Questões Militares Sobre flexão verbal de número (singular, plural) em português

Foram encontradas 97 questões

Q1872883 Português

Texto II

A gênese da Polícia Militar do Piauí

        A gênese da Polícia Militar do Piauí está no que hoje boa parte dos historiadores entende como o marco inaugural do Brasil como nação: a vinda da família real portuguesa, em 22 de janeiro de 1808, quando, sob o comando do Príncipe Regente Dom João VI, um contingente de aproximadamente 15 mil pessoas chega ao Brasil.

        Diante da necessidade de organizar e manter a ordem pública na cidade do Rio de Janeiro, então capital da América Portuguesa e local escolhido como residência por quase toda a Corte, uma das primeiras medidas do Príncipe Regente Dom João foi criar a Intendência Geral da Polícia da Corte e do Estado do Brasil, a qual deveria seguir a mesma organização e a mesma jurisdição de sua correspondente portuguesa, e cuja função era disciplinar e criar uma ordem social condizente com as pretensões da Corte.

(http://www.pm.pi.gov.br/memorial.php, ACESSO EM 22.3.2021-adaptado)

A forma verbal “entende” (linha 01) pode, conforme as normas da língua escrita culta, flexionar-se na terceira pessoa do plural: entendem. A oração cujo verbo admite também essa flexão, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, é 
Alternativas
Q1865654 Português
TEXTO 1

Leia o texto abaixo e responda à questão.

