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?
A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?
A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.
Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).
A psicóloga Julianne Holt-Lunstad, da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, revisou estudos englobando, ao todo, 3,7 milhões de voluntários e chegou
(Mauricio de Sousa. Turma da Mônica. http://turmadamonica.uol.com.br/
donasdarua/hqs.php. Acesso em 08.07.2020)
Conquistar o diploma universitário, arranjar emprego, sair da casa dos pais. É um desenrolar natural do ciclo da vida para aqueles jovens já com alguma renda. Certo? Não, muitos jovens preferem manter-se na casa dos pais. (Veja, 8 de julho de 2020, p. 62. Adaptado)
Koch e Elias (2011, p. 152-173) tratam da sequenciação textual, indicando “os diversos tipos de atividades realizadas pelo produtor para fazer o texto progredir, mantendo o fio discursivo”. Assim, de acordo com as autoras, a sequenciação desse texto caracteriza-se por
Leia o texto para responder à questão:
A tecnologia contra o vírus
Além de confrontar a humanidade, em nível pessoal e
civilizacional, um dos efeitos da pandemia é transportar o
futuro de um horizonte longínquo para o aqui e agora. Com
o confinamento generalizado, a sociedade está sofrendo
um choque de digitalização. Mas enquanto o mundo do
trabalho e o do lazer têm tempo para se adaptar a esse
futuro tornado prematuramente contemporâneo pela força
de um vírus, aqueles que combatem este vírus com tecnologias como inteligência artificial (IA), robótica e big data
precisam acelerar dramaticamente seus procedimentos
para enfrentar a velocidade da sua disseminação. Afinal,
além de permitir a continuidade do trabalho e das relações
sociais, essas tecnologias podem fazer a diferença entre a
vida e a morte no front de batalha.
Segundo a revista especializada em saúde STAT, a IA
está sendo experimentada pelas redes hospitalares para pré-
-examinar e instruir possíveis infectados; identificar pacientes de alto risco para que os médicos possam se antecipar
proativamente; examinar profissionais de saúde na linha de
frente; detectar a covid-19 e diferenciá-la de outras doenças
respiratórias; prever quais quadros irão se deteriorar; rastrear
leitos e equipamentos; acompanhar os pacientes fora do
hospital; detectar a distância altas temperaturas e impedir
que pessoas doentes entrem em espaços públicos; e avaliar
respostas a tratamentos experimentais.
Além disso, a IA pode acelerar a criação de remédios e
vacinas, prever a evolução da epidemia, mensurar o impacto
de políticas públicas e aprimorá-las para nos defender contra
os surtos futuros que com toda probabilidade virão.
Um rastreamento robusto do vírus é decisivo para frear
os primeiros estágios de um surto e será decisivo para as
estratégias de transição da quarentena para as atividades
normais. O procedimento tradicional de rastrear e notificar os
contatos de um infectado é lento, mas pode ser feito instantaneamente através da localização e dos dados dos celulares e
de aplicativos para notificação de resultados positivos.
Em tempos excepcionais, os processos regulatórios
também precisam avançar em condições excepcionais.
Como tudo o mais nesta pandemia, a chave está na agilidade. Assim como os tecnólogos estão acelerando seus
processos de criação e produção de novas máquinas, as
agências reguladoras, autoridades políticas e sociedade
civil precisarão acelerar o processo de deliberação sobre o
que é ou não aceitável. Como em todo avanço científico e
tecnológico, as soluções virão por sucessivas tentativas e
erros. A única atitude inaceitável é não tentar.
(Estadão. Opinião. https://opiniao.estadao.com.br, 20.04.2020. Adaptado)
(Bechara, 2019)
Com base na explicação, há um complemento nominal corretamente destacado em:
Leia o texto para responder à questão:
A tecnologia contra o vírus
Além de confrontar a humanidade, em nível pessoal e
civilizacional, um dos efeitos da pandemia é transportar o
futuro de um horizonte longínquo para o aqui e agora. Com
o confinamento generalizado, a sociedade está sofrendo
um choque de digitalização. Mas enquanto o mundo do
trabalho e o do lazer têm tempo para se adaptar a esse
futuro tornado prematuramente contemporâneo pela força
de um vírus, aqueles que combatem este vírus com tecnologias como inteligência artificial (IA), robótica e big data
precisam acelerar dramaticamente seus procedimentos
para enfrentar a velocidade da sua disseminação. Afinal,
além de permitir a continuidade do trabalho e das relações
sociais, essas tecnologias podem fazer a diferença entre a
vida e a morte no front de batalha.
Segundo a revista especializada em saúde STAT, a IA
está sendo experimentada pelas redes hospitalares para pré-
-examinar e instruir possíveis infectados; identificar pacientes de alto risco para que os médicos possam se antecipar
proativamente; examinar profissionais de saúde na linha de
frente; detectar a covid-19 e diferenciá-la de outras doenças
respiratórias; prever quais quadros irão se deteriorar; rastrear
leitos e equipamentos; acompanhar os pacientes fora do
hospital; detectar a distância altas temperaturas e impedir
que pessoas doentes entrem em espaços públicos; e avaliar
respostas a tratamentos experimentais.
