Questões Militares de Português - Interpretação de Textos

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Q798716 Português
Assinale a opção em que a colocação dos termos na frase encontra-se na ordem direta.
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Q798713 Português
Em que opção a frase está escrita de acordo com a norma padrão?
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Q798666 Português
Assinale a opção em que a colocação dos termos na frase encontra-se na ordem direta.
Alternativas
Q798663 Português
Em que opção a frase está escrita de acordo com a norma padrão?
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Q798656 Português
Em que opção se encontra um exemplo de uso exclusivamente denotativo da linguagem?
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Q798655 Português

Leia a frase abaixo.

Carlos é trabalhador, ao passo que seus irmãos não gostam de trabalhar.

Assinale a opção em que o significado da locução destacada está indicado corretamente.

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Q798654 Português
Que opção apresenta a característica do comportamento humano sugerida pelo dito popular “Se o falar é prata, o silêncio é ouro.”?
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Q798649 Português
"Em apenas uma geração, o estado de exaltação diante do inebriante ganho de tempo e expansão de conhecimento proporcionado pela era digital começa a ser mitigado por quem se sente sufocado ou distraído peias demandas ininterruptas da conectividade. Segundo pesquisa recente, quem envereda pela pantagruélica massa de páginas da internet, dedica, em média, não mais de dez segundos a cada uma que acessa." (Dorrit Harazim)

Assinale a opção que identifica corretamente o tipo de estrutura argumentativa do enunciado abaixo.

"[...]Segundo pesquisa recente, quem envereda pela pantagruélica massa de páginas da internet, dedica, em média, não mais de dez segundos a cada uma que acessa." (Dorrit Harazim)

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Q798533 Português

Leia os quadrinhos.

Imagem associada para resolução da questão

Uma frase condizente com a afirmação do personagem no primeiro quadrinho e redigida conforme a norma-padrão da língua é:

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Q798532 Português

Autobiografia e memória

    Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso, que chamou de Uma autobiografia. É uma narrativa, na primeira pessoa, de sua vida como mulher e cantora, escrita com humor e franqueza incomuns em artistas brasileiros do seu porte.

    Exemplos. Foi presa grávida e salva por Elis Regina de abortar. Teve LPs lançados com faixas riscadas a tesoura pela Censura.

    É um apanhado e tanto, com final feliz. Mas será uma “autobiografia”? Supõe-se que uma autobiografia seja uma biografia escrita pela própria pessoa, não? E será, mas só se ela usar as armas de um biógrafo, entre as quais ouvir um mínimo de 200 fontes de informações. Na verdade, a “autobiografia”, entre nós, é mais uma memória, em que o autor ouve apenas a si mesmo.

    Não há nenhum mal nisto, e eu gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. No livro de Rita, ela fala, por exemplo, de um show na gafieira Som de Cristal, em 1968, com os tropicalistas e astros da velha guarda. Na passagem de som, à tarde, Sérgio e Arnaldo, “intencionalmente, ligaram os instrumentos no volume máximo, quase explodindo os vidros da gafieira”, e o veterano cantor Vicente Celestino “lá presente, teve um piripaque”. Fim.

    Uma biografia contaria o resto da história – que Celestino foi para o Hotel Normandie, a fim de se preparar para o show, e lá teve o infarto que o matou.

(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 26.11.2016. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho está reescrito conforme a norma-padrão da língua, com a expressão em destaque corretamente substituída pelo pronome.
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Q798530 Português

Autobiografia e memória

    Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso, que chamou de Uma autobiografia. É uma narrativa, na primeira pessoa, de sua vida como mulher e cantora, escrita com humor e franqueza incomuns em artistas brasileiros do seu porte.

    Exemplos. Foi presa grávida e salva por Elis Regina de abortar. Teve LPs lançados com faixas riscadas a tesoura pela Censura.

    É um apanhado e tanto, com final feliz. Mas será uma “autobiografia”? Supõe-se que uma autobiografia seja uma biografia escrita pela própria pessoa, não? E será, mas só se ela usar as armas de um biógrafo, entre as quais ouvir um mínimo de 200 fontes de informações. Na verdade, a “autobiografia”, entre nós, é mais uma memória, em que o autor ouve apenas a si mesmo.

    Não há nenhum mal nisto, e eu gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. No livro de Rita, ela fala, por exemplo, de um show na gafieira Som de Cristal, em 1968, com os tropicalistas e astros da velha guarda. Na passagem de som, à tarde, Sérgio e Arnaldo, “intencionalmente, ligaram os instrumentos no volume máximo, quase explodindo os vidros da gafieira”, e o veterano cantor Vicente Celestino “lá presente, teve um piripaque”. Fim.

    Uma biografia contaria o resto da história – que Celestino foi para o Hotel Normandie, a fim de se preparar para o show, e lá teve o infarto que o matou.