A CADEIRINHA 

   Naquele fundo de sacristia, escondida ou arredada como se fora uma imagem quebrada cuja ausência do altar o decoro do culto exige, encontrei a cadeirinha azul, forrada de damasco cor de ouro velho. Na frente e no fundo, dois pequenos painéis pintados em madeira com traços finos e expressivos. Representava cada qual uma dama do antigo regime. A da frente, vestida de seda branca, contrastava a alvura do vestido e o tênue colorido da pele com o negrume dos cabelos repuxados em trunfa alta e o vivo carmim dos lábios; tinha um ar desdenhoso e fatigado de fidalga elegante para quem os requintes da etiqueta e galanteios dos salões são já coisas velhas e comezinhas. A outra, mais antiga ainda, trazia as melenas em cachos artísticos sobre as fontes e as pequeninas orelhas; um leque de marfim semiaberto comprimia-lhe os lábios rebeldes que queriam expandir-se num riso franco; os olhos grandes e negros tinham mais paixão e mais alma. Esta contemporânea de La Valliêre, que o artista anônimo perpetuou na madeira da cadeirinha, não se parecia muito com aquela meiga vítima da régia concupiscência: ao contrário, um certo arregaçado das narinas, uma ponta de ironia que lhe voejava na comissura da boca breve e enérgica — tudo isso mostrava estar ali naquele painel: representada uma mulher meridional, ardente e vivaz, pronta ao amor apaixonado ou à luta odienta. [...] 
   Sem querer acrescentar mais ao já dito sobre as damas, perguntava de mim para mim se o pintor do século passado, ao traçar com tanta correção e finura os dois retratos de mulher, transmitindo-lhes em cada cabelo do pincel uma chama de vida, não estaria realmente diante de dois espécimens raros de filhas de Eva, de duas heroínas que por serem de comédia ou de ópera nem por isso deixam de o ser da vida real?
         — Quem sabe se a Fontagens e a Montespan?
         — Qual! Impossível!
     — Impossível, não! Porque a cadeirinha podia perfeitamente ter sido pintada em França e era até mais natural crê-lo; porquanto a finura das tintas e a correção dos traços pareciam indicar um artista das grandes cortes da época.
   E assim, em tais conjeturas, pus-me a examinar mais detidamente o velho e delicado veículo, relíquia do século passado, sobrevivendo não sei por que na sacristia da igreja de um modesto arraial mineiro. Os varais, conformes à moda bizarra do tempo, terminavam em cabeças de dragões com as faces abertas e sanguentas e os olhos com uma expressão de ferocidade estúpida. O forro de cima formava um pequeno docel de torno senhorial; e o ouro velho do damasco quê alcatifava também os dois assentos fronteiriços não tem igual nas casas de modas de agora.
   Qual das matronas de Ouro Preto, ou das cidades que como esta alcançam mais de um século, não terá visto, ou pelo menos ouvido falar com insistência, quando meninas, nas cadeirinhas conduzidas por lacaios de libre, onde as moçoilas e as damas de outrora se faziam delicadamente transportar? 
   Quem não fará reviver na imaginação uma das cenas galantes da cortesia antiga em que, através da portinhola cortada de caprichosos lavores de talha, passava um rostozinho enrubescido e dois olhos de veludo a pousarem de leve sobre o cavalheiro de espadim com quem a misteriosa dama cruzava na passagem?
    Também, ó pobre cadeirinha, lá terias o teu dia de caiporismo: havia de chegar a hora em que, em vez dos saltos vermelhos de um sapatinho de cetim calçando um pezinho delicado, teu fundo fosse calcado pela chanca esparramada de alguma cetácea obesa e tabaquista. [...]
    Nem foram desses os teus piores dias, ó saudosa cadeirinha! Já pelos anos de tua velhice, quando, como agora, sobrevivias ao teu belo tempo passado, quando, perdidos teus antigos donos, alguém se lembrou de carregar-te para a sacristia da igreja, não te davam outro serviço que não o de transportares, como esquife, cadáveres de anjinhos pobres ao cemitério, ou semelhante às macas das ambulâncias militares, o de conduzires ao hospital feridos ou enfermos desvalidos.
    Que cruel vingança não toma aquela época longínqua por lhe teres sobrevivido! Coisa inteiramente fora da moda, o contraste flagrante que formas com o mundo circundante é uma prova evidente de tua próxima eliminação, 6 velha cadeirinha dos tempos mortos!
   Mas é assim a vida: as espécies, como os indivíduos, vão desaparecendo ou se transformando em outras espécies e em outros indivíduos mais perfeitos, mais complicados, mais aptos para o meio atual, porém muito menos grandiosos que os passados. Que figura faria o elefante de hoje, resto exótico da fauna terciária, ao lado do megatério? A de um filhote deste. E no entanto, bem cedo, talvez nos nossos dias, desaparecerá o elefante, por já estar em desarmonia com a fauna atual, por constituir já aquele doloroso contraste de que falamos acima e que é o primeiro sintoma da próxima eliminação do grande paquiderme. Parece que o progresso marcha para a dispersão, a desagregação e o formigamento. Um grande organismo tomba e se decompõe e vai formar uma inumerável quantidade de seres ávidos de vida. A morte, essa grande ilusão humana, é o início daquela dispersão, ou antes a fonte de muitas vidas. E que grande consoladora!
  Lembra-me ter visto, há tempos, um octogenário de passo trôpego e cara rapada passeando em trajes domingueiros a pedir uma carícia ao sol. Dirigilhe a palavra e detivemo-nos largo espaço a falar dos costumes, das coisas e dos homens de outro tempo. Nisso surpreendeu-nos um magote de garotos que escaramuçou o velho a vaias. O pobre do ancião já ia seguindo seu caminho quando o abordou a meninada, não apressou o passo nem perdeu aquela serenidade de quem já tinha domado as fúrias das paixões com o vencer os anos. Vi-o ainda voltar-se com o rosto engelhado numa risada tristíssima, a comprida japona abanando ao vento e dizer, em tom de convicção profunda: “Ai dos velhos, se não “fosse a morte!” Parecia uma banalidade, mas não era senão o apelo supremo, a prece fervente que esse exilado fazia a Deus para que pusesse termo ao seu exílio, onde ele estava fora dos seus amigos, dos seus costumes, de tudo quanto lhe podia falar ao coração. [...].
   Por que, pois, a pobre cadeirinha, esse mimo de graça, esse traste casquilho, essa fiel companheira da vida de sociedade, da vida palaciana, da vida de corte com seus apuros e suas intrigas, suas vinganças pequeninas, seus amores, todavia sobrevive e por que a não pôs em pedaços um braço robusto empunhando um machado benfazejo? Ao menos evitaria esse dolorosíssimo ridículo, essa exposição indecorosa de nudez de velha!
   Já tiveste dias de glória, cadeirinha de outros tempos! Pois bem: desaparece agora, vai ao fogo e pede que te reduza a cinzas! É mil vezes preferível a essa decadência em que te achas e até mesmo à hipótese mais lisonjeira de te perpetuarem num museu. Deves preferir a paz do aniquilamento à glória de figurares numa coleção de objetos antigos, exposta à curiosidade dos papalvos e às lorpas considerações dos burgueses, mofada e tristonha. Morre, desaparece, que talvez — por que não? — a tua dona mais gentil, aquela para quem tuas alcatifas tinham mais delicada carícia ao receber-lhe o corpinho mimoso, aquela que recendia um perfume longínquo de roseira do Chiraz te conduza para alguma região ideal, dourada e fugidia, inacessível aos homens... [...].

