Questões Militares
Sobre funções morfossintáticas da palavra que em português
Foram encontradas 113 questões
"Essa ação inclui regras que levem em consideração a idade (...)". 4° §
Assinale a opção em que o vocábulo destacado possui mesma classificação gramatical do termo sublinhado acima.
Com o avanço da tecnologia, os jogos de apostas online tornaram-se uma forma popular de entretenimento para muitas pessoas em todo o mundo. No entanto, por trás da diversão aparente, existe um perigo real: a dependência. Para compreender melhor os riscos desse mundo de novidades, é preciso explorar os fatores danosos associados a esse vício, com foco especial nas apostas esportivas, cujos impactos já se alastram incontrolavelmente, e demandam medidas de intervenção urgente.
Observe o trecho abaixo.
"Essa ação inclui regras que levem em consideração a idade (...)". 4° §
Assinale a opção em que o vocábulo destacado possui mesma classificação gramatical do termo sublinhado acima.
I. A sustentabilidade implica em ações que visam atender às necessidades presentes sem prejudicar as gerações futuras.
II. O especialista na área de sustentabilidade disse que a agenda é um compromisso internacional para promover a prosperidade global.
III. Para alcançar o desenvolvimento sustentável, é essencial adotar práticas que considerem os aspectos econômico, social e ambiental.
IV. O desenvolvimento sustentável é um conceito amplo, que é aplicado diariamente por organizações e indivíduos em todo o mundo.
O termo grifado pode ser classificado como pronome relativo apenas nas frases
A questão refere-se ao texto II.
Texto II
Pesquisa mostra que 80% dos brasileiros buscam alimentação saudável
A maioria dos brasileiros se esforça para manter uma alimentação saudável, buscando consumir produtos mais frescos e nutricionalmente ricos. O resultado faz parte de levantamento inédito divulgado hoje (23) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Oito em cada dez brasileiros afirmam que se esforçam para ter uma alimentação saudável e 71% dos entrevistados apontam que preferem produtos mais saudáveis, mesmo que tenham que pagar caro por eles. O mesmo percentual (71%) admite estar satisfeito com a própria alimentação. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, alimentos saudáveis ajudam a regular o metabolismo. A pesquisa ouviu 3 mil pessoas com mais de 16 anos em 12 regiões metropolitanas brasileiras, entre setembro e outubro do ano passado. A margem de erro é de 1.8 pontos percentuais. O levantamento também compara os resultados atuais com o último estudo, feito em 2010. Apesar da constatação de que os brasileiros têm buscado se alimentar melhor, a pesquisa verificou algumas contradições. A percepção de “ter comido demais” aumentou nos últimos sete anos, passando de 52% em 2010 para 56% no ano passado. Na hora de escolher entre um alimento mais saudável e outro com melhor sabor, 61% admitiram preferir aqueles mais saborosos – alta de cinco pontos percentuais em relação a 2010. O índice de brasileiros que consideram a comida saudável muito sem gosto também é significativo, de 54% em 2010 e 52% em 2017.
Internet
A pesquisa também revelou a mudança na fonte usada como busca de informações sobre alimentação e saúde. Em 2010, a maior parte dos entrevistados (40%) se informava pela televisão, 19% buscavam a internet e 20% consultavam médicos ou nutricionistas. No ano passado, a internet se tornou a principal fonte de informações, com 40% da participação, a televisão caiu para 24% e médicos e nutricionistas responderam por 18%. Outros fatores levados em conta são o receio da violência nas grandes cidades em saídas para restaurantes e a redução de custos, acentuada pela crise econômica. O número de pessoas que disseram não ter tempo para cozinhar diminuiu de 46% para 38%. “Como a crise se prolongou mais do que estamos acostumados, em termos históricos muitas mudanças foram incorporadas”, avaliou o escritor. Nas gôndolas dos supermercados, a expectativa é que, em dez anos, os consumidores passem a procurar por produtos mais nutritivos e sem conservantes. “Cada vez mais, o consumidor vai buscar informação, e vai começar a exigir mais da indústria para que entregue qualidade e transparência na composição do produto”, disse o presidente do instituto.
Agrotóxicos
Entre os aspectos considerados importantes durante o processo de compra está a redução do uso de agrotóxico, cujo índice subiu de 19% em 2010 para 20% no ano passado. O assunto é tema de votação na Câmara dos Deputados, com o projeto que, na prática, revoga a atual lei de agrotóxicos. Criticado por ambientalistas, com o projeto, o registro dos agrotóxicos serviria apenas para produtos que apresentem risco considerado “inaceitável” para a saúde humana e o meio ambiente.
O gerente do Departamento de Agronegócio da Fiesp, defende que a legislação sobre o uso de agrotóxicos seja modernizada. “Você precisa ter mecanismos mais ágeis para incorporar tecnologias. Se hoje um registro de produtos demora sete ou dez anos para acontecer, isso significa que a gente está abrindo mão de novas tecnologias, que geram menos impactos e estariam disponíveis caso esse processo fosse mais rápido”, disse.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-05/pesquisa-mostra-que-80-dos-brasileiros-buscam-alimentacaosaudavel. Acessado em 20 de nov. de 2023 (adaptado)
“Oito em cada dez brasileiros afirmam que se esforçam para ter uma alimentação saudável (...).”
Considerando que a palavra "que" desempenha diversas funções sintáticas na elaboração de frases, assinale a opção em que o vocábulo “que” não é conjunção.
