Questões Militares Comentadas sobre figuras de linguagem em português

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Q950675 Português

Leia:


1 – “Sou estrela ébria que perdeu os céus,

       Sereia louca que deixou o mar;

       Sou templo prestes a ruir sem deus,

       Estátua falsa ainda erguida ao ar...” (Sá Carneiro)


2 – “Minha bela Marília, tudo passa;

        A sorte deste mundo é mal segura;

        Se vem depois dos males a ventura,

        Vem depois dos prazeres a desgraça.” (Tomás A. Gonzaga) 


3 – “ ... a noite é mortal,

      completa, sem reticências,

      a noite dissolve os homens,

      diz que é inútil sofrer.” (Carlos D. Andrade)


4 – “Tudo que era flor

      Viu o cinza da manhã

      E se entristeceu

      pelo fim do nosso amor.” (Jorge Vercillo)


Assinale a alternativa que traz a correta sequência de figuras de linguagem presentes nas estrofes acima. 

Alternativas
Q950663 Português
O texto vale-se da metáfora da lâmpada para mostrar ao leitor que o escritor — e assim também a literatura — tem por tarefa
Alternativas
Q937182 Português

                                                    TEXTO I


                   Por que a diversão é tão útil para a humanidade

                                                                                          Por Pâmela Carbonari

     

      Quem ama o tédio, divertido lhe parece. Apesar da diversão ser um conceito tão relativo quanto a beleza, a paródia do ditado é tão verdadeira quanto a de que a necessidade é a mãe da invenção.

      […]

      O escritor de ciência americano Steven Johnson acredita que o prazer é o motor da inovação. Em seu décimo livro, O poder inovador da diversão: como o prazer e o entretenimento mudaram o mundo, lançado no Brasil pela editora Zahar, ele mostra a importância da música, dos jogos, da mágica, da comida e de outras formas de diversão para chegarmos onde estamos e para que tipo de futuro esses passatempos nos levarão.

      […]

      Do jogo de dardos veio a estatística. A flauta de osso pode ser a ancestral do computador que você lê este artigo. As caixas de música serviram de inspiração para os teares. Com uma prosa leve e bemhumorada (à prova de hipocrisias), Johnson explica como tecnologias fundamentais para o nosso tempo nasceram e evoluíram de objetos e engrenagens que não tinham outro objetivo senão entreter. [...]

      Somos naturalmente hedonistas. E, como você diz, a diversão ajudou a moldar a humanidade. Você acha que o prazer é a chave para a inteligência?

      Eu não diria que o prazer é “a” chave para a inteligência, mas sim que é um elemento subestimado de inteligência. Em outras palavras, tendemos a supor que pessoas inteligentes usam suas habilidades mentais em busca de problemas sérios que tenham clara utilidade ou recompensa econômica por trás deles. Mas o pensamento inteligente é muitas vezes desencadeado por experiências mais lúdicas, como os nossos ancestrais do Paleolítico que, esculpindo as primeiras flautas de ossos de animais, descobriram como posicionar os buracos para produzir os sons mais interessantes. Essas inovações exigiram uma grande dose de inteligência – dado o estado do conhecimento humano sobre a música e o design de instrumentos há 50 mil anos – mas esse tipo de coisa não era “útil” em nenhum sentido tradicional.

      A história da diversão sempre esteve à margem dos registros históricos mais sérios e práticos, como guerras, poder e igualdade, por exemplo. Você acha que a diversão estava implícita nesses eventos ou foi ignorada pelos historiadores?

      Acho que tem sido amplamente ignorada pelos historiadores. E quando foi observada e narrada, os relatos históricos foram muito limitados: há histórias sobre moda, jogos ou temperos, mas como narrativas separadas. Olhamos para a longa história da civilização de maneira diferente se contarmos a história do comportamento “lúdico” como uma categoria mais abrangente – esse era meu objetivo ao escrever O poder inovador da diversão. Essa história é muito mais importante que a maioria das pessoas imagina.

      Nesse seu último livro, você diz que os prazeres inúteis da vida geralmente nos dão uma pista sobre futuras mudanças na sociedade. O que podemos prever para o futuro a partir dos nossos prazeres mais comuns agora?

      Provavelmente o melhor exemplo recente foi a mania de Pokémon Go. Eu posso imaginar-nos olhando para trás em 2025, quando muitos de nós estarão usando regularmente dispositivos de realidade aumentada para resolver “problemas sérios” no trabalho, e vamos perceber que a primeira adoção dominante dessa tecnologia veio de pessoas correndo pelas cidades capturando monstros japoneses imaginários em seus telefones. 