ARINOS, Affonso. Pelo Sertão. Minas Gerais: Itatiaia, 1981. (Texto adaptado) 
Observe a conjugação do verbo sublinhado no excerto a seguir.

“[...] a prece fervente que esse exilado fazia a Deus para que pusesse termo ao seu exílio [...]" (13º§)

Assinale a opção em que o verbo destacado também foi conjugado corretamente.  
Alternativas
Q1831818 Português

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta.

E a indústria de alimentos na pandemia?


    O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

    O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de Covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

    O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de Covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta. 

    Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta. 

    A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de Covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito. 

    E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela Covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas, em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

    Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

    A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

    GLOSSÁRIO: O termo “ambiente obesogênico” foi criado pelo professor de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, nos EUA, Bruce Blumberg. Segundo ele, são os Obesogênicos os responsáveis por contribuir no ganho de peso sem que o indivíduo tenha consciência de que está engordando.

“Unamos agora os pés e ___________ um salto por cima da escola, a enfadonha escola, onde aprendi a ler, escrever, contar, dar cambalhotas, apanhá-las, e ir fazer diabruras, ora nos morros, ora nas praias, onde quer que fosse propício a ociosos”.


Nesse trecho, o personagem-narrador Brás Cubas, de Machado de Assis, faz um pedido ao leitor para que, juntos, adiantem o tempo da narrativa. Para isso, utiliza o mesmo modo verbal para os dois verbos que iniciam o período: o verbo unir e o verbo dar. O verbo conjugado que completa, então, corretamente a lacuna é 

Alternativas
Q1818623 Português

Assinale a alternativa que dá sequência ao enunciado a seguir, conjugando os verbos de acordo com a norma-padrão.


O produto poderá ser utilizado...

Alternativas
Q1818622 Português
Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de ortografia, conjugação verbal e emprego do sinal indicativo de crase.
Alternativas
Q1818607 Português
Uma das formas de deixar implícito o sujeito de um enunciado está presente no texto da tira. Trata-se do emprego do verbo flexionado na terceira pessoa do plural, construção equivalente à que emprega
Alternativas
Q1811688 Português
TEXTO II

A VERDADEIRA LEI DE GÉRSON
Raul Marinho Gregorin

(http://www.geocities.ws/cp_adhemar/leidegerson.html. Acesso em: 10
abril 2017. Texto revisado conforme a nova ortografia.)

Imagem associada para resolução da questão


Assinale a alternativa correta com relação aos elementos da estrutura dos textos I e II.

Alternativas
Q1809126 Português

Adolescer: o luto pelo fim da infância e o medo da vida adulta 

Bebel Soares*


    1§ Aprendi a reconhecer meus sentimentos. A entender cada um deles. A controlar a fúria, a raiva. Aprendi a acolher a tristeza, a frustração. Aprendi a deixar transbordar a alegria, a euforia. Depois de muito tempo, amadureci.
    2§ Hoje sou brisa, mas já fui vendaval. Hoje sou montanha, mas já fui vulcão. Adolescer é uma tempestade. O luto pelo fim da infância, o medo da vida adulta. Os conflitos internos. As emoções transbordando, às vezes incontroláveis.  
    3§ Ser adolescente é um desafio para quem é e para os responsáveis por esse ser em transformação. Hoje sou adulta e me preparo para ser mãe de adolescente.
    4§ Adolescentes precisam é confiar no amor incondicional dos pais. Saber que estaremos por perto, mesmo ouvindo desaforos. Saber que estamos fazendo o certo, mesmo quando eles acham que está tudo errado. Que não vamos desistir deles. Que vamos insistir para que estudem. Que vamos repetir a mesma coisa mil vezes para ter certeza de que eles ouviram.  
    5§ Adolescente não é adulto, e não é mais criança, e a gente se lembra tanto do que eles não são, que se esquece do que eles são. Esse é um desafio, olhar para o que eles são hoje, agora, e não o que eles deixaram de ser, ou o que eles não são ainda. Deixar de ver o que falta e olhar para as potências, as capacidades.
    6§ Difícil é aceitar que eles estão crescendo e que está chegando a hora de deixarmos que voem sozinhos.