“Para colaboradores que gostam de ir trabalhar utilizando meios de transporte não-motorizados – como bicicletas, por exemplo –, é interessante desenvolver espaços que facilitem o dia a dia de quem adota a prática”.
Em relação ao termo sublinhado no trecho, assinale a opção correta.
"Estava aberta a todas as áreas da poderosa inquietação que nos move[ ... ]" (1°§)
Assinale a opção em que o vocábulo sublinhado tem a mesma função sintática do termo destacado acima.



No período acima, as ocorrências do QUE se classificam, respectivamente, como
Atenção: Para responder à questão, leia a crônica O importuno, de Carlos Drummond de Andrade, publicada
originalmente em 13/07/1966
1. − Que negócio é esse? Ninguém me atende?
2. A muito custo, atenderam; isto é, confessaram que não podiam atender, por causa do jogo com a Bulgária.
3. − Mas que tenho eu com o jogo com a Bulgária, façam-me o favor? E os senhores por acaso foram escalados para jogar?
4. O chefe da seção aproximou-se, apaziguador:
5. − Desculpe, cavalheiro. Queira voltar na quinta-feira, 14. Quinta-feira não haverá jogo, estaremos mais tranquilos.
6. − Mas prometeram que meu papel ficaria pronto hoje sem falta.
7. − Foi um lapso do funcionário que lhe prometeu tal coisa. Ele não se lembrou da Bulgária. O Brasil lutando com a Bulgária, o senhor quer que o nosso pessoal tenha cabeça fria para informar papéis?
8. − Perdão, o jogo vai ser logo mais, às quinze horas. É meio-dia, e já estão torcendo?
9. − Ah, meu caro senhor, não critique nossos bravos companheiros, que fizeram o sacrifício de vir à repartição trabalhar quando podiam ficar em casa ou na rua, participando da emoção do povo…
10. − Se vieram trabalhar, por que não trabalham?
11. − Porque não podem, ouviu? Porque não podem. O senhor está ficando impertinente. Aliás, disse logo de saída que não tinha nada com o jogo com a Bulgária! O Brasil em guerra − porque é uma verdadeira guerra, como revelam os jornais − nos campos da Europa, e o senhor, indiferente, alienado, perguntando por um vago papel, uma coisinha individual, insignificante, em face dos interesses da pátria!
12. − Muito bem! Muito bem! − funcionários batiam palmas.
13. − Mas, perdão, eu… eu…
14. − Já sei que vai se desculpar. O momento não é para dissensões. O momento é de união nacional, cérebros e corações uníssonos. Vamos, cavalheiro, não perturbe a preparação espiritual dos meus colegas, que estão analisando a Seleção Búlgara e descobrindo meios de frustrar a marcação de Pelé. O senhor acha bem o 4-2-4 ou prefere o 4-3-3?
15. − Bem, eu… eu…
16. − Compreendo que não queira opinar. É muita responsabilidade. Eu aliás não forço opinião de ninguém. Esta algazarra que o senhor está vendo resulta da ampla liberdade de opinião com que se discute a formação do selecionado. Todos querem ajudar, por isso cada um tem sua ideia própria, que não se ajusta com a ideia do outro, mas o resultado é admirável. A unidade pela diversidade. Na hora da batalha, formamos uma frente única.
17. − Está certo, mas será que, voltando na quinta-feira, eu encontro o meu papel pronto mesmo?
18. − Ah, o senhor é terrível, nem numa hora dessas esquece o seu papelzinho! Eu disse quinta-feira? Sim, certamente, pois é dia de folga no campeonato. Mas espere aí, com quatro jogos na quarta-feira, e o gasto de energia que isso determina, como é que eu posso garantir o seu papel para quinta-feira? Quer saber de uma coisa? Seja razoável, meu amigo, procure colaborar. Procure ser bom brasileiro, volte em agosto, na segunda quinzena de agosto é melhor, depois de comemorarmos a conquista do Tri.
19. − E… se não conquistarmos?
20. − Não diga uma besteira dessas! Sai, azar! Vá-se embora, antes que eu perca a cabeça e… 21. Vozes indignadas:
22. − Fora! Fora!
23. O servente sobe na cadeira e comanda o coro:
24. − Bra-sil! Bra-sil! Bra-sil!
25. Estava salva a honra da torcida, e o importuno retirou-se precipitadamente.
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 2014)
• Vamos, cavalheiro, não perturbe a preparação espiritual dos meus colegas, que estão analisando a Seleção Búlgara e descobrindo meios de frustrar a marcação de Pelé. (14º parágrafo)
Os pronomes sublinhados no texto referem-se, respectivamente, a
“As atividades acontecem por meio de aeronaves-laboratório, que, junto com radares, sistemas de aproximação, rádios, equipamentos de auxílio à navegação e luzes de orientação, proporcionam a circulação segura das aeronaves.”

Trem das onze [trecho]
Adoniram Barbosa
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
Disponível em https://www.google.com/search?tremdasonze/barbosaadoniram
Sobre a importância da ciência
Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?
Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.
Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte da população continua mal nutrida.
Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os descontentes, mas não é nada disso.
Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.
A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.
A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.
A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal, devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?
A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?
A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro depende disso.
Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College (EUA).
Assinale a opção que corresponde à função do “que” na frase a seguir.
“Não vão a uma festa que não voltem cansados.”