Por que a humanidade precisa se divertir?


      Esta é uma questão verdadeiramente profunda. Algumas coisas que consideramos divertidas (sexo, comida, por exemplo) têm claras explicações evolutivas sobre por que nossos cérebros devem achá-las prazerosas. Mas o tipo de diversão que descrevo em O Poder Inovador da Diversão – o prazer de ver uma boneca robô imitar um humano, ou a diversão de jogar um jogo de tabuleiro – é mais difícil de explicar. Eu acho que tem a ver com a experiência de novidade e surpresa; uma parte significativa de nossa inteligência vem do nosso interesse em coisas que nos surpreendem desafiando nossas expectativas. Quando experimentamos essas coisas, temos um pequeno estímulo que diz: “Preste atenção nisso, isso é novo”. E assim, ao longo do tempo, os sistemas culturais se desenvolveram para criar experiências cada vez mais elaboradas para surpreender outros seres humanos: desde as primeiras flautas de osso, até os novos e brilhantes padrões de tecido de chita, todas as formas de Pokémon Go. É uma história antiga; temos muito mais oportunidades e tecnologias para nos surpreender do que nossos ancestrais.

Adaptado de:<https://super.abril.com.br/blog/literal/por-que-a-diversao-e-tao-util-para-a-humanidade/> . Acesso em: 22 jun. 2018.

Assinale a alternativa em cujo trecho ocorre uma metáfora.
Alternativas
Q937042 Português

                                      Do Diário do Imperador


      Acabo de ler o Diário do Imperador D. Pedro II, escrito exatamente há um sécuio. Por essas pequenas anotações, pode-se acompanhar um ano da sua vida, amostra suficiente das dificuldades com que o Brasil tem lutado sempre para entrar no bom caminho, para melancolia e desânimo de seus mais devotados servidores.

      Assim mesmo se exprimiu o Imperador: "Muitas coisas me desgostam; mas não posso logo remediá-las e isso me aflige profundamente. Se ao menos eu pudesse fazer constar geralmente como penso! Mas pra quê - se tão poucos acreditariam nos embaraços que encontro para que eu faça o que julgo acertado! Há muita falta de zelo, e o amor da pátria só é uma palavra - para a maior parte!"

      A respeito de certo boato que se espalhara, comenta, com desgosto: "Tudo inventam; e triste política é a que vive de semelhantes embustes quando tantos meios honestos havia de fazer oposição; mas para isso é necessário estudar as necessidades da Nação - e onde está o zelo?"

      (A palavra ZELO ocorre numerosas vezes neste diário: é essa "dedicação ardente", essa "diligência", que o Imperador não encontra na maior parte dos que, no entanto, por função, estão encarregados dos problemas nacionais. E isso lhe causa sofrimento.)

      Os moços de hoje deviam ler estas palavras, e entendê-las: "Na educação da mocidade é que sobretudo confio para regeneração da pátria. Gritam que se não pode chegar ao poder senão fazendo oposição como a fazem; mas, quando no poder, não sofrem do mal que fomentaram? A imprensa é inteiramente livre, como julgo deva ser, e na Câmara e no Senado a oposição tem representantes; mas que fazem estes pela maior parte?"

      Os homens públicos também deveríam meditar sobre esta passagem: "...Mas tudo custa a fazer em nossa terra e a instabilidade de ministério não dá tempo aos ministros para iniciarem, depois do necessário estudo, as medidas mais urgentes. É preciso trabalhar, e vejo que não se fala quase senão em política, que é, as mais das vezes, guerra entre interesses individuais."

      Há neste pequeno diário, de um ano e cinco dias, variadas observações sobre agricultura, teatro, ciência, educação; impressões de visitas a diferentes estabelecimentos educacionais e industriais; breves apontamentos sobre ministros e personalidades do tempo. Terminada a leitura, parece-nos que estamos na mesma, que o século não passou; apenas as pessoas mudaram de nome. E o Imperador, há cem anos, escrevendo: "A falta de zelo; a falta de sentimento do dever é nosso primeiro defeito moral. Força é contudo aceitar suas consequências, procurando, aliás, destruir esse mal que nos vai tornando tão fracos.”

      D. Pedro II deixou fama de sabedoria, e comparandose as modestas (mas importantíssimas) observações de seu diário com a verborragia demagógica de que ainda somos vítimas, e dos males que a acompanham, compreende-se que muita gente desesperada até pense em tornar-se monarquista.

      Mas convém não esquecer estas palavras do próprio Imperador: “Nasci para consagrar-me às letras e às ciências; e, a ocupar posição política, preferiría a de presidente da República ou ministro à de Imperador".