(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 26.11.2016. Adaptado)

Segundo o autor, a redação de uma biografia
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Q798529 Português

Autobiografia e memória

    Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso, que chamou de Uma autobiografia. É uma narrativa, na primeira pessoa, de sua vida como mulher e cantora, escrita com humor e franqueza incomuns em artistas brasileiros do seu porte.

    Exemplos. Foi presa grávida e salva por Elis Regina de abortar. Teve LPs lançados com faixas riscadas a tesoura pela Censura.

    É um apanhado e tanto, com final feliz. Mas será uma “autobiografia”? Supõe-se que uma autobiografia seja uma biografia escrita pela própria pessoa, não? E será, mas só se ela usar as armas de um biógrafo, entre as quais ouvir um mínimo de 200 fontes de informações. Na verdade, a “autobiografia”, entre nós, é mais uma memória, em que o autor ouve apenas a si mesmo.

    Não há nenhum mal nisto, e eu gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. No livro de Rita, ela fala, por exemplo, de um show na gafieira Som de Cristal, em 1968, com os tropicalistas e astros da velha guarda. Na passagem de som, à tarde, Sérgio e Arnaldo, “intencionalmente, ligaram os instrumentos no volume máximo, quase explodindo os vidros da gafieira”, e o veterano cantor Vicente Celestino “lá presente, teve um piripaque”. Fim.

    Uma biografia contaria o resto da história – que Celestino foi para o Hotel Normandie, a fim de se preparar para o show, e lá teve o infarto que o matou.

(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 26.11.2016. Adaptado)

O relato de Rita Lee é considerado pelo autor como
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Q798528 Português

Autobiografia e memória

    Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso, que chamou de Uma autobiografia. É uma narrativa, na primeira pessoa, de sua vida como mulher e cantora, escrita com humor e franqueza incomuns em artistas brasileiros do seu porte.

    Exemplos. Foi presa grávida e salva por Elis Regina de abortar. Teve LPs lançados com faixas riscadas a tesoura pela Censura.

    É um apanhado e tanto, com final feliz. Mas será uma “autobiografia”? Supõe-se que uma autobiografia seja uma biografia escrita pela própria pessoa, não? E será, mas só se ela usar as armas de um biógrafo, entre as quais ouvir um mínimo de 200 fontes de informações. Na verdade, a “autobiografia”, entre nós, é mais uma memória, em que o autor ouve apenas a si mesmo.

    Não há nenhum mal nisto, e eu gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. No livro de Rita, ela fala, por exemplo, de um show na gafieira Som de Cristal, em 1968, com os tropicalistas e astros da velha guarda. Na passagem de som, à tarde, Sérgio e Arnaldo, “intencionalmente, ligaram os instrumentos no volume máximo, quase explodindo os vidros da gafieira”, e o veterano cantor Vicente Celestino “lá presente, teve um piripaque”. Fim.

    Uma biografia contaria o resto da história – que Celestino foi para o Hotel Normandie, a fim de se preparar para o show, e lá teve o infarto que o matou.

(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 26.11.2016. Adaptado)

A partir da leitura do texto, conclui-se que, para o autor,
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Q798525 Português

3 maneiras de melhorar

sua memória comprovadas pela ciência

    Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que separamos, baseadas na ciência, para recuperar o controle sobre sua memória.

    Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Você já deve ter passado por este problema: acabou de ser apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as costas, já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é extremamente embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamente. A dica é associar o nome a algum objeto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a Giovana e ela estava próxima a uma janela, pense nela como a Giovana da Janela.

    Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver ou participar de apresentações, você deve ter sentido isto: é muito claro quando alguém apenas decorou o que devia falar. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro para que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de compreensão. Então, ao pensar em falas e apresentações, tente entender o conceito todo ao redor do que você está falando. Pesquisas mostram que apenas a repetição automá- tica pode até impedir que você entenda o que está expondo.

    Terceiro, rabisque! Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos” informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade de nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam 29% a mais os nomes ditos.

(Luciana Galastri. Revista Galileu, 03.02.2015. http://revistagalileu.globo.com. Adaptado)

As aspas em – Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos” informações não visuais... (4º parágrafo) – sinalizam que o vocábulo ingerimos está empregado com sentido
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Q798523 Português

3 maneiras de melhorar

sua memória comprovadas pela ciência

    Está se sentindo esquecido? Vale testar as dicas que separamos, baseadas na ciência, para recuperar o controle sobre sua memória.

    Primeiro, associe suas memórias com objetos físicos. Você já deve ter passado por este problema: acabou de ser apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as costas, já esqueceu como ela se chama. Acontece – mas é extremamente embaraçoso precisar perguntar o nome dela novamente. A dica é associar o nome a algum objeto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a Giovana e ela estava próxima a uma janela, pense nela como a Giovana da Janela.

