Questões Militares de Português - Interpretação de Textos

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Q1608782 Português
Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes, para responder à questão.

    Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
    Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal com a mão.
    Para aí, mototáxi.
    Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
    Oxe, e é mulher, é?
    Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse que pois é de novo.
    Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar nunca. O sol rachando.
    Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa.  
    Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais, só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
    Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando peguei a moto pela primeira vez.  

(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)
De acordo com as informações do texto, a narradora
Alternativas
Q1373660 Português
Tendo em vista os três textos, conclui-se que:
Alternativas
Q1373659 Português
"Há muitos anos, no tempo da escravidão, trabalhava em uma grande fazenda no Rio Grande do Sul um negrinho miúdo e fraquinho, mas muito habilidoso" (texto III, linhas 1 e 2). Observe a passagem acima destacada e assinale a alternativa em que a palavra/expressão sublinhada do texto III apresenta a mesma circunstância.
Alternativas
Q1373658 Português
Em relação à linguagem, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1373657 Português
Há elementos no texto que são responsáveis pela coesão (união entre as partes do texto). A partir dessa informação, assinale a opção em que o termo destacado retoma a palavra entre parênteses.
Alternativas
Q1373655 Português
Assinale a alternativa correta em relação à estrutura dos textos I, II e III.
Alternativas
Q1373654 Português
No que diz respeito ao foco narrativo do texto III, pode-se dizer que:
Alternativas
Q1373653 Português
O texto III inicia-se da seguinte forma: “ Há muitos anos...” . Analisando atentamente esse fragmento textual, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1373652 Português
Considerando a leitura realizada do texto III, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1373651 Português
Nos textos II e III, no que diz respeito ao espaço geográfico, ou seja, ao local onde se passa a narrativa, pode-se dizer que:
Alternativas
Q1373650 Português
Marque a alternativa em que os fatos narrados seguem a ordem cronológica (sequência temporal) presente no texto III.
Alternativas
Q1373649 Português
No que diz respeito ao texto III, pode-se dizer que:
Alternativas
Q1373648 Português
Tendo em vista os textos I e II, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1373016 Português

TEXTO 3

Canção da América

Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves

Dentro do coração

Assim falava a canção que na América ouvi

Mas quem cantava chorou

Ao ver seu amigo partir


Mas quem ficou, no pensamento voou

Com seu canto que o outro lembrou

E quem voou, no pensamento ficou

Com a lembrança que o outro cantou


Amigo é coisa para se guardar

No lado esquerdo do peito

Mesmo que o tempo e a distância digam “não”

Mesmo esquecendo a canção

O que importa é ouvir

A voz que vem do coração


Pois seja o que vier, venha o que vier

Qualquer dia, amigo, eu volto

A te encontrar

Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar


(NASCIMENTO, Milton. Unencounter (Canção da América). Álbum: Journey to Dawn. Produção: Jim Price. Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento. Letra: Fernando Brant. EUA: A&M Records. 1979.)

Na segunda estrofe do texto 3, há, também, a presença de um canto:


“Mas quem ficou, no pensamento voou

Com seu canto que o outro lembrou

E quem voou, no pensamento ficou

Com a lembrança que o outro cantou”


A função desse canto é

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Q1373015 Português

TEXTO 3

Canção da América

Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves

Dentro do coração

Assim falava a canção que na América ouvi

Mas quem cantava chorou

Ao ver seu amigo partir


Mas quem ficou, no pensamento voou

Com seu canto que o outro lembrou

E quem voou, no pensamento ficou

Com a lembrança que o outro cantou


Amigo é coisa para se guardar

No lado esquerdo do peito

Mesmo que o tempo e a distância digam “não”

Mesmo esquecendo a canção

O que importa é ouvir

A voz que vem do coração


Pois seja o que vier, venha o que vier

Qualquer dia, amigo, eu volto

A te encontrar

Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar


(NASCIMENTO, Milton. Unencounter (Canção da América). Álbum: Journey to Dawn. Produção: Jim Price. Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento. Letra: Fernando Brant. EUA: A&M Records. 1979.)