      Sejamos, pois, republicanos, democratas, estudiosos, honestos, justiceiros, e cultivemos o ZELO de bem servir à pátria, aos homens, às instituições. Neste particular, estamos com um século de atraso.

MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho. São Paulo: Global, 2016 (Texto adaptado)

Para pessoas de opinião

Você me dirá que uma das coisas que mais preza é
sua opinião. Prezá-la é considerado virtude. Fulano? É
uma pessoa de opinião”. É preciso força e decisão para
“ter opinião". Não é fácil.
Você me dirá, ainda, do que é capaz de fazer para
defender a própria opinião. Ter opinião é tão importante
que há até um direito dos mais sagrados, o direito à
opinião, ultimamente, aliás, bastante afetado, pois vivemos
tempos de ampliação do delito de opinião. Ter opinião, em
vez de ser considerado um estágio preliminar da
convicção, passa a ser ameaçador.
Mas sem contrariar a força com que você defende as
próprias opiniões e, sobretudo, defendendo o seu
inalienável direito de tê-las, eu lhe proporei pensar sobre
se a opinião é uma instância realmente profunda ou se é,
tão-somente, uma das primeiras reações que se tem
diante dos acontecimentos.
Será a opinião uma reação profunda ou superficial?
Ouso afirmar que, quase sempre, é das mais superficiais.
Opinião é reação, e expressa um sentimento ou
julgamento. Ao reagir, o sentimento realiza uma síntese do
que e como somos. Esta síntese aparece na forma pela
qual reagimos. A primeira reação é reveiadora do
sentimento com que julgamos a vida, o mundo, as
pessoas. Quase sempre a opinião surge nessa etapa
inicial, patamar superficial do nosso ser. Somos um
repositório de primeiras impressões!
Pode-se, efetivamente, garantir que nossas opiniões
são fruto de meditação? Ou de conhecimento
sedimentado? Positivamente, não. Quem responder
sinceramente, vai concluir que tem muito mais opiniões do
que coisas que sabe ou conhece. Qualquer conhecimento
profundo não leva à opinião; leva à análise, à convicção, à
dúvida ou à evidência, e nenhuma dessas quatro
instâncias tem a ver com a opinião.
Quem (se) reparar com cuidado, verificará o quanto é
levado a opinar, vale dizer, reagir, sentir, julgar, diante dos
variados temas. Somos um aluvião de opiniões.
Defendemo-nos de analisar, tendo opinião; preservamonos
do perigoso e trabalhoso mister de pensar, tendo logo
uma opinião.
É mais fácil ter opinião do que dúvida. Opinião traz
adeptos e dividendos pessoais de prestígio,
respeitabilidade, aura de coragem ou heroísmo.
As opiniões são uma espécie de fabricação em série
de idéias sempre iguais, saídas do modelo pelo qual
vemos o mundo, e nos faz enfocar a realidade segundo
um eterno subjetivismo. Por isso a opinião quase nunca é
o reflexo das variadas componentes do real. É eco a
repetir a experiência anterior, diante de cada caso novo. A
opinião nos defende da complexidade do real, logo, é
maneira de impedir a criatividade do homem.
Na origem latina, opinar tem um sentido ambíguo. É
muito mais conjecturar do que afirmar. A palavra chega a
ter, nos seus vários sentidos, o de disfarçar. A origem do
termo é mais fiel ao seu significado do que a tradução que
hoje se ihe dá.
Opinar não significa saber nem conhecer. Opinar
significa ter uma opinião a respeito de algo, isto é, uma
impressão sujeita a retificações, a correções, a mudanças
permanentes. O sentido essencial de opinar é conjecturar,
ou seja, supor uma realidade para poder discuti-la e,
assim, melhor conhecê-la.
No entanto, nos ofendemos se contrariam a nossa
opinião; vivemos em busca do respeito à “nossa opinião".
E, mais grave e frequente, vivemos a sofrer por causa da
opinião ou de opiniões dos outros sem saber que a opinião
de alguém é o resultado das manifestações (reações)
mais superficiais e fáceis do seu espírito.
A opinião é instância superficial, exercício de dúvida e
de conhecimento disfarçado em certeza ou afirmação,
uma conjetura em forma de assertiva. É mais a expressão
de um sentimento do que a conciliação deste com o
conhecimento e a verdade. A partir do momento em que
sabemos de tudo isso, temos obrigatoriamente que deixar
de dar tanta importância à opinião alheia e à própria. É
preciso, sempre, submetê-las ao crivo da permanência, do
tempo, da análise, do conhecimento, da vivência, da
experimentação em situações diferentes, em estados de
espírito diversos, para, só então, considerá-la significativa,
válida, profunda.
Qual de nós está disposto a aceitar que a própria
opinião, embora válida e respeitável, é uma forma
superficial de manifestação? Quem está disposto a se dar
ao trabalho de atribuir à opinião sua verdadeira função,
que é nobiiíssima: a de ser trânsito, passagem, via, para a
Convicção, para a Análise, para Dúvida e para a Evidência
- os quatro elementos que compõem a verdade?
Esta é a minha opinião...
TÁVOLA, Artur da. Alguém que já não fui. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1985.
Marque a opção que designa corretamente a figura de linguagem empregada no trecho “Por essas pequenas anotações, pode-se acompanhar um ano de sua vida [...]" (1°§)
Alternativas
Q912122 Português
Assinale a alternativa que caracteriza corretamente a figura de linguagem em destaque.
Alternativas
Q910158 Português