* Fundadora da Rede Materna Padecendo no Paraíso.
Estado de Minas, Bem Viver, 21 fev. 2021, p. 6. Adaptado.
É correto afirmar que o título do texto contém uma
Alternativas
Q1772656 Português
Considerando a flexão dos verbos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1726000 Português

Associe a coluna da direita e a da esquerda de acordo com a conjugação do verbo “haver” na terceira pessoa do singular.


CONJUGAÇÃO

(1) Há

(2) Haja

(3) Houve

(4) Haveria


MODO

( ) Presente

( ) Pretérito perfeito

( ) Futuro do pretérito

( ) Presente (subjuntivo)


A sequência correta dessa associação é:

Alternativas
Q1663238 Português
No texto I (l. 41 a 47) foram empregados verbos na 1ª pessoa do plural. Essa utilização pode ser justificada porque
Alternativas
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: EsFCEx Prova: VUNESP - 2020 - EsFCEx - Capelão Católico |
Q1611500 Português

Leia o texto para responder à questão.


A tecnologia contra o vírus


Além de confrontar a humanidade, em nível pessoal e civilizacional, um dos efeitos da pandemia é transportar o futuro de um horizonte longínquo para o aqui e agora. Com o confinamento generalizado, a sociedade está sofrendo um choque de digitalização. Mas enquanto o mundo do trabalho e o do lazer têm tempo para se adaptar a esse futuro tornado prematuramente contemporâneo pela força de um vírus, aqueles que combatem este vírus com tecnologias como inteligência artificial (IA), robótica e big data precisam acelerar dramaticamente seus procedimentos para enfrentar a velocidade da sua disseminação. Afinal, além de permitir a continuidade do trabalho e das relações sociais, essas tecnologias podem fazer a diferença entre a vida e a morte no front de batalha.

Segundo a revista especializada em saúde STAT, a IA está sendo experimentada pelas redes hospitalares para pré- -examinar e instruir possíveis infectados; identificar pacientes de alto risco para que os médicos possam se antecipar proativamente; examinar profissionais de saúde na linha de frente; detectar a covid-19 e diferenciá-la de outras doenças respiratórias; prever quais quadros irão se deteriorar; rastrear leitos e equipamentos; acompanhar os pacientes fora do hospital; detectar a distância altas temperaturas e impedir que pessoas doentes entrem em espaços públicos; e avaliar respostas a tratamentos experimentais.

Além disso, a IA pode acelerar a criação de remédios e vacinas, prever a evolução da epidemia, mensurar o impacto de políticas públicas e aprimorá-las para nos defender contra os surtos futuros que com toda probabilidade virão.

Um rastreamento robusto do vírus é decisivo para frear os primeiros estágios de um surto e será decisivo para as estratégias de transição da quarentena para as atividades normais. O procedimento tradicional de rastrear e notificar os contatos de um infectado é lento, mas pode ser feito instantaneamente através da localização e dos dados dos celulares e de aplicativos para notificação de resultados positivos.

Em tempos excepcionais, os processos regulatórios também precisam avançar em condições excepcionais. Como tudo o mais nesta pandemia, a chave está na agilidade. Assim como os tecnólogos estão acelerando seus processos de criação e produção de novas máquinas, as agências reguladoras, autoridades políticas e sociedade civil precisarão acelerar o processo de deliberação sobre o que é ou não aceitável. Como em todo avanço científico e tecnológico, as soluções virão por sucessivas tentativas e erros. A única atitude inaceitável é não tentar.

(Estadão. Opinião. https://opiniao.estadao.com.br, 20.04.2020. Adaptado)

A pandemia da covid-19 ____________ assustadoramente na rotina das pessoas ao redor do mundo. Nesse novo cenário, inteligência artificial (IA), robótica e big data ____________ a relação do homem com o conhecimento. Se _____________, a IA pode mensurar o impacto de políticas públicas e aprimorá-las para nos defender contra os surtos futuros. Daqui a alguns anos, com os resultados da IA em outras áreas além da saúde, será possível analisar se as pessoas _____________ ou não os mesmos pontos de vista sobre as práticas mediadas pela tecnologia. Caso _____________ mudança, é importante saber como _____________ os novos padrões da medicina.