Leia este trecho da canção:


Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves

Dentro do coração”


Os versos indicam que amigo

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Q1373014 Português

TEXTO 3

Canção da América

Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves

Dentro do coração

Assim falava a canção que na América ouvi

Mas quem cantava chorou

Ao ver seu amigo partir


Mas quem ficou, no pensamento voou

Com seu canto que o outro lembrou

E quem voou, no pensamento ficou

Com a lembrança que o outro cantou


Amigo é coisa para se guardar

No lado esquerdo do peito

Mesmo que o tempo e a distância digam “não”

Mesmo esquecendo a canção

O que importa é ouvir

A voz que vem do coração


Pois seja o que vier, venha o que vier

Qualquer dia, amigo, eu volto

A te encontrar

Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar


(NASCIMENTO, Milton. Unencounter (Canção da América). Álbum: Journey to Dawn. Produção: Jim Price. Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento. Letra: Fernando Brant. EUA: A&M Records. 1979.)

Na última estrofe da Canção da América, o sentimento expresso em relação ao amigo é
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Q1373013 Português

TEXTO 3

Canção da América

Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves

Dentro do coração

Assim falava a canção que na América ouvi

Mas quem cantava chorou

Ao ver seu amigo partir


Mas quem ficou, no pensamento voou

Com seu canto que o outro lembrou

E quem voou, no pensamento ficou

Com a lembrança que o outro cantou


Amigo é coisa para se guardar

No lado esquerdo do peito

Mesmo que o tempo e a distância digam “não”

Mesmo esquecendo a canção

O que importa é ouvir

A voz que vem do coração


Pois seja o que vier, venha o que vier

Qualquer dia, amigo, eu volto

A te encontrar

Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar


(NASCIMENTO, Milton. Unencounter (Canção da América). Álbum: Journey to Dawn. Produção: Jim Price. Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento. Letra: Fernando Brant. EUA: A&M Records. 1979.)

Assinale o fato que motivou a atitude expressa em “Mas quem cantava chorou” (verso 5, do texto 3 - “Canção da América”).
Alternativas
Q1373012 Português

TEXTO 3

Canção da América

Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves

Dentro do coração

Assim falava a canção que na América ouvi

Mas quem cantava chorou

Ao ver seu amigo partir


Mas quem ficou, no pensamento voou

Com seu canto que o outro lembrou

E quem voou, no pensamento ficou

Com a lembrança que o outro cantou


Amigo é coisa para se guardar

No lado esquerdo do peito

Mesmo que o tempo e a distância digam “não”

Mesmo esquecendo a canção

O que importa é ouvir

A voz que vem do coração


Pois seja o que vier, venha o que vier

Qualquer dia, amigo, eu volto

A te encontrar

Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar


(NASCIMENTO, Milton. Unencounter (Canção da América). Álbum: Journey to Dawn. Produção: Jim Price. Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento. Letra: Fernando Brant. EUA: A&M Records. 1979.)

Observe os trechos a seguir:

“Dei-me conta, com uma intensidade incomum, da coisa rara que é a amizade.” (linhas 1 a 2, do texto 1 - “A amizade”)

“Amigo é coisa para se guardar” (verso 1, do texto 3 - “Canção da América”)


De acordo com o contexto apresentado nos textos 1 e 3, as expressões destacadas significam, respectivamente:

Alternativas
Q1373011 Português
A partir da reflexão sobre a amizade, na história em quadrinhos (“Cascão & Cebolinha em AMIZADE”), conclui-se que
Alternativas
Q1373010 Português
Observando-se a sequência dos quadrinhos 6, 7 e 8, pode-se perceber que a tristeza de Cebolinha e de Cascão ocorre porque
Alternativas
Respostas
1581: B
1582: B
1583: D
1584: D
1585: C
1586: A
1587: D
1588: C
1589: C
1590: A
1591: C
1592: D
1593: C
1594: C
1595: A
1596: E
1597: D
1598: B
1599: C
1600: E