Leia:


I - O Rio Doce entrou em agonia, após o desastre que poluiu suas águas com lama.

II - Suas águas, claras, estão agora escuras, de mãos irresponsáveis que a sujaram.


Nas frases há, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

Alternativas
Q889738 Português
Considere as duas passagens destacadas abaixo para responder a questão seguinte.

“Era uma mulher pequena com um perfil de passarinho. Um pequeno passarinho loiro. E uma fera. “ (1º parágrafo)

  “não foram poucas as vezes em que um passarinho imaginário com perfil de professora pousou no meu ombro e me chamou de fingido” (3º parágrafo)
No trecho “Um pequeno passarinho loiro. E uma fera.”, são mostrados dois predicativos em relação a um mesmo personagem. Essa relação entre termos aponta para a seguinte figura de linguagem:
Alternativas
Q889339 Português
Assinale a alternativa que apresenta a incorreta classificação de figura de linguagem.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879474 Português

Texto IV



 

Disponível em: https://donnablu.files.wordpress.com/2013/05/mafalda.jpg Acesso em: 20/01/2018.


Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa correta.
( ) No primeiro quadro, o uso do pronome demonstrativo “nesse” está adequado à norma-padrão da língua, pois o jornal a que Mafalda se refere está nas mãos de Manolito. ( ) No último quadro, o pronome indefinido “alguma” não poderia ser posposto ao substantivo que acompanha, pois adquiriria valor negativo, alterando o sentido que se pretende construir na tira. ( ) No terceiro quadro, os adjuntos adnominais “[...] morais? Espirituais? Artísticos? Humanos?”, que especificam “valores” e estão expostos nos questionamentos de Mafalda, ajudam a construir a crítica subjacente à tirinha, pois revelam a esperança da garota em encontrar esse tipo de informação em jornais. ( ) No último quadro, ocorre uma figura de linguagem denominada elipse.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova: AOCP - 2018 - PM-TO - Soldado da Polícia Militar |
Q879462 Português

Texto II

2. Audiência com o Rei Wei

   […] Comentários

     Este capítulo é o primeiro substancial sobre táticas e inicia, assim como A arte da guerra, com uma afirmação que enfatiza a natureza crucial da guerra.[…] O parágrafo de abertura sintetiza de maneira similar a postura de Sun Pin quanto aos assuntos militares: enquanto as ameaças à segurança permanecerem no mundo, a arte militar e a guerra serão tanto necessárias quanto inevitáveis. A própria sobrevivência do estado depende da compreensão dos princípios da guerra, do empreendimento das preparações militares e da ação, quando necessária, com compromisso e resolução. […]

    Ao mesmo tempo, Sun Pin, bem como muitos outros escritores militares, adverte igualmente contra o perigo de se enfeitiçar pela guerra ou de se deixar seduzir por lucros aparentes, e com isso fadar o estado à extinção. Embora ele a afirme explicitamente apenas mais uma vez, a crença de que batalhas frequentes debilitam um estado e que mesmo inúmeras vitórias o podem levar à ruína subjaz a todos os Métodos militares. Além de serem fisicamente preparados, os soldados devem abraçar uma causa moral, devem lutar com e pela retidão. Somente aqueles propriamente motivados pela virtude (além do estímulo imediato das recompensas e do medo de punições) se mostram compromissados e eficazes no combate. [...]