De acordo com a norma-padrão, as formas verbais que preenchem, respectivamente, as lacunas do enunciado são:

Alternativas
Q1351696 Português
Sobre a interlocução no texto, está correto o que se diz em:
Alternativas
Q1342742 Português
No Texto V, ao receber o jovem, a bibliotecária não se dirige a ele na primeira pessoa do singular (eu), em vez disso, usa a primeira pessoa do plural (nós), que aparece na conjugação dos verbos “Adoramos” e “Temos”. Pode-se concluir que, ao utilizar a primeira pessoa do plural (nós), a bibliotecária tem por objetivo
Alternativas
Q1342732 Português

Analise os itens abaixo de acordo com a leitura e interpretação do Texto II.

I – Em: “Se bem orientado, pode estimular a criatividade, o raciocínio lógico, a colaboração, a capacidade de pesquisa e outras competências valiosas para o mundo contemporâneo.” (linhas 01 a 03), a locução verbal em destaque tem o verbo “pode” como forma nominal e o verbo “estimular” como auxiliar dessa locução.

II – Em: “por que as outras dimensões da vida não lhe provocam o mesmo interesse e fascínio que um aparelho tecnológico?” (linhas 21 e 22), o termo em destaque foi escrito dessa forma, pois a frase é uma interrogativa direta.

III – No fragmento: “Da mesma forma, as crianças usam tecnologias na escola? (...)” (linha 10), o verbo em destaque encontra-se no tempo pretérito perfeito do modo indicativo.

IV – Em: “Os pais precisam evitar usar os dispositivos para tranquilizar a criança (...)” (linhas 29 e 30), o termo em destaque funciona como uma palavra de ligação com ideia de finalidade.

V – No fragmento: “Não só para monitorar, mas porque o relacionamento com os pais, em atividades desfrutadas em comum, pode ser o melhor dos presentes.” (linhas 37 a 39), os verbos em negrito pertencem, respectivamente, à 1ª e à 2ª conjugação.

Estão corretas:

Alternativas
Q1335447 Português

Os item referem-se ao trecho retirado do texto 2.

“No primeiro dia de aula, fui o centro das atenções. Todos queriam saber das novidades da África, inclusive a professora:

- Conte para a gente como foi sua experiência na África, Bia.

Eu falei meio tímida:

- Na verdade, percebi que há várias áfricas. Eu conheci apenas algumas delas. No Egito, vi as pirâmides e a influência árabe. No Quênia, conheci os animais selvagens e as lutas contra os ingleses.”


Sobre o trecho: “- Na verdade, percebi que há várias áfricas. Eu conheci apenas algumas delas. No Egito, vi as pirâmides e a influência árabe. No Quênia, conheci os animais selvagens e as lutas contra os ingleses.”.

Se colocássemos os verbos destacados no plural, conservando o mesmo tempo verbal e fazendo as adaptações necessárias, a frase ficaria assim:

Alternativas
Q1334978 Português

http://kdimagens.com/imagem/medo-de-ser-feliz-952. Acesso 20/08/2015. 

Quanto às marcas linguísticas que evidenciam locutor e interlocutor no texto 7, marque a afirmativa correta. 
Alternativas
Q1334727 Português

Assinale a única alternativa correta em relação à construção discursiva do Texto 1.

Alternativas
Q1297276 Português

TEXTO 3 (referente à questão)

O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios. 
Não gosto das palavras 
fatigadas de informar. 
Dou mais respeito 
às que vivem de barriga no chão 
tipo água pedra sapo. 
Entendo bem o sotaque das águas 
Dou respeito às coisas desimportantes 
e aos seres desimportantes. 
Prezo insetos mais que aviões. 
Prezo a velocidade 
das tartarugas mais que a dos mísseis. 
Tenho em mim um atraso de nascença. 
Eu fui aparelhado 
para gostar de passarinhos. 
Tenho abundância de ser feliz por isso. 
Meu quintal é maior do que o mundo. 
Sou um apanhador de desperdícios; 
Amo os restos 
como as boas moscas. 
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto. 
Porque eu não sou da informática: 
eu sou da invencionática. 
Só uso a palavra para compor meus silêncios.

(Manoel de Barros)

Fonte: letras.com.br

Assinale a opção que apresenta a forma verbal que completa corretamente o período “Quando eu _______ meus silêncios, serei poeta.”
Alternativas
Q1042097 Português

                              O fim do canudinho de plástico

                                              Por Devorah Lev-Tov / Quinta-feira, 5 de Julho de 2018


      Em 2015, um vídeo perturbador de uma tartaruga marinha oliva sofrendo com um canudo plástico preso em sua narina viralizou, mudando a atitude de muitos espectadores quanto ao utensílio plástico tão conveniente para muitos.

