Questões Militares de Português - Colocação Pronominal
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Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item seguinte.
Em “A jaqueira se tornou objeto de memória” (segundo
parágrafo), o deslocamento da forma pronominal “se” para
logo após a forma verbal “tornou” — escrevendo-se
tornou-se — prejudicaria a correção gramatical do texto.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item.
No trecho “a rigor, não se justifica” (primeiro período do
primeiro parágrafo), o vocábulo “se” poderia ser empregado
depois da forma verbal, reescrevendo-se corretamente o
trecho da seguinte forma: a rigor, não justificasse.
TEXTO I
“E, então, são os adultos que, efetivamente, assumem o papel de lidar com a situação e resolvê-la – conforme a possibilidade de atuação de cada um.” (1§).
TEXTO II
Disponível em: https://ricardoazevedo.blogspot.com/2019/02/hagar-o-horrivel.html. Acesso em: 26 fev. 2021.
Preencha corretamente as lacunas no texto.
Empregou-se o acento circunflexo em “resolvê-la” (Texto I) e o acento agudo em “ajudá-lo” (Texto II) porque acentuam-se algumas formas verbais _______________ quando conjugadas com pronomes oblíquos _______________ em _______________.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
A esse respeito, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. No período “Hoje sou adulta e me preparo para ser mãe de adolescente.” (3§), a próclise é opcional, ou seja, pode-se empregar indiferentemente o pronome antes ou depois do verbo
PORQUE
II. conjunções coordenativas aditivas não atraem os pronomes oblíquos, razão pela qual aceita-se, também, a colocação do pronome posposto ao verbo, sendo correto grafar “...e preparo-me...”.
É correto afirmar que
Texto 2A2-I
O termo “refugiado ambiental” é utilizado para se referir às pessoas que fogem de onde vivem, em razão de problemas como seca, erosão dos solos, desertificação, inundações, desmatamento, mudanças climáticas, entre outros. A migração causada por eventos climáticos não é nova, mas tende a intensificar-se. O tema é bastante atual, mas, na obra Vidas Secas, o escritor Graciliano Ramos já tratava, embora com outras palavras, dos refugiados do clima do semiárido brasileiro.
Vidas Secas não é um romance de seca, no entanto. A centralidade dessa obra literária está em um “ano bom”, ou seja, um ano de chuvas na caatinga. O sétimo capítulo, localizado bem no centro da obra, composta por 13 capítulos, é intitulado “Inverno”, o que remete ao período de chuvas na região. Essa visão contraria certa leitura superficial da obra.
Graciliano Ramos acreditava em um mundo com mais justiça social e menos desigualdades no Nordeste, para o que era necessário transformar o modelo de sociedade extremamente perverso que caracterizava as relações sociais no meio rural.
Ao mostrar a vida da uma família de sertanejos durante um ano de “inverno”, com relativa segurança e estabilidade, o escritor alagoano questionou as relações sociais excludentes e tensivas, que impediam essa família de viver com mais estabilidade no Nordeste brasileiro.
Na obra, quando a família ocupou uma fazenda abandonada, no fim de uma seca, o vaqueiro parecia satisfeito. Mas suas esperanças esmoreceram, pois as chuvas vieram e, com elas, também o proprietário da fazenda, sob o domínio do qual o vaqueiro passou a viver, sendo humilhado, enganado, animalizado.
Somente com muita insistência, Fabiano conseguiu ficar trabalhando ali como vaqueiro. Moraria com a família pouco “mais de um ano” numa “casa velha” da fazenda.
Para o escritor de Vidas Secas, a opressão à família de Fabiano era causada por questões sociais, não pela seca. Caso tivesse acesso à terra e à água, a família conseguiria obter o sustento, como resultado do seu esforço e trabalho.
A condição climática natural da caatinga era instrumentalizada pelos latifundiários para a exploração de uma população extremamente vulnerável à seca, como era o caso da família de Fabiano e sinhá Vitória.
A concentração fundiária era, e continua sendo, uma das formas mais perversas de impedir a autonomia dos pequenos produtores rurais do semiárido brasileiro. O romance denuncia a realidade social dos sertanejos pobres que viviam no Nordeste da época, cujo cotidiano era marcado pela opressão, humilhação, miséria, espoliação econômica e extremas privações, sobretudo nos períodos de seca.
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No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 2A2-I, julgue o item que se segue.
A substituição da expressão “se referir” (primeiro período do
primeiro parágrafo) por referir-se prejudicaria a correção
gramatical do período.