     Embora não mencione novamente a importância da retidão para as tropas, Sun Pin salienta sua necessidade para o comandante e assevera ainda que guerreiros, individualmente, não se qualificarão para sua designação aos carros se lhes faltar uma constelação de virtudes. Mesmo nos dias de hoje, a retidão permanece um forte motivador, capaz de despertar veemência quando intensamente proclamada por um orador habilidoso, incitando os homens à ação. Os sábios podem ainda se valer de seu poder, tanto na busca por parceiros e associados no caminho trilhado como para se prepararem para as lutas cotidianas.


Adaptado de Sun-Tzu . A arte da guerra [livro eletrônico]; tradução para o inglês, introdução e comentário de Ralph D. Sawyer; tradução a partir do inglês de Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.


Assinale a alternativa em cujo trecho apresentado NÃO seja utilizada uma metáfora.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2017 - CFN - Soldado Fuzileiro Naval |
Q868965 Português
Na primeira estrofe, no verso “Ao pé das fogueiras acesas.” - linha 7 – qual a figura de linguagem presente?
Alternativas
Q856462 Português

                                       Duração


                           O tempo era bom? Não era

                           O tempo é, para sempre.

                           A hera da antiga era

                           roreja* incansavelmente.


                           Aconteceu há mil anos?

                           Continua acontecendo.

                           Nos mais desbotados panos

                           estou me lendo e relendo.


                           Tudo morto, na distância

                           que vai de alguém a si mesmo?

                           Vive tudo, mas sem ânsia

                           de estar amando e estar preso.


                           Pois tudo enfim se liberta

                           de ferros forjados no ar.

                           A alma sorri, já bem perto

                           da raiz mesma do ser.

                                                   (Carlos Drummond de Andrade. As impurezas do branco)

*brota gota a gota: orvalho, suor, lágrima

Nos versos “A hera da antiga era” e “de ferros forjados no ar”, as figuras de linguagem presentes são, correta e respectivamente,
Alternativas
Q848683 Português

Leia:


1 - Eu vou tirar você de mim/Assim que descobrir /Com quantos nãos se faz um sim

2 - Vale todo um harém a minha bela/Em fazer-me ditoso ela capricha.../Vivo ao sol de seus olhos namorados,/Como ao sol de verão a lagartixa.

3 - Ilumina meu peito, canção./Dentro dele/Mora um anjo,/Que ilumina/O meu coração.


Nas sentenças acima, encontram-se, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

Alternativas
Q839191 Português

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

No trecho “É do leitor o prazer.” (6°§), a autora usa uma figura de linguagem. Assinale a opção que a identifica corretamente essa figura.
Alternativas
Q836408 Português

Identifique a figura de linguagem sublinhada no trecho da música de Chico Buarque:


“A moça triste que vivia calada sorriu

A rosa triste que vivia fechada se abriu

E a meninada toda se assanhou

Pra ver a banda passar

Cantando coisas de amor”

[Trecho da música “A banda” de Chico Buarque]

Alternativas
Q829276 Português
Assinale a figura de linguagem que traz a substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles uma relação metonímica.
Alternativas
Q829213 Português
Assinale a opção cuja figura de linguagem NÃO tem como elemento central um verbo.
Alternativas
Q815211 Português
Assinale a frase que contém metonímia do tipo parte pelo todo.
Alternativas
Q814184 Português
Leia: Um vento furioso, atrevido e vociferante provocava fantasmagóricos redemoinhos de areia enquanto o faraó Tutankhamon era retirado de seu local de repouso na antiga necrópole egípcia conhecida como Vale dos Reis.” Assinale a alternativa em que não aparece a mesma figura de linguagem presente no trecho destacado. 
Alternativas
Q814179 Português
Relacione as colunas quanto à classificação das figuras de linguagem presentes nos trechos destacados. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.  1 - hipérbole 2 - antítese 3 - metonímia 4 - eufemismo ( ) “O sonho de um céu e de um mar/ E de uma vida perigosa/Trocando o amargo pelo mel/E as cinzas pelas rosas.” ( ) “Senhora, partem tão tristes/Meus olhos por vós (...)/tão tristes, tão saudosos,/tão doentes da partida,/tão cansados, tão chorosos/da morte mais desejosos/ cem mil vezes que da vida”. ( ) “Sobre um mar de rosas que arde/Em ondas fulvas, distante, Erram meus olhos, diamantes,/Como a nau dentro da tarde”. ( ) “Às vezes tenho que concordar com a ideia de que meu filho não atingiu o índice normal de aproveitamento para meninos de sua idade”. 
Alternativas
Respostas
61: B
62: B
63: C
64: A
65: D
66: B
67: B
68: B
69: D
70: D
71: C
72: E
73: B
74: D
75: D
76: D
77: A
78: A
79: B
80: B