      Mas, como pode o canudo plástico, um item insignificante utilizado brevemente antes de ser descartado, causar tanto estrago? Primeiramente, ele consegue chegar facilmente aos oceanos devido a sua leveza. Ao chegar lá, o canudo não se decompõe. Pelo contrário, ele se fragmenta lentamente em pedaços cada vez menores, conhecidos como microplásticos, que são frequentemente confundidos com comida pelos animais marinhos.

      E, em segundo lugar, ele não pode ser reciclado. “Infelizmente, a maioria dos canudos plásticos são leves demais para os separadores manuais de reciclagem, indo parar em aterros sanitários, cursos d’água e, por fim, nos oceanos”, explica Dune Ives, diretor executivo da organização Lonely Whale. A ONG viabilizou uma campanha de marketing de sucesso chamada “Strawless in Seattle” (ou “Sem Canudos em Seattle”) em apoio à iniciativa “Strawless Ocean” (ou “Oceanos Sem Canudos”).

      Nos Estados Unidos, milhões de canudos de plástico são descartados todos os dias. No Reino Unido, estima-se que pelo menos 4,4 bilhões de canudos sejam jogados fora anualmente. Hotéis são alguns dos piores infratores: o Hilton Waikoloa Village, que se tornou o primeiro resort na ilha do Havaí a banir os canudos plásticos no início deste ano, utilizou mais de 800 mil canudos em 2017.

      Mas é claro que os canudos são apenas parte da quantidade monumental de resíduos que vão parar em nossos oceanos. “Nos últimos 10 anos, produzimos mais plástico do que em todo o século passado e 50% do plástico que utilizamos é de uso único e descartado imediatamente”, diz Tessa Hempson, gerente de operações do Oceans Without Borders, uma nova fundação da empresa de safáris de luxo & Beyond. “Um milhão de aves marinhas e 100 mil mamíferos marinhos são mortos anualmente pelo plástico nos oceanos. 44% de todas as espécies de aves marinhas, 22% das baleias e golfinhos, todas as espécies de tartarugas, e uma lista crescente de espécies de peixes já foram documentados com plástico dentro ou em volta de seus corpos”.

      Mas, agora, o próprio canudo plástico começou a finalmente se tornar uma espécie ameaçada, com algumas cidades nos Estados Unidos (Seattle, em Washington; Miami Beach e Fort Myers Beach, na Flórida; e Malibu, Davis e San Luis Obispo, na Califórnia) banindo seu uso, além de outros países que limitam itens de plástico descartável, o que inclui os canudos. Belize, Taiwan e Inglaterra estão entre os mais recentes países a proporem a proibição.

      Mesmo ações individuais podem causar um impacto significativo no meio ambiente e influenciar a indústria: a proibição em uma única rede de hotéis remove milhões de canudos em um único ano. As redes Anantara e AVANI estimam que seus hotéis tenham utilizado 2,49 milhões de canudos na Ásia em 2017, e a AccorHotels estima o uso de 4,2 milhões de canudos nos Estados Unidos e Canadá também no último ano.

      Embora utilizar um canudo não seja a melhor das hipóteses, algumas pessoas ainda os preferem ou até necessitam deles, como aqueles com deficiências ou dentes e gengivas sensíveis. Se quiser usar um canudo, os reutilizáveis de metal ou vidro são a alternativa ideal. A Final Straw, que diz ser o primeiro canudo retrátil reutilizável do mercado, está arrecadando fundos através do Kickstarter.

      “A maioria das pessoas não pensa nas consequências que o simples ato de pegar ou aceitar um canudo plástico tem em suas vidas e nas vidas das futuras gerações” diz David Laris, diretor de criação e chef do Cachet Hospitality Group, que não utiliza canudos de plástico. “A indústria hoteleira tem a obrigação de começar a reduzir a quantidade de resíduos plásticos que gera”.

Adaptado de https://www.nationalgeographicbrasil.com/planeta-ou-plastico/2018/07/ fim-canudinhoplastico-canudo-poluicao-oceano . Acesso em 14 de março de 2019.

No excerto”A maioria das pessoas não pensa nas consequências que o simples ato de pegar ou aceitar um canudo plástico tem em suas vidas”, o verbo sublinhado está no singular porque o autor
Alternativas
Respostas
21: E
22: C
23: C
24: B
25: E
26: C
27: B
28: A
29: D
30: C
31: C
32: A
33: A
34: D
35: B
36: B
37: A
38: B
39: B
40: E