Além disso, a IA pode acelerar a criação de remédios e
vacinas, prever a evolução da epidemia, mensurar o impacto
de políticas públicas e aprimorá-las para nos defender contra
os surtos futuros que com toda probabilidade virão.
Um rastreamento robusto do vírus é decisivo para frear
os primeiros estágios de um surto e será decisivo para as
estratégias de transição da quarentena para as atividades
normais. O procedimento tradicional de rastrear e notificar os
contatos de um infectado é lento, mas pode ser feito instantaneamente através da localização e dos dados dos celulares e
de aplicativos para notificação de resultados positivos.
Em tempos excepcionais, os processos regulatórios
também precisam avançar em condições excepcionais.
Como tudo o mais nesta pandemia, a chave está na agilidade. Assim como os tecnólogos estão acelerando seus
processos de criação e produção de novas máquinas, as
agências reguladoras, autoridades políticas e sociedade
civil precisarão acelerar o processo de deliberação sobre o
que é ou não aceitável. Como em todo avanço científico e
tecnológico, as soluções virão por sucessivas tentativas e
erros. A única atitude inaceitável é não tentar.
(Estadão. Opinião. https://opiniao.estadao.com.br, 20.04.2020. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão:
A tecnologia contra o vírus
Além de confrontar a humanidade, em nível pessoal e
civilizacional, um dos efeitos da pandemia é transportar o
futuro de um horizonte longínquo para o aqui e agora. Com
o confinamento generalizado, a sociedade está sofrendo
um choque de digitalização. Mas enquanto o mundo do
trabalho e o do lazer têm tempo para se adaptar a esse
futuro tornado prematuramente contemporâneo pela força
de um vírus, aqueles que combatem este vírus com tecnologias como inteligência artificial (IA), robótica e big data
precisam acelerar dramaticamente seus procedimentos
para enfrentar a velocidade da sua disseminação. Afinal,
além de permitir a continuidade do trabalho e das relações
sociais, essas tecnologias podem fazer a diferença entre a
vida e a morte no front de batalha.
Segundo a revista especializada em saúde STAT, a IA
está sendo experimentada pelas redes hospitalares para pré-
-examinar e instruir possíveis infectados; identificar pacientes de alto risco para que os médicos possam se antecipar
proativamente; examinar profissionais de saúde na linha de
frente; detectar a covid-19 e diferenciá-la de outras doenças
respiratórias; prever quais quadros irão se deteriorar; rastrear
leitos e equipamentos; acompanhar os pacientes fora do
hospital; detectar a distância altas temperaturas e impedir
que pessoas doentes entrem em espaços públicos; e avaliar
respostas a tratamentos experimentais.
Além disso, a IA pode acelerar a criação de remédios e
vacinas, prever a evolução da epidemia, mensurar o impacto
de políticas públicas e aprimorá-las para nos defender contra
os surtos futuros que com toda probabilidade virão.
Um rastreamento robusto do vírus é decisivo para frear
os primeiros estágios de um surto e será decisivo para as
estratégias de transição da quarentena para as atividades
normais. O procedimento tradicional de rastrear e notificar os
contatos de um infectado é lento, mas pode ser feito instantaneamente através da localização e dos dados dos celulares e
de aplicativos para notificação de resultados positivos.
Em tempos excepcionais, os processos regulatórios
também precisam avançar em condições excepcionais.
Como tudo o mais nesta pandemia, a chave está na agilidade. Assim como os tecnólogos estão acelerando seus
processos de criação e produção de novas máquinas, as
agências reguladoras, autoridades políticas e sociedade
civil precisarão acelerar o processo de deliberação sobre o
que é ou não aceitável. Como em todo avanço científico e
tecnológico, as soluções virão por sucessivas tentativas e
erros. A única atitude inaceitável é não tentar.
(Estadão. Opinião. https://opiniao.estadao.com.br, 20.04.2020. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
A tecnologia contra o vírus
Além disso, a IA pode acelerar a criação de remédios e vacinas, prever a evolução da epidemia, mensurar o impacto de políticas públicas e aprimorá-las para nos defender contra os surtos futuros que com toda probabilidade virão.
Um rastreamento robusto do vírus é decisivo para frear os primeiros estágios de um surto e será decisivo para as estratégias de transição da quarentena para as atividades normais. O procedimento tradicional de rastrear e notificar os contatos de um infectado é lento, mas pode ser feito instantaneamente através da localização e dos dados dos celulares e de aplicativos para notificação de resultados positivos.
Em tempos excepcionais, os processos regulatórios também precisam avançar em condições excepcionais. Como tudo o mais nesta pandemia, a chave está na agilidade. Assim como os tecnólogos estão acelerando seus processos de criação e produção de novas máquinas, as agências reguladoras, autoridades políticas e sociedade civil precisarão acelerar o processo de deliberação sobre o que é ou não aceitável. Como em todo avanço científico e tecnológico, as soluções virão por sucessivas tentativas e erros. A única atitude inaceitável é não tentar.
(Estadão. Opinião. https://opiniao.estadao.com.br, 20.04.2020. Adaptado)