    Segundo, não memorize apenas por repetição. Ao ver ou participar de apresentações, você deve ter sentido isto: é muito claro quando alguém apenas decorou o que devia falar. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro para que a pessoa se perca. Memorizar algo de fato depende de compreensão. Então, ao pensar em falas e apresentações, tente entender o conceito todo ao redor do que você está falando. Pesquisas mostram que apenas a repetição automá- tica pode até impedir que você entenda o que está expondo.

    Terceiro, rabisque! Estudos indicam que rabiscar enquanto “ingerimos” informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade de nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam 29% a mais os nomes ditos.

(Luciana Galastri. Revista Galileu, 03.02.2015. http://revistagalileu.globo.com. Adaptado)

Uma afirmação condizente com as informações do texto é:
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Q798522 Português

“Efeito Google” muda uso da memória humana

    Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança? E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais comum: o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez de guardá-los na cabeça.

    Na internet, basta um clique para vasculhar um sem- -número de informações. Segundo Adrian F. Ward, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente. “É como quando consultamos o telefone de uma loja: após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da Unifesp.

    É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de segurança digital Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta. Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a informação logo após utilizá-la para responder à pergunta – o que gerou a expressão “amnésia digital”.

    Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia significa esquecer-se de algo; na ‘amnésia digital’, a pessoa não chega nem a aprender e, portanto, não consegue esquecer algo que escolheu nem lembrar.”

(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016. Adaptado)

Observa-se uma relação de consequência e causa, nessa ordem, entre os seguintes trechos do texto, separados entre si pela barra:
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Q798520 Português

“Efeito Google” muda uso da memória humana

    Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança? E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais comum: o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez de guardá-los na cabeça.

    Na internet, basta um clique para vasculhar um sem- -número de informações. Segundo Adrian F. Ward, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente. “É como quando consultamos o telefone de uma loja: após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da Unifesp.

    É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de segurança digital Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta. Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a informação logo após utilizá-la para responder à pergunta – o que gerou a expressão “amnésia digital”.

    Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia significa esquecer-se de algo; na ‘amnésia digital’, a pessoa não chega nem a aprender e, portanto, não consegue esquecer algo que escolheu nem lembrar.”

(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016. Adaptado)

Para Bertolucci, o conceito “amnésia digital” é incorreto porque
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Q798519 Português

“Efeito Google” muda uso da memória humana

    Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança? E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais comum: o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez de guardá-los na cabeça.

    Na internet, basta um clique para vasculhar um sem- -número de informações. Segundo Adrian F. Ward, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente. “É como quando consultamos o telefone de uma loja: após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da Unifesp.

    É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de segurança digital Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta. Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a informação logo após utilizá-la para responder à pergunta – o que gerou a expressão “amnésia digital”.

    Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia significa esquecer-se de algo; na ‘amnésia digital’, a pessoa não chega nem a aprender e, portanto, não consegue esquecer algo que escolheu nem lembrar.”

(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016. Adaptado)

A pesquisa da Kaspersky revelou que
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Q798517 Português

“Efeito Google” muda uso da memória humana

    Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança? E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à primeira pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais comum: o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez de guardá-los na cabeça.

    Na internet, basta um clique para vasculhar um sem- -número de informações. Segundo Adrian F. Ward, da Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso rápido e a quantidade de textos fazem com que o cérebro humano não considere útil gravar esses dados, uma vez que é fácil encontrá-los de novo rapidamente. “É como quando consultamos o telefone de uma loja: após discar e fazer a ligação, não precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da Unifesp.

    É o que mostra também uma pesquisa recente conduzida pela empresa de segurança digital Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos, mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta. Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram esquecer a informação logo após utilizá-la para responder à pergunta – o que gerou a expressão “amnésia digital”.

    Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto. “Amnésia significa esquecer-se de algo; na ‘amnésia digital’, a pessoa não chega nem a aprender e, portanto, não consegue esquecer algo que escolheu nem lembrar.”

(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016. Adaptado)

De acordo com o texto, “efeito Google” ou “amnésia digital” refere-se
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Q798287 Português
"Em apenas uma geração, o estado de exaltação diante do inebriante ganho de tempo e expansão de conhecimento proporcionado pela era digital começa a ser mitigado por quem se sente sufocado ou distraído pelas demandas ininterruptas da conectividade. Segundo pesquisa recente, quem envereda pela pantagruélica massa de páginas da internet, dedica, em média, não mais de dez segundos a cada uma que acessa.” (Dorrit Harazim) 

Assinale a opção que indica corretamente o sentido da palavra destacada no trecho;

"[...]o estado de exaltação diante do inebriante ganho de tempo e expansão de conhecimento proporcionado pela era digital começa a ser mitiqado[...].”

Alternativas
Respostas
3941: C
3942: C
3943: C
3944: C
3945: E
3946: E
3947: B
3948: E
3949: D
3950: E
3951: C
3952: A
3953: B
3954: B
3955: C
3956: E
3957: C
3958: A
3959: C
3960: A